Nas Mãos Do Badboy - 1º da série Nas Mãos Do Amor {COMPLETA 🔞 - BULLY ROMANCE}

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Emma

Paro de ouvir assim que sou informada que o dormitório aumentou, ninguém me disse isso quando vim resolver as coisas para meu retorno e logo agora que meus irmãos me deram o carro e papai comprou algumas ferramentas pra fazenda, fora todo o esforço que eles já faziam para me manter. Eu conseguia algum dinheiro ajudando alguns alunos, mas cada dia que passava diminuía por causa do Miller, e o dono da cafeteria aqui perto não quis mais me contratar nos fins de semana, pois descobriu sobre o Lucas, me detestando. Ele teve medo do cara ir atrapalhar seus negócios, o que nem dúvido.

Vou para aula com isso na cabeça e esbarro em que menos queria, Mark, o cara que começou tudo isso. Ele olha para mim dos pés a cabeça e solta um riso debochado.

— Eu devia está muito chapado para querer te comer, ridícula — diz me empurrando — E olha por onde anda, caipira — fala quando estou no chão. Tem um cara com ele e duas garotas que riem de mim. Lhe olho feio levantando e passando por ele que segura meu braço apertando bem forte.

— Me solta — mando em voz alta. Ele rir — Mandei me soltar!

Ele me aperta mais.

— Com o Miller você não fala assim — me empurra de novo com raiva — Aí é seu lugar, caipira. No chão e no lixo, cadela nojenta — joga o copo de café que tem na mão. Molha todo o vestido de alças que mamãe costurou pra mim. Para minha pouca sorte é café gelado e não me queima.

— Nojento é você. Nojento e covarde! Nem é homem de verdade — digo com raiva, voltando a me levantar e quando ele vem para cima de mim, corro.

Só ouço os gritos de ameaças do Mark atrás de mim, olho rápido para trás e o seu amigo também está, não é o que sempre costumo ver com ele e Miller. Quando volto a virar para frente, entrando em um corredor me esbarro de novo em alguém, o impacto é tão forte que vou parar no chão outra vez e a pessoa também. Eu em cima dela. Aquela voz de ameaça xingando logo faz meu corpo arrepiar, eu sei bem quem é. Lucas Miller. Eu levei Lucas Miller ao chão! Agora ele e os amiguinhos vão acabar comigo de uma vez por todas.

Saio tão rápido de cima dele que nem sei como consegui isso, mas não ligo, somente agradeço. Subo uns degraus que aparecem na minha frente de dois em dois e quando estou para ir para outro lance de degraus, agarram minha cintura. A próxima coisa que vejo é o chão de cabeça para baixo.

— Me solta, Miller! — deixo um tapa em sua bunda. Isso estava doendo a minha barriga e parte das minhas pernas que ele apertava — Me põe no chão — ordeno.

Meu Deus, não aparece ninguém! Não que fosse resolver alguma coisa.

Miller, me ignora e continua a andar, eu acho que sei onde isso vai dar. E quando chegamos onde imagino, ele me põe no chão e me preparo para correr outra vez, mas ele já está com a mão no meu coque, eu nem usava mais rabo de cavalo por causa dele, o que não resolveu nada.

Ele abre a porta que dá no terraço do nosso prédio. Para completar o meu azar, Miller e eu estávamos juntos na maioria das matérias desse semestre, ano passado só foi uma. Ele, me empurra quando consegue abrir e fecha a porta. O vento daqui de cima me faz arrepiar e arrepender de ter usado o vestido de alcinha.

— Cadê a caipirinha nojenta? Você viu ela? — ouço a voz de Mark.

— Não — Miller mente.

— Não?

— Nossa, não sabia que tinha ficado surdo de ontem para hoje! — Miller responde irônico.

Me afasto da porta, prendendo a respiração com medo de Mark entrar aqui e surpresa por Miller não me entregar ao amigo. E pior ainda, se juntar a ele e até quererem me atirar daqui de cima. Os dois eram ricos e eu uma pobretona que se morresse só minha família lamentaria mesmo.