━━ 𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾 𝟸

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Aproveitem a calmaria desse cap, pq no próximo tem violência gratuita <3
E: eu traduzi esse cap no google docs, ent quando copiei e colei, tudo em itálico ficou como se fosse texto normal quando colei pro Wattpad😍 então nesse capítulo vcs vão ter q adivinhar as palavras que tem intonação kkkk Desculpa gente

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Andrew acendeu um cigarro e deu uma tragada, então parou por um momento para aproveitar a sensação de queima em seus pulmões enquanto esperava os estranhos se dispersarem no estacionamento da estação de ônibus Sacramento Greyhound. Esperava 'Alex' escolher uma direção e deu alguns segundos para o garoto andar sozinho antes de segui-lo.

Eles acabaram em uma lanchonete que ficava no mesmo quarteirão, que só devia ter comida gordurosa e tinha um nome muito criativo: Alice 's, que tinha assentos vermelhos e mesas xadrez brancas e vermelhas. Alex se sentou em um canto no fundo da lanchonete, longe de onde as outras poucas pessoas estavam sentadas no fim da manhã, sua cabeça inclinada para baixo como se ele estivesse prestando atenção no cardápio; Andrew percebeu os olhos azuis voltarem-se para ele por meio segundo, o que significava que seu companheiro de viagem estava ciente de sua chegada.

Ele ignorou a garçonete e andou até a mesa onde Alex estava, colocando sua mochila no assento oposto ao dele e se sentou. – Você que vai pagar.

Alex suspirou e colocou o cardápio na mesa, empurrando-o para Andrew, que deu uma olhada rápida nas opções disponíveis. – É claro. – Era a primeira vez que eles haviam falado um com o outro desde que entraram no ônibus lá em Berkeley, já que haviam decidido que era mais seguro sentarem longe um do outro caso alguém estivesse procurando por eles como uma dupla. Andrew tinha feito questão de se sentar atrás de Alex para mantê-lo em seu campo de vista, e havia percebido como o garoto lutou para não dormir mesmo quando parecia estar exausto. As olheiras sob seus olhos só acentuavam a cor gélida de seus olhos azuis, que eram muito melhores do que aquelas lentes feias de contato castanho – era uma pena que por algum motivo Alex odiava seus olhos. Odiava eles e a tinta de cabelo vermelha que Andrew havia escolhido para pintar seu cabelo inicialmente, que Andrew particularmente achava melhor do que o marrom genérico que Alex havia dado a ele em alternativa, quase em pânico.

Hmm, alguém é interessante e um amontoado de problemas, não é? Não quis nem se olhar no espelho pra ver se Andrew havia feito um trabalho decente ao pintar seu cabelo com um castanho mais claro do que o anterior.

– Já sabem o que vão pedir, garotos?

A chegada da garçonete, uma mulher de meia idade que parecia gostar bastante do que tinha na vida e de ter que usar aquele uniforme quadriculado horroroso, que realmente sorriu para eles enquanto esperava uma resposta. Andrew odiou ela assim que a viu e se segurou para não zombar dela enquanto Alex murmurava seu pedido: café e o especial número dois. Fácil.

– Café também, waffles belgas, chantilly e calda extras, e um pedaço de bacon, – ele disse à mulher irritante enquanto deixava o cardápio de lado.

– Ok. – Ela disse enquanto recolhia os cardápios. – Eu já volto com suas bebidas.
A mesa estava quieta até ela voltar com seus dois cafés e mais uma jarra da bebida quente, e Alex observava com perplexidade Andrew, que colocava vários pacotes de açúcar no seu café. – Pra quê isso?

– Essa é uma pergunta que eu faço pra mim mesmo sobre muitas coisas, – Andrew tomou um gole de sua bebida enquanto tirava o jornal que havia pego no ponto de ônibus de sua mochila e jogou-o na mesa, dobrado para mostrar o único artigo que o interessava. – Tipo, 'pra quê ir tão longe para ajudar um indivíduo?'

As mãos de Alex se apertaram em torno de sua própria xícara de café quando ele viu a notícia no jornal, mas Andrew tinha que lhe dar créditos por manter o rosto inexpressivo. Aqueles olhos azuis fascinantes escaneiam o artigo por alguns segundos antes de encarar a sua xícara. — Não tem nenhuma menção da gente.

𝐖𝐚𝐲 𝐃𝐨𝐰𝐧 𝐖𝐞 𝐆𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora