Uma Visita Tensa

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Nota da autora: Capítulo será relativamente tranquilo, preparando para a ação dos últimos. Pretendo escrever os capítulos de forma mais dinâmica. E sim, vão ter momentos fofos também, porque de amarga e dramática já basta a vida. 🥰❤

Ah, esqueci de dize no capítulo passado, eu acabei criando um sobrenome para o Jake: Stein. Como o Nathan Donfort rejeitou à mãe de Jake durante a gestação, ele recebeu apenas o sobrenome materno.

Uma boa leitura!

Até as notas finais.

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   Jessy abre a porta para Alan, que cumprimenta a ruiva, de forma sarcástica.

   - Como vai Sra. Anderson? Espero que não se importe de ter sido bloqueada nos meus perfis. Mas a senhora sabe como é, nenhuma pessoa aguentaria calado após ter recebido tantas ofensas.

   - Eu não me importo, pois não pretendo mais falar com você. E eu estava defendendo a minha amiga. – Jessy se pronuncia, injuriada.

   Alan dá de ombros e olha em direção à S/N.

   - Quando vi que seu apartamento estava vazio, tive certeza de que estaria com os seus melhores amigos. Você fez bem, S/N, não é bom mesmo que fique sozinha.

   S/N pensa por um momento em responder que não precisa da opinião dele, mas prefere ser mais diplomática, respirando fundo para se controlar.

   - O que te trouxe aqui, Alan? Alguma novidade? Conseguiram prender o agressor do Richy?

   - O agressor ainda não foi localizado, porém, alguns dos meus homens continuam na floresta.

   - Espero que eles o encontrem! - S/N diz, esperançosa.

   - S/N, devido à urgência da situação, não conseguimos conversar mais pelo telefone... – Alan movimenta-se, incomodado. - Tenho algumas dúvidas para esclarecer. Será que eu poderia me sentar? – ele dirige o olhar à Jessy.

   - Tudo bem! Fique à vontade. – a ruiva fala, a contragosto, apontando o sofá.

   O chefe de polícia fita Jessy e diz, um tanto constrangido.

   - Devo falar com a S/N em particular, por favor.

   Quando Jessy abre a boca para responder bastante irritada, S/N adianta-se e fala.

   -Ora, Jessy é a dona da casa! Se a sua visita não é para colher o meu depoimento, é grosseiro exigir que que ela não participe da conversa. Além disso, você sabe muito bem que não guardamos segredos uma da outra. Fique amiga, por favor!

   - Er...certo. – Alan diz, sem graça.

   Após o clima ruim, os três sentam-se no sofá. Alan fita S/N e começa a falar.

   - Realmente não vim colher o seu depoimento, S/N. Vamos dizer que se trata de uma visita informal. - o chefe de polícia remexe-se no sofá. - Em primeiro lugar, gostaria de expressar a minha solidariedade e indignação pelo ocorrido ao Sr. Rogers! Sei que gosta bastante dele. Acabei de receber a notícia de que ele está passando por uma cirurgia

   - Tenho certeza de que ele vai sair dessa. – S/N comenta, com uma pontada de tristeza. – Mas enquanto este assassino estiver solto, não estaremos seguros. Sem contar que a Lilly continua desaparecida. O que a Polícia está fazendo nesse sentido? Precisamos de respostas claras. – ela encara seriamente Alan.

   - Nossas investigações estão avançando. Fiquem tranquilas! Logo este criminoso será preso.

   - Eu quero uma resposta mais objetiva, Alan. – S/N insiste. – Nas últimas vezes em que nos falamos, você veio com insinuações bem levianas. Isso não ajuda em nada na resolução do caso.

O Retorno do Homem Sem RostoOnde histórias criam vida. Descubra agora