➪ 𝐄𝐌𝐈𝐋𝐋𝐘 𝐂𝐎𝐎𝐏𝐄𝐑 uma californiana que se muda para o Arizona por conta do trabalho da mãe e vira vizinha de uma pessoa que mesmo que não pareça vai, ser uma das pessoas mais importantes da vida dela
• \'' by @ellywwx
• \'' Plágio é crime...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Entro no meu quarto e jogo a mochila no chão, desço pra sala a procura dos meus pais. Grito umas duas, três vezes os mesmos e não ouço resposta devem estar no trabalho vou na cozinha ver se tem algo pra comer, encontro um pacote de biscoito e o pego, sento no sofá e coloco algo para assistir. Depois de um tempo assistindo filmes, decido sair para caminhar, desde que eu cheguei não andei muito pela vizinhança, coloquei um tênis e peguei as chaves de casa e meu celular, olhei as horas e eram umas 17h00, meus pais só chegavam as oito. Sai pela porta e fui até uma praça perto de casa, chegando lá eu me sentei em um dos bancos e fiquei vendo as crianças brincando no parquinho que tinha alí. Vejo uma criança despencar do escorregador e eu arregalo os olhos, vou correndo até a criança ver se ela estava bem, levanto a mesma que estava chorando e a pego no colo.
- tá tudo bem, passou. - digo para a criança e vejo que ele não estava se acalmando então penso em distrair ele - qual é o seu nome pequeno?
- David. - ele diz entre soluços pelo choro, eu sorrio para ele
( N/A: gente eu não sei o nome real dele, então inventei um fictício 👍)
- que nome lindo, david.- ele me olha parando de chorar, começo a fazer umas cócegas no mesmo fazendo-o rir, sua risada era tão gostosa de se ouvir que eu começei a rir junto com ele, quando paro com as cócegas vejo um garoto vindo até mim era o vizinho.
- Davi! - ele diz vindo pegar o pequeno no meu colo, mas o garotinho desvia não querendo ir com ele
- eu quero ficar com ela. - ele diz todo manhoso, eu dou um sorriso para o pequeno no meu colo, até então o garoto mais velho não havia me notado, ele levanta os olhos pra mim e por um segundo juro que vi ele arregalar os olhos
- Oi. - o garoto diz para mim - vizinha.
- Eai, vizinho. - digo meio envergonhada ele já deve ter esquecido aquele dia Emilly - é o seu irmão? - ele assente - ele caiu do escorregador e estava chorando muito, então eu peguei ele para acalma-lo.
- Obrigada..- ele agradece e eu fico olhando pra ele esperando ele terminar de falar ele quer saber meu nome, sua lesada!
- Cooper. Emilly Cooper. - Eu digo estendendo a mão pra ele que aperta logo em seguida.
- Miguel cazarez mora. - ele fala com um sorriso ladino, que eu pessoalmente achei muito fofo. - a gente estuda juntos né? - ele pergunta pensativo
- sim, legal né. Mas agora eu tenho que ir. - digo olhando no celular a hora, era 18h00 - foi um prazer conhecer você Miguel, e você também pequeno. Tchau. - digo tocando a ponta do seu nariz com o dedo fazendo ele sorrir e eu também, coloco ele no chão. Quando eu me viro para ir embora o mais velho me chama
- Você vai para o colégio amanhã?- Miguel pergunta e eu assenti com a cabeça com um pequeno sorriso no rosto. Dou um tchauzinho com mão e vou embora dali
(...)
eu estava deitada no sofá mechendo no Instagram, eu passava o feed rapidamente quando vejo um poste sobre uma academia de boxe com vagas abertas interessante sempre quis lutar boxe, mas minha mãe sempre foi contra. Vou tentar convencê-la de eu lutar boxe esse ano, vou conversar com ela amanhã depois da escola. Ouço a portar ser aberta e levanto a cabeça para ver quem é, vejo meu pai colocando umas sacolas de mercado em cima da mesa e minha mãe entrando logo atrás, vou até a mesa com as compras ver se tinha chocolate Talvez eu seja viciada em chocolate
- Oque temos aqui..-sussurro para mim e para meus pais não ouvirem já que estão na cozinha, quando eu finalmente tinha achado uma barra de chocolate escuto uma voz atrás de mim me assustando fazendo eu dar um pulo quase caindo no chão.
- tire as mãos daí porquinha, só depois do jantar. - meu pai diz, com as mãos na cintura e as sombrancelhas arqueada.
- puta merda pai, que susto. - digo colocando a mão no peito e acalmando minha respiração, escuto minha mãe gritando da cozinha "olha a boca garota " e meu pai solta uma risadinha baixa. - desculpa! - eu grito de volta.
- cadê o controle?- meu pai pergunta mechendo nas almofadas do sofá procurando pelo controle, eu aproveito que ele estava distraido e vou de fininho até as sacolas pegar a barra de chocolate, consigo pegar ela e vou subindo as escadas silenciosamente para não chamar sua atenção, quando eu estava quase chegando no segundo andar escuto meu dizer
- Pode descer e colocar o chocolate na mesa mocinha. - vejo ele escorado na mesa me olhando com um sorriso no rosto, bufo e desço as escadas frustrada, devolvo o chocolate pra sacola e meu pai coloca a mão no meu ombro - Só depois do jantar querida.
- Nem um pedacinho? - faço cara de cachorro abandonado pra ele na esperança de ele ceder ao meu charme
- Não, sua mãe me mata se descobrir..- ele faz uma pausa rápida e olha pra cozinha e depois pra mim logo sussurrando - Só um pedacinho e não conta pra sua mãe, ok?- balanço a cabeça com um sorriso enorme nos lábios, pego um pedaço do chocolate e dou abraço no meu pai.
- Obrigado pai. - dou um beijo na sua bochecha e vou subindo as escadas, ouço meu pai dizer
- Daqui a pouco desce pro jantar porquinha!
entro no meu quarto e sento com um livro na poltrona que tinha alí, começo a ler o mesmo enquanto comia o meu pedaço de chocolate. Depois de um tempo ouço minha mãe gritando lá de baixo que o jantar estava pronto e eu fecho o livro colocando ele em cima do criado mudo, desço as escadas correndo até a cozinha, chegando lá eu coloco minha comida no prato e sento na mesa com meus pais.
- Filha como foi seu primeiro dia de aula? - minha mãe pergunta enquanto comia
- Normal. Conheci uma garota, ela é divertida, o nome dela é jade. - falo logo voltando a comer
- Hoje eu quase atropelei um gato. - meu pai diz colocando um garfo cheio de comida na boca.
- O gato ficou bem? - pergunto olhando ele terminar de mastigar e minha mãe concorda com minha pergunta
- " ah e você ficou bem depois do susto ", " ah sim! e obrigada por se preocuparem comigo " - meu pai diz dramático dando outra garfada na comida, minha mãe ri de sua resposta - sim o Gato ficou bem, já eu quase bati numa árvore.
- Que bom que o gatinho ficou bem. - eu falo debochada com um sorriso ladino só para provocá-lo, vejo ele me olhar com cara de poucos amigos o que me faz rir levando minha mãe junto em meio as risadas, ele tenta ficar sério por uns segundos mas logo começa a rir com a gente.
E o final da noite foi assim com risadas e conversas aleatórias.
