Cole Mackenzie
Estava extremamente nervoso, claro que já conhecia os pais do Pedro, mas nesse momento era muito formal. No natal eles foram em casa, mas ainda não sabiam. Eles me convidaram para ir em sua casa como o namorado do seu filho, eu sou genro de alguém, isso é maluquice. O Cole de alguns anos atrás estaria surtando, não que o atual também não esteja.
- Oi amor - Pedro diz assim que abre a porta.
- Oi - entro e vejo meus sogros - Olá, obrigado pelo convite.
- Olá querido, deixe eu lhe ajudar - a mãe de Pedro diz.
- Oi filho, está bem? - seu pai disse vindo me cumprimentar.
Para minha surpresa foram educados e calorosos. Quando Pedro e eu conversamos com eles sobre nosso namoro eles enlouqueceram, me humilharam, nos afastaram e demoraram as férias inteiras para nos deixar continuar namorando. Mas só deixaram porque Pedro estava muito depressivo e pensaram em como isso estava afetando ele.
- Onde você conheceu a Josephine? - Mãe de Pedro me questiona enquanto coloco cenoura no prato.
- Foi quando eu e S/n fizemos amizade, fui visitá-la e conheci a Jô, um dos melhores acontecimentos da minha vida
- Para qual faculdade você vai se candidatar Cole?
- A faculdade de artes de Charlottetown
Percebia os pais de Pedro relaxados enquanto conversávamos, me perguntaram sobre minhas obras, disseram que um dia queriam vê-las e fiquei super empolgado com isso. Meus sogros querem saber mais sobre mim!! Isso é muito pra mim
- Quando seus pais ficaram saudáveis? - pergunto à Pedro que tentava pegar uma folha do galho.
- Eles mudaram muito desde que fiquei mal nas férias, fizemos uma reunião familiar e resolvemos mudar - ele diz agora desfazendo a folha em suas mãos.
- Fico feliz deles terem mudado, me senti super confortável hoje
- Eu percebi
Percebi Pedro tenso o que era estranho ele sempre era descontraído, tranquilo, sorridente e ele estava o completo oposto de tudo, o questionei se estava tudo bem e ele não quis se abrir sobre o assunto comigo, resolvi deixar quieto e ir embora.
Gilbert Blythe
Minutos depois de sair da casa de S/n- Olha o homem ai!! - Bash diz assim que entro pela porta.
- Oi gente
- Oi Gilbert, estava com saudades garoto - Mary veio e me abraçou.
- Que horas você chegou? - Bash perguntou
- Oi Mary, eu cheguei por volta das cinco da tarde
- E o senhor saiu daqui e foi para onde? - Mary questionou curiosa.
- Deixa eu adivinha, S/n? - Bash diz.
- É eu fui para a casa da S/n - solto uma risada.
- E o que foi fazer lá?
- Fui levar seu presente de aniversário e aproveitar para matar essa saudade que estava me sufocando
- E o que deu para ela de aniversário? - Mary perguntou ansiosa pela resposta.
- Um gato
- Sério? E ela gostou? - Bash se senta para prestar atenção
Conversar com Bash e Mary era um de meus passatempos preferidos, eles eram atualmente minha única família e as pessoas pelas quais eu colocaria minha mão no fogo.
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Don't Hate Me
FanfictionS/n por crescer no orfanato onde sempre tinha que se defender, aprendeu a confiar somente em si mesma sempre que tentava confiar em alguém dava tudo errado, até que decidiu confiar em mais alguém e finalmente deu certo. Com essa brexa que abriu naqu...