Daemon acordou cedo. Quatro meses se passaram agilmente, estava se acostumando a vida naquele lugar com Mysaria ao seu lado. Cada parte da cidade o encantava genuinamente, assim como as mulheres daquele mundo. Mas somente uma pessoa enuviava seus pensamentos de um jeito singelo e predominante, num olhar selvagem dourado. O lorde colocou sua roupa de couro juntamente com as botas. Deixou sua parceira adormecida em seu leito, quando fechou a porta atrás de si.
Recebeu um bilhete da Princesa Laienys, depois da sua chegada. Tinha viajado com seu tio Dragor para o monastério dos deuses, para uma cerimônia em memória da morte de sua mãe há cinco anos. Seu tio era o único que a acompanhava nessa peregrinação junto com a cavaleira Johanna. No pequeno papel entregue por Sor Marl, seu braço esquerdo. Dizia: Lorde Daemon, me encontre no fosso dos dragões. Antes de todos acordarem e quando a alvorada estiver numa neblina que mal se pode notar a presença de alguém. Lhe espero, lorde!
Daemon seguiu para o lugar marcado, enquanto todas as partes do castelo ainda dormiam e a neblina era tão espessa que só se via algo quando chegava perto. Seguiu calmo, era um pouco longe da onde estavam. Já que a construção naquela montanha era enorme. Podia se dizer que existia uma segunda elevação, a onde fazia-se ligação numa ponte de pedra com o castelo. O famoso fosso dos dragões. O lorde chegou primeiro e notou os cavaleiros puxando Caraxes.
—Bom dia, meu Lorde! —Pronunciou uma voz do seu lado.
—Bom dia, Vossa alteza... —Sorriu ao virar seu rosto para encara-la. Notou que a moça trajava uma vestimenta igual a sua. Couro do pescoço aos pés com luvas. "Parece uma verdadeira montadora e guerreira Targaryen...", pensou.
—Lorde... —Chamou Sor Marl ao entregar uma espada.
—Agradeço, mas para que as espadas? —Notou que havia duas na cintura da jovem.
—Nunca se sabe, quando algo pode acontecer, meu lorde! —Sorriu-lhe.
—Entendo! —Percebeu mais duas criaturas saindo do fosso. Eram menores que Caraxes alguns centímetros. Num tom de escamas pretas que dançavam com um dourado. —Princesa...
—Meus dragões, meu lorde... Sanguinária e sua irmã gêmea Devoradora!
—Como a alteza tem dois dragões? —perguntou surpreso e curioso.
—Iremos discutir isso no caminho. —Virou para os cavaleiros ao ir na direção de sanguinária, uma das dragões gêmeos. —Podem soltar as correntes! —Esperou soltarem e com a ajuda deles montou no acento. Foi a vez de Daemon ao descartar a ajuda, sentar em seu dragão. Laienys foi a primeira a dar inicio ao voo seguido de Devoradora atrás, e depois Caraxes com seu dono.
—Vai me dizer agora, por que tem dois dragões? —Gritou Daemon.
—Vamos voar mais um pouco, e depois vamos pousar naquelas colinas! –Respondeu de volta aos gritos ao apontar.
Ambos sobrevoaram quase entre as nuvens. Em sorrisos marotos, em quem alcançavam quem naquela corrida no ar, parecendo duas crianças se divertindo. Laienys apontou para cima e alçou em direção seguida do lorde em Caraxes. Seguiram direto ao ultrapassar as nuvens e vislumbraram o sol nascendo juntos, num silencio tranquilo se entre olharam um do lado do outro, mesmo distante pelos os dragões.
Aquilo durou segundos. Mas para os dois foi como a eternidade, enquanto cruzavam um olhar que falava mais que suas bocas sérias, lá estava um afeto num tom de suas írises que encaravam-se. Até que viraram seu rosto ao abaixar mais rente as costas dos seus dragões para a descida que eriçava seus cabelos e vestimentas fortemente. Doendo até a pele de suas faces, ocasionando o fechar de pálpebras para aguentar.
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Targaryen: Terras perdidas além Westeros [Em revisão]
FanficTudo tem um porque ou significado. Sejam eles ditados por nós humanos ou pelos nossos deuses antigos e novos. Algo antigo morre para o novo existir, mas se esse novo for algo perdido ou não descoberto pelos aventureiros?! Só nossos deus antigos e no...