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A luz suave penetrou pelas cortinas finas e caiu suavemente em seu rosto, fazendo com que você se mexesse durante o sono para bloquear a indicação brilhante da manhã. Você desviou o rosto dos raios de luz que saturavam seu quarto e respirou fundo. Suas mãos se estenderam habitualmente para agarrar o braço do homem ao seu lado, que havia acordado há algum tempo.
Era assim que a maioria das manhãs começava em seu chalé pitoresco que você dividia com seu cônjuge, Remo Lupin. Ele se levantava com o sol e lia silenciosamente ao seu lado até que você finalmente começasse a se mexer. Então, vocês dois se preparavam para o dia, tomavam café da manhã juntos e partiam para seus respectivos trabalhos.
Esta manhã foi diferente, no entanto. Era sábado, o que significava que você não tinha planos urgentes para a manhã e dormiu um pouco mais do que o normal. Vocês dois tinham passado a noite anterior com seus amigos comemorando a mais nova adição à pequena família dos Potters e você não tinha ideia de como Remus ainda conseguiu acordar cedo.
Sentindo que você estava acordando, Remus colocou seu livro esfarrapado na mesa de cabeceira e voltou sua atenção para você. Seus dedos finos roçaram sua bochecha quente, e ele afastou seu cabelo de suas feições relaxadas. Ele cantarolou apreciativamente para a imagem serena diante dele e levemente deu um beijo em seu couro cabeludo.
Seus olhos se abriram com a sensação e você olhou ao redor da sala, ajustando sua visão ao brilho recém-descoberto. Você apertou o braço de Remus e puxou-se para mais perto, pressionando seu rosto na manga de sua camisa de algodão fina. Ainda não pronta para enfrentar o dia, você resmungou com desdém e fechou os olhos com força.
Remus sorriu e virou um pouco de lado para puxar você para mais perto dele. As pernas dele se enroscaram entre as suas e a palma da mão dele pressionou cautelosamente contra as suas costas, tentando fechar o espaço já pequeno entre seus corpos. Assim que vocês dois se acomodaram, Remus quebrou o silêncio da madrugada.
“Bom dia, garota.” Sua voz estava pesada pelo desuso e suas palavras encheram o ar com uma sensação de tranquilidade.
"Como você dormiu? Você ainda está cansado da reunião de ontem? Eu me pergunto se Sirius vai acordar antes do meio-dia. O jeito despreocupado e brincalhão de Remus fez pouco para tirá-lo de seu sono.
“Não é hora de acordar. Volte a dormir, Rem." Sua fala ficou arrastada e você esfregou o rosto contra a camisa dele, tentando proteger os olhos da luz.
Remus riu e balançou a cabeça de brincadeira com suas ações. Ele estava acordado há quase uma hora e precisava desesperadamente de cafeína. Secretamente, ele adorava começar seus dias com uma xícara de café assim que abria os olhos, mas preferia a sensação de acordar e tomar café com você do que sozinho. Ele não se importava com a espera se isso significasse que ele poderia passar todas as manhãs envolto no sentimento de felicidade doméstica.
Depois de deitar juntos por mais um momento, você ouviu sons de fome vindos de Remus. Seu estômago logo ecoou os ruídos e seus olhos se abriram para olhar para o garoto ao seu lado. O cabelo de Remus estava bagunçado e saindo em direções diferentes e você sabia que provavelmente usava o mesmo visual.
"Vamos s/n, vamos tomar café da manhã"
Você balançou a cabeça e apertou o braço dele. "Ainda não. Vamos ficar na cama por mais cinco minutos.”
Remus nunca poderia negar nada a você, especialmente um pedido tão simples. Verdade seja dita, ele também não estava pronto para deixar a bolha de paz que se formou em torno de suas figuras em repouso.
