Clary, não da.

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Clary acordou com o despertador tocando, tinha decidido que não iria na aula hoje para cuidar da mãe, mas esqueceu de desligar o despertador. Brava consigo mesma, ela se levanta e foi para a cozinha tomar um copo de água, quando se sentou na mesa alguém bate a porta, ela franse o rosto e se levanta indo até lá , quando abriu era Magnus.

—Vamos.—Magnus estava arrumado e com a mochila nas costas.

—Eu não vou.

—Então por que está acordada ?— Magnus parecia mesmo confuso.

—Foi.....—Clary iria contar, mas acabou desistindo.—Esquece, eu não vou ir.

—Como não ?

—Alguém tem que ficar com ela.—disse Clary olhando para o quarto da mãe.

—Por isso eu estou aqui.-—surge  Asmodeus  e Clary fica se perguntando de onde.

—Eu agradeço, mas não.

—Clary, querida é o seu último ano, você não pode faltar.

—Eu não posso é ir.

—Clarissa sua mãe quer o melhor para você, ela vai se sentir culpada se você repetir por conta dela.— asmodeus falava com calma em sua voz.—Eu prometo que cuidarei dela, eu amo vocês e você sabe disso.—diz asmodeus abrindo um sorriso fraco, clary também sorri.

—Tudo bem.— disse Clary se rendendo.— Vou me arrumar, me dê um segundo.

Clary foi para seu quarto e vestiu o uniforme, arrumou a mochila e prendeu o cabelo. Quando saiu de seu quarto clary passou pelo quarto da mãe, Jocelyn ainda estava dormindo tranquilamente, Clary deu um sorriso para a mãe mesmo sabendo que ela não veria.

—Estou pronta.—disse clary chegando na sala.

—Ótimo.—disse Magnus sorrindo.

—Até mais senhor D.—se despede clary indo em direção à porta.

—Até mais vovô.—disse Magnus a Asmodeus.

—Até meninos.—Clary olha para trás e vê asmodeus sentado no sofá sorrindo.

Clary estava a caminho da escola tentando imaginar como iria fingir estar tudo bem, como  iria colocar a máscara de garota feliz e fingir que sua vida é perfeita.

Magnus caminhava em silêncio ao seu lado e ela agradeceu ao amigo por não tentar conversar e dar espaço a ela. Ele era a única pessoa em que ela não precisava usar a máscara.

Chegando lá o sinal ainda não havia tocado, então  os dois se sentaram no banco de sempre. Clary  encostou a cabeça no ombro de Magnus, precisava de um apoio agora ou iria chorar.
Não demorou muito para o sinal tocar e Clary deu um pulo,  Magnus sorriu fraco.

—Emma.—disse Magnus baixinho, Clary entendeu o recado e abriu um sorriso.

—Olá, Magnus te falou sobre viagem em que estamos planejando? Será nesse fim de semana.— disse Ema digitando e o telefone de Clary  toca, era o convite.— E vamos matar aula depois do intervalo, querem vim conosco?

—Oque o Julian acha disso?—perguntou Magnus.

—Está em uma viagem com o pai dele.—Emma deu de ombros.—Você sabe oque diz o ditado. Quando o gato sai os ratos fazer a festa.—ela sorriu.

—Não, obrigado.—foi Magnus quem respondeu.

—Tudo bem.—ela deu de ombros.—Nos vemos lá dentro.

—Como ela conseguiu meu número?— Perguntou Clary confusa e quando olha para Magnus o amigo estava tentando segurar a risada.— Meu Deus, Magnus !

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