11개:DANGER

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Desejando um milagre, para não partir sem você, mas eu quero ver-te prestes a quebrar.

Você está longe, eu não suporto para esse assunto.

Não me confunda!

Não! Você está brincando comigo?

Danger - BTS
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Ha Yeon terminava de organizar os carros de fuga e eu só conseguia ver como seu cabelo molhava o moletom cinza que ela usava.

A ideia de ter visto e tocado por baixo daquela roupa ainda rondava minha mente, assim como o maldito arrependimento.

"Por que eu não continuei?" — Pensei enquanto a olhava checar algo no celular. — " Porque claramente você é um tremendo idiota, Jungkook."

— Cinco minutos. — Ela disse e aproximou-se. — Coloque essas bolsas nos carros. — Aponta para as bolsas pretas sobre a mesa de madeira no canto do local. — Uma em cada.

Ha Yeon foi em direção do pequeno monitor que havia ali. Não tinha o visto antes, mas parece que são câmeras de segurança. As imagens retificadas em oito janelinhas na tela.

— As bolsas, Jungkook. —  Seu tom alertou-me e fui fazer o que havia me mandado.

— O que significa essa tatuagem? — Minha pergunta saiu como um corte seco naquele lugar.

Meus olhos tornaram a olhar para Ha Yeon que estava com olhos arregalados após a pergunta. Seu olhar tinha algo indecifrável que suspeitei ser surpresa, mas depois se tornaram ainda mais brilhantes do que nunca.

— Você consegue vê-la?

A pergunta me pegou desprevenido. Espera que ela apenas ignorasse minha curiosidade, mas parecia que aquilo havia lhe despertado algo.

— Não deveria? — Joguei a última bolsa no carro e fechei o porta-malas. — Ela é uma flor ou um pássaro?

Ha Yeon virou-se completamente para mim e veio a passos largos até parar na minha frente. Seus olhos escuros estavam furta-cor e seus cabelos clarearam um pouco com a luz sobre nossa cabeças.

— Quando a viu? — A Yu pegou em meu pulso e apertou, provocando uma leve dor no local.

— Na minha primeira noite em Cidadela, na sala de treinamentos. — Tentei não transparecer minha dor, mas as palavras saíram sofridas.

— O que viu? — Apertou com mais força e soltei um gemido. — Fala!

— Se soltar meu braço — Olhei para onde ela apertava e senti um calor no local. — talvez eu fale.

Assim que ela soltou, olhei para o local e estava vermelho como uma queimadura. Ardeu no instante em que o ar entrou em contato com minha pele.

— Fale!! — Esbravejou novamente.

— Não sei direito! — Pus minha mão no pulso. — Me pareceu uma flor para desabrochar, mas as pétalas eram estranhas como se tivessem penas.

Ela de imediato fechou os olhos e mordeu o lábio inferior de pura irritação.

— Falou isso para alguém?

— Não.

— Que continue assim. — Se afastou de mim e voltou a olhar para os monitores.

OBSCURUS 《*•JJK•*》Onde histórias criam vida. Descubra agora