Trust me, I love u.

- Você me mordeu!

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— e então? Como foi? — Hinata estava na escola, Kageyama tinha faltado e lhe mandado mensagem avisando, então no outro dia estava no intervalo com Kenma.

— Quase nos beijamos! Eu poderia ter ignorado a irmã dele e ter beijado ele. Mas eu amarelei e depois ele correu... — o ruivo se lamentava pela noite passada, sua mãe lhe disse para que tentasse ficar a sós com Tobio, porém, ele tinha faltado!

— Relaxa, shoyou! Você deveria ir na casa dele ou esperar até amanhã. — Bokuto se intrometeu na conversa, estava ajudando Akaashi a comer. — se eu não tivesse ido na casa do Kaashe e o beijado, nunca teríamos ficado juntos!

— Só ele não enxergava o quanto você era apaixonado por ele, literalmente! — Kuroo brinca e recebe um tapa de Kenma, Akaashi tinha um dos olhos completamente cego e o outro quase, enxergava apenas vultos e com a ajuda de óculos especiais conseguia enxergar um pouco mais.

— Eu te mostraria meu dedo do meio, mas você não merece. — Akaashi respondeu e deitou a cabeça no ombro de Bokuto.

Os cinco continuaram lanchando e conversando, parando assim que Tsukishima se aproximou, porém, dessa vez sem Terushima e com um Yamaguchi emburrado.

— Onde está o surdinho sem mãe? — ele perguntou e recebeu um soquinho de Yamaguchi — Kageyama.

— Não te interessa, ninguém aqui quer falar com você. — Hinata respondeu com os braços cruzados.

— Eu tentei. — Kei resmungou e se virou para Tadashi, saindo dali enquanto o menor batia nele.

— Isso foi muito estranho... eles namoram ou algo assim? Eu nunca entendi a relação deles. — Hinata resmungou, pegando seu celular e abrindo na conversa com Kageyama.

— Vai na casa dele, cara! Vai lá e taca a língua na garganta dele! — Kuroo o incentivou, recebendo mais um murro de Kozume — Qual é? Tô tentando ajudar!

— Deixa ele, Kenma. Eu realmente deveria ir até a casa do Kageyama...

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Dia anterior.

— Como foi? — Miwa pergunta assim que o irmão entra no carro, sorrindo para o mesmo.

— Vamos para casa. — é o que ele responde sem nem encara-la, estava com o rosto completamente corado e encarando a janela.

Eles foram o caminho inteiro sem trocar uma única palavra, assim que chegaram em casa, Miwa segurou Tobio pelo pulso e subiu até o quarto do irmão.

— Você vai me dizer agora o porquê de estar estranho ou eu vou ter que ligar para o Shoyou e perguntar?

— Não aconteceu nada. — ele responde, sentindo seu rosto corar ao lembrar do ocorrido e desvia o olhar para o chão.

Miwa o segura pelas bochechas e fala devagar.

— Vou ter que ligar para o Shoyou?

— Eu gosto dele... — ele sussurrou tão baixo que Miwa só escutou por estar sentada próximo a cama, soltando as bochechas do irmão — e eu quase beijei ele...

Miwa acaricia os fios do irmão e diz assim que tem a atenção dele em si.

— Eu acho que ele também gosta de você.

— Como assim? Por que gostaria?

— Você é inteligente, interessante e legal!

— Não, Miwa. Eu sou chato, grosseiro e surdo.