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Jake está beijando você. Seus lábios estão rachados e de alguma forma, ele tem um gosto diferente de Marc ou Steven. Ele tem gosto de canela, tempero e outra coisa que você não consegue identificar, mas é tão Jake. Tão inteiramente Jake.
Suas mãos estão em seus quadris, dedos apertados, unhas deixando pequenas marcas em forma de meia-lua como as que Marc usa em seu peito. Você sabe que terá hematomas no lugar deles quando acordar de manhã e se examinar no espelho do banheiro, você sabe que Steven vai se preocupar e Marc vai aceitar as marcas de Jake como um desafio.
Ele é tão seguro no jeito que beija, tão confiante no jeito que deixa as mãos deslizarem pelo seu corpo até ter sua cintura presa entre as mãos. Seu aperto não é mais forte, não realmente, mas você se sente mais seguro dessa maneira e Jake tem mais controle sobre a maneira como você se move contra ele. Ele se deita, suas costas encostadas no colchão e os lábios nunca deixando os seus enquanto você se acomoda contra seu peito e fica ainda mais perdida nele.
É perfeito. Tudo está indo bem enquanto ele acaricia sua camisa, silenciosamente pedindo para você tirá-la e você odeia ter que quebrar o beijo, mas você o faz. Você joga a roupa amarrotada atrás de você, cedendo ao clichê de não se importar onde ela cai, você só quer que a maldita coisa vá embora. Jake se senta apenas o suficiente para arrancar o dele também, e a sensação de seu peito nu contra o seu envia um arrepio na espinha. É o contato exato que você precisa, pele com pele com um dos homens que você ama.
Mas não é suficiente.
Você precisa de mais.
Você beija por mais um tempo, deixando sua cabeça ficar nublada em um torpor cheio de luxúria que apenas seus meninos são capazes de induzir. Jake está quase ofegante, suas mãos frenéticas enquanto ele continua apenas a tocar em você e deixa seus dedos roçarem qualquer centímetro de pele que ele possa alcançar. Seu peito está arfando e suas coxas se apertariam se o corpo dele não estivesse entre elas e, novamente, tudo está indo bem. Simplesmente perfeito. Jake rola você para que você fique presa embaixo dele e...
Ele para. Ele simplesmente para.
"O que há de errado?" você respira, pegando o cinto dele, determinado a continuar de onde ele aparentemente parou e ele deixa você porque porra, ele quer isso. Ele quer isso, ele quer você, mais do que tudo e se a protuberância em seu jeans não é suficiente para provar isso, então seu coração batendo contra o peito deveria ser.
"Nada", ele murmura, balançando a cabeça como se a ação física realmente funcionasse para limpar sua mente. "Apenas continue."
Ele espera que você continue, que seu “empurrão” coxo combinado com o calor entre suas pernas seja suficiente para fazer você largar sua pergunta e seguir em frente.
Jake sabe que é inútil. Ele perdeu a confiança e você percebe, é claro que você percebe.
"Diga-me o que há de errado", você cutuca, deixando suas mãos ainda contra a parte inferior do estômago, o botão da calça jeans aberto e o zíper até a metade. “Você não quer fazer isso?”
