BÔNUS 2

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Tempos Depois



Margot arrumava-se para seu primeiro debute, nunca havia participado de um baile estava nervosa e ansiosa.
Queria dançar a noite inteira, mas para isso acontecer teria de chamar atenção dos cavaleiros presentes. Não tinha ideia de como faria tal coisa, mas tinha que pensar em algo.
— Como você está linda! — Elizabeth estava emocionada.
— Obrigada. Estou nervosa.
— Estarei com você.
— E, se ninguém se interessar por mim?
— São uns tolos.
— Pode acontecer... ficarei triste se ninguém me convidar para dançar.
— Pode dançar comigo, o que acha? — Evan entrou no quarto valsando.
— Não pode dançar com meu pai, todos iriam rir.
— Pare de pensar tanto no que pensarão, seja você mesma.
— Estão deixando-me ainda mais tensa.
— Vamos, antes que tenha um ataque. — Lizzy pegou o braço do marido.
— É difícil de acreditar que minha menina está em seu primeiro debute.
— Acostume-se, pois ainda faltam mais duas.
— Perderei todos os cabelos quando, Charlotte e Cassandra forem aos bailes.
— Se não perder todos antes. — Margot brincou.

Chegaram ao baile, Evan logo juntou-se aos outros cavalheiros. Lizzy ficou com as outras mães, mas sempre de olho na filha.
Margot foi para o lado de sua amiga, Penélope. Que mal havia chegado e já tinha o nome de dois cavalheiros em seu cartão de dança.
— Logo mais alguém irá convidá-la.
— Espero que sim.
Meia hora depois, Margot já estava perdendo suas esperanças.
— Boa noite, senhorita Margot.
— Como vai, Vincent. — comprimentos o amigo sem muita vontade.
— O que você tem? Parece triste.
— Ninguém me convidou para dançar.
— Faz tempo que chegou?
— Meia hora.
— Então, não tem muito tempo. Alguém pode vim lhe chamar.
— Sei que ninguém virá.
— Como tem certeza?
— Olhe bem para mim, não sou tão bonita como as outras damas.
— Está errada, é muito bonita.
— Você dizer não vale.
— Porque não?
— É meu amigo, está apenas sendo educado.
— Estou sendo sincero.
— O que tenho que fazer para chamar atenção dos cavalheiros?
— Quer chamar atenção? Por que?
— Não é óbvio? Quero um marido.
— Parece com pressa para se casar.
— Não quero ficar sozinha. Logo mais minhas irmãs estarão debutando, será ainda mais difícil para mim.
— Não precisa ter pressa. Encontrara alguém especial quando chegar o momento.
— Fala igual ao meu pai.
— Ele é sábio por lhe dizer.
— Talvez, você possa me ajudar.
— Com o que?
— Ajude-me a chamar atenção dos cavalheiros, assim conseguirei pretendentes.
— Não posso ajudá-la.
— Claro que pode.
— Infelizmente, terei que desapontá-la.
— Porque?
— Irei viajar, não sei quando volto.
— Para onde irá?
— França, Grécia... não decidi qual mais.
— Não pode me deixar aqui, preciso do meu amigo comigo.
— Sinto muito.
— Quando decidiu ir?
— Alguns meses atrás.
— Em nenhum momento pensou que eu gostaria de descobrir antes? Não quando já está partindo.
— Pensei em dizer, mas você estava tão ansiosa com os bailes que não quis deixá-la triste.
— Sentirei sua falta.
— Eu também.
— Prometa que vai escrever, conte-me suas aventuras.
— Espere por minhas correspondências.
— Traga-me presentes.
— Não esquecerei. Preciso ir agora.
— Até mais, Vincent.
— Até mais, Margot.

Com o passar dos anos, os dois tornaram-se grandes amigos.
Margot lhe contava todos seus sonhos, suas queixas sobre os pais. Vincent lhe aconselhava, dizia que ela conseguiria realizar tudo que sempre desejasse.
A partida dele deixava-a imensa triste, pois queria-o ao seu lado.

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Um Amor para Lady EveOnde histórias criam vida. Descubra agora