Nas Mãos Do Badboy - 1º da série Nas Mãos Do Amor {COMPLETA 🔞 - BULLY ROMANCE}

44

Emma
Dias depois

Um flashback passa por minha cabeça quando Nessa e eu estamos mais uma vez na escadaria da biblioteca, esperando pelos resultados, tomando uísque e comendo rosquinhas, que dessa vez, ela quem providenciou.

Em algumas horas descobriríamos as nossas notas e eu estaria pegando a estrada, em uma semana seria o Natal.
Provavelmente o Natal mais triste de minha vida. Na teoria é muito fácil, não me permitir entristecer, na prática, as coisas ficavam horrendas.

— Você poderia vir para o Ano Novo e passarmos juntas — diz já grogue — Seria legal passar a virada com a minha melhor amiga e meu namorado — comenta e dá uma belo gole no uísque — Merda! Desculpa, Em.

Eu rio.

— Só porque meu namorado babaca me deu um pé na bunda, não significa que não pode falar do seu — dou uma bela mordida na rosquinha — E o convite, não vou poder. Quero aproveitar o máximo com a minha família.

Ela faz biquinho e deita sua cabeça em meu ombro.

— Mal posso esperar pra te rever.

Sorrio e puxo a garrafa dela.

Chega de bebidas pra essa garota.

— Eu também, amiga.

Nessa tira sua cabeça do meu ombro e fica em pé, estranho e sigo seu olhar.

Lucas e uma garota, conversando há alguns poucos metros dali.

— Ei, Miller? — eles e algumas pessoas que andam por ali, olham — Seu babaca arrogante! Não acredito que trocou a gata da minha melhor amiga por essa aí. Nada contra, garota, mas tenho que defender — eu tenho vontade de esganar, chorar e rir, das suas palavras enroladas, mas só levanto o que minha bunda agradece, mal estava sentindo pelo chão congelante e a arrasto para dentro — Eu devia ir lá e chutar as bolas dele.

Eu rio pra não chorar.

— Não vale a pena ter Miller te infernizando por isso.

Ela para de andar, coloca as mãos no meu ombro e diz:

— Você vale a pena. E ele sabe disso. Sério, que babaca!

Eu tinha contando tudo a Nessa.

— É escolha dele.

Ela suspira e passa o braço pelo meu.

— Pensei que você estivesse nas mãos do badboy, mas não. Está nas mãos do babacaboy.

Um novo riso vem com facilidade, então lembro o motivo de Lucas ser assim, ainda que não desfaça meu pensamento que ele deveria lutar pra sair dessa e não era apenas por nós ou por mim, mas completamente por ele, e paro de rir.

Ele tinha voltado há ter pesadelos?

Se sim, quem estava lá com ele?

Se milagres de natal são reais, que Lucas Miller saia do inferno que está! Mesmo que pra isso, ele nunca mais olhe em minha cara.

(...)

Papai e meus irmãos, se vão do meu quarto e somente mamãe permanece, havia um pouco mais de uma hora desde que cheguei a fazenda, e todos eles já sabiam que eu não estava nada bem. Quando contei que Lucas e eu, não estávamos mais juntos, todos lamentaram e então me encheram de esperanças, como se eu não já tivesse as minhas próprias, que logo voltaríamos.

Eles estavam mais confiantes que eu, e mais desacreditados que não éramos mais um casal. Nunca imaginei que um término pudesse afetar tanta gente assim.