[58] - Cachoeira

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Connor Dygeras - San Louis

[04:30 AM]

Desci do ônibus velho enferrujado, estava em frente a rua de casa, como sempre vazia e sombria, só tinha nossa mansão nesse lugar afastado, isso me fez ter deja-vu de quanto fui sequestrado mais eu ainda morava em Venice Bech, uau muito tempo se passou realmente.

O grande portão de casa se abriu com a minha face, é os meninos instalaram isso pra nossa segurança, estava tudo silencioso na parte de fora.

As luzes estavam acesas, parecia ter movimento lá dentro, uma grande movimentação.

Cheguei perto da porta e respirei fundo, entrando.

Baiano: CONÓ -disse alto vindo em minha direção mancando, com os braços enfaixados, puta merda oque rolou aqui?-

Os meninos me abraçaram fortemente, poxa que saudades desses loka e olha que só foi uma madrugada longe.

Connor: vocês estão bem? -perguntei olhando um por um, todos literalmente todos estavam com alguma parte do corpo enfaixada, mais o Galego e o Baia estavam praticamente fazendo cosplay de mumia-

Mari: depende do que você se refere a bem chefinho -disse se sentando-

Diana; vou voltar a terminar o café da manhã pra nós -disse sorridente- que bom que você voltou chefinho, VEM MARI AJUDAR. -disse alto e a mesma foi com ela pra cozinha-

Samurai: que bom que você voltou, achamos que você já estava morto.

Connor: ta tudo bem agora, tava com saudades de vocês galera -falei manso- vou sub... -pausei ao ver o Albara na escada, parado me encarando, encostado na quina da parede com os olhos embargados de lágrima, por um momento revivi a cena dele com cinco anos de idade na escada vendo a mãe dele ir embora o abandonando, se eu pudesse protegia meus filhos de qualquer mal desse mundo- galera brigado pela recepção, tá? amo vocês caralho. -falei e fui ate a escada- vem comigo filho. -falei e nos subimos-

Subimos as escadas e ficamos pelo quarto dele.

Connor: cadê o seu celular Albara? -perguntei trancando a porta-

Albara: quebrado no chão do banheiro. -o encarei- eu tava tomando banho quando vi aquela merda, tava sozinho, ninguém sabe, eu só taquei no chão de raiva.

Connor; você... -me sentei, e o olhei ele estava encostado na parede-

Albara: eu ouvi o eu o amo incondicionalmente, sera que me amava mesmo? -perguntou sarcástico se sentando ao meu lado-

Connor: ela pediu perdão Albara, ela disse que nós procurou em Los Angeles e quando soube que nós estávamos em Louis veio pra cá atrás de nós, e como ela precisava de emprego começou a trabalhar em uma boate, ela disse que teve várias oportunidades de te pedir perdão mas não teve coragem, ela disse que você é realmente lindo, a minha cara claro, -sorri de canto pra tentar amenizar o clima- você tem os olhos dela Albara, são muito lindos, voce esta é lindo em especial -disse o encarando-

Albara; porque ela se foi? porque ela não veio ate mim quando pode? porque? vou viver com isso pra sempre?

Connor: filho, ela pediu perdão a você, basta você aceitar e perdoa-lá, éramos novos quando deitamos naquela cama, mais aquela noite recebi meu maior presente na vida, você. -o abracei- não precisa ter pressa, no seu tempo, só lembre que eu te amo incondicionalmente e sua mãe também te amava, ela apenas não entendia oque era isso e cometeu aquele erro, ela pediu perdão, vai de você perdoar e aceitar o perdão dela -ele me abraçou e chorou incontrolávelmente-

𝘼 𝙁𝙧𝙖𝙣ç𝙖 (Connor - GTA Rp / Loud Coringa)Onde histórias criam vida. Descubra agora