[56] - Valentina

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Albara Dygeras - San Louis

[ rádio 157 ]

Albara: mano não é possível, como caralhos vocês deixaram isso acontecer? mais que poha. -falei furioso-

Meu pai havia sido levado, um sequestro depois de tanto tempo, meu coração estava acelerado e minha mente não vinha nada, nenhuma ideia, estava completamente vazia.

Braga e Caio levou os meninos que se machucaram nessa invasão, bom pelo menos alguns deles ne, queimaduras graves pelo corpo, e o Puga e o Kroozz por estarem com o pé totalmente arregaçado, se não tiver que amputar eles foram totalmente sortudos.

Diana: Albarinha calma tá? a gente vai pra casa, não podemos fazer nada agora, os meninos estão muito mal e machucados, mais vamos sim atrás do chefinho.

Suzi; entendemos que você está preocupado oque é totalmente normal, mais calma.

[ rádio 157 of ]

Sai da radio e fui pra casa com um carro que tinha nosso lá ainda, estava sozinho, no meio do incêndio não lembro de ver ninguém comigo, só sei que a ambulância chegou levando todos que estavam feridos, não sei nem sobre as armas ou seu deu algum b.o com a polícia.

Valentina chega hoje, como iria ir buscar ela sem o pai? como vou explicar pra uma criança de cinco anos que o pai foi sequestrado? ou melhor nem vou falar, preciso de uma desculpa boa porque ela é esperta mesmo com a sua idade.

Cheguei em casa e subi direto pro quarto, estava tudo em silêncio, Suzi e Diana eram as únicas que respondiam a rádio, e pelo visto foram pro hospital, minha mente não surgia nada. Parecia que eu iria desmaiar, não sentia meu corpo, estava gelado e nervoso, a casa começou a girar sem parar, tudo estava ficando preto aos poucos, meu pai precisava ajudar meu pai..

- Mãe... -gritei embargado sentindo as lágrimas descer, vi tudo ficar escuro e senti minha cabeça atingir algo duro, me fazendo apagar de vez-

°°°
[01:30 AM]

Suzi: ele está acordando Didi, traz a água. -disse, sua voz estava longe-

Minha cabeça doía que parecia não ter fim, passei as maos no rosto e o sentia ardendo, meus olhos um pouco inchados por conta do choro, droga eu havia desmaiado.

Diana: bebê Albara. -disse me ajudando a se sentar na cama e me entregando um copo de água-

Biro: seis tão aqui, por um momento achei que estivesse sozinho.  -falou entrando na porta, com leves queimaduras nos braços-

Suzi: voce nao estava no hospital? onde voce tava Biro? -disse indo ate ele o ajudar, ele estava aparentemente fraco-

Biro: os paramédicos não me...me viram -disse embargado sentando na cama dele com a ajuda da Suzi- eles...está...estavam... aí que dor -exclamou- o incêndio estava feio, tinha -respirou- tinha outras coisas que faziam fogo além do botijao -falou pausando como se lembrasse de algo- era um barril de gasolina que derramou, e -ele me olhou, seus olhos entupiram de lagrimas- Galego e o Baiano estavam perto, eu apaguei e não vi mais nada, não sei oque houve com eles, tô preocupado.

Diana: meu Deus, a gente precisa voltar lá, temos que achar o chefe, meu Deus e agora Suzi?

Biro: me ajuda Didi tá doendo muito, por favor. -ele disse engolindo o choro-

Diana; suzi pega por favor a minha maleta de primeiros socorros e uma compressa pro Albara. -falou indo até o Biro pra o levar pro chuveiro gelado-

𝘼 𝙁𝙧𝙖𝙣ç𝙖 (Connor - GTA Rp / Loud Coringa)Onde histórias criam vida. Descubra agora