Capitulo 01: Emoções

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- Então, o que meu filho tem doutor?
Eu estava junto a minha mãe, ela segurava firmemente minha mão com, o que alguns chamariam de angústia e repreensiva enquanto esperava pela resposta do médico.

O homem encarava os exames com seriedade e reflexivo e então suspirou posicionando melhor sua postura e noticiando grosseiramente direto:

- Eu sinto muito, mas o seu filho contraiu -a Heptoheart. É uma doença que surgiu Po Entendorq há alguns anos, então não temos cura para isso.

- Doença?

- Sim, é uma doença que introduz um tipo de toxina raro que atinge uma parte do sistema límbico e inibi e separa as emoções desse sistema. Pode haver casos dessa doença apagar as memórias e maneira de aprendizado, isso é nos casos mais grave. Felizmente, a doença apenas atingiu as emoções dele.

- O que isso quer dizer?- Minha mãe perguntou desâmparada, apertando mais minha mão.

Olhei para sua mão segurando a minha e a encarei com estranheza para ela. Porque ela estava agindo daquele jeito?

- Bom, se no melhor dos casos ele puder ter algo que estimule suas emoções, pode ser que sua condição seja invertida e ele volte ao normal. Se eu for te falar, não houve ninguém que contraiu essa doença e voltou ao normal, mas isso ainda é uma possibilidade considerado que foi levado em conta como teoria das instituições cientistas internacionais.
Encarei o médico que me dirigia uma sensação estranha e voltei a olhar para minha mãe que estava aos prantos.
Prantos? Eu ouvi que isso era causado por situações desesperadas, quando alguém estava triste e precisava desabafar seus sentimentos, soltando águas salgadas por seus olhos.

A olhei de novo, e tudo o que me passou a minha mente era: O que era o que ela estava fazendo?
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Voltamos do hospital. Eu ainda estava confuso porque eu havia ido lá se não sentia dor e meu corpo estava bem, mas pela reação da minha mãe, que permaneceu quieta durante a viagem inteira pra casa, não parecia que eu estava bem.

De qualquer forma, não me importa.
Entramos em casa, ela abriu a porta ainda silenciosa e eu entrei caminhando até meu quarto, se não fosse por ela segurando meu braço.
Olhei para o rosto dela. Seus cabelos castanhos cubria seus olhos, que possuia traços de choro e ela disse:

- Você... Está bem?

- Sim.- Respondi vago e direto e me virei para sair, já que eu havia respondido sua pergunta.

Mas ela me puxou de volta e perguntou com a voz estranha e trêmula:

- Você... Você realmente está bem? Kiyotaka... Você realmente está bem?

- Sim.- Repeti minha resposta anterior, ficando confuso do porque responde-la. Será que ela não entendeu na primeira vez?

Pude ver seus olhos agora. Eles estava vermelhos e mais daquelas tais lágrimas escorregavam por seu rosto inchado.

Ela então se jogou de joelhos e colocou seus braços em volta do meu corpo menor enquanto implorava:

- Gomen, Kiyotaka. Gomen, Gomen, Gomen.- Ela repetiu, sua voz ficando mais alta e rouca.

Apenas fiquei parado sem reagir apenas encarando os cabelos castanhos que faziam cocégas em meu rosto.
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(/5 anos depois)

{ Ayanokouji Kiyotaka }

Na manhã que se antecedeu, me levantei da cama antes do despertador e já o desliguei.

Eu não precisava de um despertador, o barulho era incomôdo e nem era utilizado. Mas por minha mãe, era sempre bom tê-lo.

Depois de desligar, peguei o meu novo uniforme escolar dentro do armário e o coloquei em cima da cama e me locomovi para o banheiro.
Entrando nele, abri a porta do box depois de me despir e abri o chuveiro, sentindo calor na pele com os respingos da água. Olhei para o filtro e o coloquei em água gelada para me banhar.

A garota que desperta sentimentos.- KiyoKeiOnde histórias criam vida. Descubra agora