Nas Mãos Do Badboy - 1º da série Nas Mãos Do Amor {COMPLETA 🔞 - BULLY ROMANCE}

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Emma

Lucas age naturalmente conversando com meus pais enquanto eu não tô sabendo onde enfiar a minha cara, até parece que eu quem sou a visita.

Alguém que ainda não descobri e nem quero, por tamanha vergonha, foi até o celeiro depois que pegamos no sono, eu tô rezando que tenha sido depois mesmo, que não tenha visto nada e voltou depois, e nos enrolou com um cobertor quentinho.

E eu realmente não tenho nenhuma pista, eles não entregam nada. Meus irmãos já estão nos Jones ajudando, mamãe disse que iríamos assim que terminássemos de tomar café, mas eu já tinha descartado eles, então quem nos pegou no celeiro está aqui entre nós.

— Não é, bebê?

— O quê? — pergunto assustada.

Os três me olham e começam a rir, Lucas claramente é se divertindo do meu sofrimento.

— Que será uma boa coisa se o Luquinhas trazer o irmãozinho dele na próxima? — mamãe explica.

Olho pra Lucas.

Ele voltaria aqui?

Pra ser sincera achei que acordaria e ele já teria se mandado, mas não, acordamos agarrados.

— Tommy vai amar, principalmente no verão. Vocês dois. Quer dizer, se você gostar de nadar.

Lucas gostava de nadar?

Quanto mais eu não sabia dele?

E aqui estou bancando a garota apaixonada.

Sou uma idiota mesmo.

Parece que cada segundo que roda, eu me afundo mais e tô tão, tão, tão Emma Parker.

— Gosto — ele responde me olhando, eu tenho a sensação que Lucas sabe o que se passa na minha mente ou ao menos se passa algo parecido em sua cabeça.

Papai bate na mesa.

— Ótimo. Tá decidido, vocês vem para o verão — fica de pé ao terminar — Terminem logo, meninas bonitas, ou vão pensar que estamos correndo do serviço. Lucas, venha comigo. Vamos alimentar a Arco-íris.

Lucas prontamente fica de pé.

— Espere — eles param quando mamãe fala — Falta tanto ainda, e o Natal?

Lucas e eu nós encaramos e olhamos pra ela.

— Melhor não fazer muitos planos, mãe.

Ela faz uma carinha triste.

— Tem razão, Natal é com a família, não que eu já não te considere, menino — sorrir amável pra ele.

Coça a cabeça, claramente envergonhado. Ainda era estranho ver ele assim.

— Quem sabe — Lucas diz sem jeito e isso me pega de tal maneira que não sei nem como reagir. Não foi ele quem disse que quando a viagem acabar tá tudo encerrado? — Vamos, Jonah — chama papai e se manda na frente.

Mamãe suspira quando papai segue o rumo.

— Eu já disse que amo esse menino? — suspira.

Levo o prato pra pia, só tinha duas fatias de bacon e enfio na boca.

— Só um milhão de vezes.

Ela me dá um tapinha no braço.

— Mãe!

— Já disse pra não falar de boca cheia.

Até parece que eu já não vi ela fazendo várias vezes.