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Tropeçando pela porta da frente de Ari com o braço dele em volta de seus ombros, você está muito orgulhosa de poder ajudá-lo cuidadosamente a entrar sem que nenhum de vocês caia ou quebre os próprios tornozelos em seus saltos pretos. Claro que houve uma pancada acidental de sua cabeça tirando-o do banco do passageiro e a batida de seu joelho contra a porta, mas ele sobreviveria.
"Tudo bem garotão, de volta para sua humilde morada", você suspira encostando seu namorado adoravelmente bêbado contra a parede enquanto trancava a porta atrás de você. Com o rosto manchado de vermelho e um sorriso tonto nos lábios rosados, você estava feliz por ele não ser um bêbado desleixado que não conseguia segurar sua bebida. Ou um zangado com isso.
"Você está bem?"
"Mhm", ele balança a cabeça, tirando a jaqueta e tentando colocá-la no gancho várias vezes antes de desistir e deixá-la cair no chão.
“Você precisa de água? Quer deitar?”
Ele está quieto, apenas piscando lentamente para você e fazendo você se preocupar um pouco antes de sorrir novamente. Agarrando suas mãos para trazê-las para seus lábios quentes enquanto ele se aproxima. “Obrigado por vir. Os meninos amavam você.”
“Claro, eu também gostei.”
Você honestamente não sabia o que esperar quando Ari o convidou para a festa de aniversário de seu amigo. Antes desta noite, nenhum de vocês conheceu os amigos do outro; só ouvi sobre eles através de histórias e ouvindo o telefonema ocasional. Eles eram um bando barulhento? Ou uma festa para eles era uma pequena reunião de pessoas com um pouco de vinho em um ambiente principalmente sereno? Embora não fosse exatamente como conhecer sua família, ainda era importante e você esperava que eles gostassem de você.
“Você se diverte?”, você pergunta, mesmo já tendo uma boa ideia da resposta dele.
“Tão demais!”, ele sorri, aparentemente imperturbável quando sua cabeça bate na parede atrás dele. Seus olhos se fecham enquanto ele relembra. "Não saio assim desde... o último ano do baile." Tirando as botas, ele está prestes a entrar em mais detalhes quando a visão de você dobrando a perna começando a remover os calcanhares o faz suspirar dramaticamente e assustá-lo.
"O que?!"
"Não." Antes que você possa questioná-lo, ele está caindo no chão – quase caindo com a queda repentina – empurrando sua mão para longe e se atrapalhando com a corda enquanto tenta livrá-la de cima do seu tornozelo.
"Ari," você ri baixinho olhando para ele, "querida, está tudo bem, eu entendi."
"Eu faço", os soluços. “Você fica confortável.”
Assim que o sapato cai no chão, você sente os lábios dele bicando seu joelho e o toque leve como uma pena deslizando pela panturrilha enquanto gentilmente coloca sua perna recém-raspada para baixo para passar para a próxima. Sua mão encontra a parte de trás de seu pescoço enquanto ele trabalha, unhas dançando ao longo dos pequenos espinhos de cabelo em sua base antes de avançar em direção a seus fios mais longos e arranhar seu couro cabeludo para aparecer novamente nas pontas enroladas.
