P.A.P: Irmandade

O Jantar

A Equipe tenta pensar em algum plano de fuga do jardim, mas os ratos estão entrando a cada segundo.

- Marco! Use seu teleporte! - diz Ellie que está nervosa com a situação.

- E-Eu não consigo, Ellie! Meu teletransporte tem um tempo, se eu usar agora eu vou ficar muito danificado! - diz Marco, o mesmo fica chutando os ratos várias vezes, alguns morrem pela força do chute de Marco.

- Eu posso tentar usar minhas asas, mas eu vou ter que levar um por um! - diz Joseph, que ativa prontamente seu contrato e leva Marco para cima do castelo, para um lugar seguro, Joseph continua fazendo isso repetidas vezes, até conseguir salvar todos, mas quando ele chega no topo, vê que todos seus companheiros estão em choque, olhando para o horizonte. - Gente? O que houve para vocês ficarem assustados assim? - diz Joseph, quando o mesmo olha para o horizonte, vê uma cena assustadora.

O castelo do Rei dos Ratos, está no meio do limbo, o lugar tem uma cena linda, mas ao mesmo tempo, terrivelmente assustadora, um verdadeiro horror cósmico. Joseph se vê em um momento de sanidade e tenta fazer todos pararem de ver essa paisagem, com sucesso.

- Eu sei que isso é preocupante, mas depois a gente resolve como sair daqui!! Agora temos que nos preocupar com o Rei dos Ratos. - diz Joseph, que vai andando para dentro do castelo.

- Ele tem razão, vamos logo! - diz Ellie que segue Joseph, junto dela, todos vão para dentro do castelo. Eles caminham um pouco pelos corredores velhos e sujos e tentam encontrar a tal sala de jantar. 

- Então, como vamos achar ela? - diz Yure

- O rato gordo não falou sobre direções nem nada, acho que a coisa é continuar andando. - diz Enrico, seguindo em frente.

Todos seguem Enrico, e em um momento, eles acham a sala de jantar, tem vários ratos no chão, comendo restos, e na mesa, tem cinco criaturas, e o Rei dos Ratos está sentado na cadeira do meio, tem outros ratos, o que foi chamar a equipe, ele está sentado, inquieto, provavelmente pela fome. Tem outros três, um rato alto e magro, vestido como um cavaleiro, o metal de sua armadura está enferrujado, junto de sua espada, que tem várias rachaduras. O outro está vestido de clero, ele está segurando uma biblia rasgada, ela está suja, sua boca está costurada e seus olhos são totalmente negros. E o último dos ratos está vestido como um escravo, ele tem duas correntes presas em seus braços, e em seus pés, os dois estão com uma bola de ferro acoplada neles.

- Hoh! Parece que nossos convidados de honra chegaram! - diz o Rei dos Ratos, que parece extremamente animado com a chegada da Equipe em seu castelo. - Por favor, sentem-se, a comida chegará prontamente! - diz o Rei dos Ratos, que após falar isso, estala seus dedos chamando seus servos, vários deles chegam na mesa e colocam um prato, com uma bandeja cobrindo eles.

- Obrigado pela hospedagem, vossa majestade, mas nós viemos aqui apenas de passagem. - diz Enrico, que já estava levantando da mesa.

- Vocês vieram para me matar, estou errado? - diz o Rei dos Ratos, que põe a mão no ombro de Enrico, antes dele levantar. - Infelizmente é impossível essa proeza, então, vamos comemorar e comer, antes de que vocês morram. - diz o Rei dos Ratos, que pede para seus servos levantarem as bandejas, nos pratos contém várias larvas brancas, ainda vivas.

O Rei e os seus súditos começam a comer sem a menor elegância, já a Equipe JK, mal tocou em sua "comida". O Rei olha a Equipe, e se aborrece.

- Vamos fazer o seguinte. Eu proponho um jogo! Quatro de vocês contra quatro de mim, e o líder da equipe assistirá o jogo comigo, se o time de vocês perderem, eu poderei transformar vocês em rato, mas caso vocês ganhem, terão direito a uma luta contra mim sozinho. - diz o Rei dos Ratos, que levanta da sua cadeira ansioso. Ele e seus súditos saem da Sala de Jantar, deixando a Equipe JK sozinha para pensar na proposta do Rei. 

- Quem vai lutar contra quem? - diz Yure

- Você é burro, Yure? - diz Marco empurrando Yure. - Nós não temos chances de um indo contra um, nossa chance seria maior se fizéssemos um plano e tentássemos emboscar o Rei. - diz Marco

- Isso nunca funcionaria, se você não notou, mal tínhamos chegado no castelo e o Rei já tinha notado, ele deve controlar o que os ratos podem ver, não faz sentido tentarmos emboscar ele. - diz Yure, que após ser empurrado fala de uma maneira agressiva.

- Certo, então vamos fazer assim, eu vou ficar com o Rei dos Ratos, vocês decidem com quem vocês vão lutar. - diz Enrico, que após falar isso se senta na cadeira e fica observando a equipe.

- Eu vou ficar com o clero. - diz Yure. - Desde pequeno eu tenho um certo ódio por padres, eu queria estourar ele de porrada desde que vi ele. - diz Yure, com uma voz meio melancólica porém ofensiva.

- Eu fico com o executor. - diz Ellie

- Eu quero ficar com o cavaleiro! - diz Joseph

- Então, parece que terei que ficar com o escravo, tudo bem, ele parece ser fraco. - diz Marco

- Então pronto! Vamos nos preparar para o torneio, deem o melhor de si pessoal! - diz Enrico, levantando da cadeira ansiosamente.

O Rei e seus súditos vão para uma sala estranha, lá tem vários ratos mortos no chão, eles abrem uma porta, lá tem um coliseu gigantesco, onde tem ratos lutando na arena, e outros estão observando nas arquibancadas. O Rei abre a porta, e faz um anúncio.

- Meus servos, limpem todo o coliseu, pois hoje á noite, teremos batalhas históricas, vocês poderão assistir tudo de perto, mas não se envolvam. - diz o Rei dos Ratos, que fala isso ansiosamente, com um rosto maligno.