━━ 𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾 6

342 57 20
                                    

GENTEE, desculpa pelo atraso, saiu uma semana mais tarde, mas é fim de ano e última semana de provas pra mim e pra Thaís, aí tem enem, uma cacetada de prova e tudo o mais kkkkk N deu pra atualizar antes, mas com as férias chegando, as atualizações devem ficar mais rápidas!
Uma perguntinha, gnt: quais os nomes das posições dos jogadores em português? Pq eu e a Thaís lemos em inglês os livros, ent agnt ficou na dúvida na hr de traduzir "dealer" e colocamos "jogadores de defesa", soq tem os offensive dealers tmb, então deem um help por favorzinho ksksk
E só pra especificar tb, quem responde os comentários de é a Thaís! Só caso algm tenha dúvida kksksk — Anna

*******
Andrew havia passado por diversas escolas ao longo dos anos por causa de todos os lares adotivos onde já esteve, e ele tinha que admitir que nunca melhorava com o tempo. Ainda assim, ele sabia o que esperar e sabia como cuidar de si mesmo, e não tinha nada que nenhum desses babacas de Park podiam jogar em cima dele que iria quebrá-lo – ele ou Neil. O mesmo não podia ser dito para eles.

— A gente vai te comprar um telefone depois da aula hoje, — ele avisou Neil enquanto manobrava no estacionamento da escola.

— Que? — Neil parou de tirar o cinto para olhar para ele com um olhar descontente. — Por que?

— Porque eu quero ter uma forma de falar com você. — Se lembrando do quase ataque de pânico em Sacramento, Andrew cortou a mão direita pelo ar. — Não, *não*, eu já estou indo na onda desse seu vício de merda em Exy, você me *deve*. Um telefone, que eu vou escolher, e se eu descobrir que você não está levando ele com você pros lugares ou deixando a bateria acabar de propósito, eu vou quebrar a droga da sua perna pra você não poder jogar.
Neil olhou feio para ele enquanto pegava a mochila jeans azul clara que ele havia comprado para carregar por aí a versão abreviada de seu precioso fichário e qualquer trabalho escolar antes de abrir a porta do carro.

— Tá bom! — Apesar de bufar, ele esperou próximo do carro enquanto Andrew pegava suas coisas também, e andou ao seu lado obviamente descontente até eles acharem o armário dele.

A escola era grande e barulhenta pra caralho, e eles chamaram mais atenção do que Andrew gostaria – do que *Neil* gostaria, a julgar pela maneira como ele se curvava para frente e inclinava a cabeça. Andrew acha que ouviu alguém falar algo como 'ei, olha pros anões', mas não era nada que ele nunca tivesse ouvido antes.

Uma vez que eles tinham encontrado o armário designado para Neil, Andrew esperou ele abri-lo e descobriu que o seu deveria estar na ala oeste. — Me espere aqui no fim do dia, tá bom?

Apesar do ressentimento persistente pelo telefone, Neil concordou com a cabeça.
— Okay. — Ele podia ser um merdinha suicida e podia irritar Andrew até o último nervo como mais ninguém, mas o garoto sabia quando ouvir; Andrew chegou a conclusão de que isso deve ter sido perfurado nele por sua mãe ou algo do tipo.

— O que foi? Sem sarcasmo pra variar? Tente não morrer por algumas horas e eu te vejo no almoço. — Andrew acenou um adeus enquanto seguia rumo ao seu próprio armário, e não pôde deixar de notar que já haviam algumas pessoas olhando para Neil com interesse. Ele mostrou os dentes em uma paródia de um sorriso para uma das garotas, e teve que resistir a vontade de empurrar mais os armários a parede quando passou por ela.

Não demorou para ele achar o seu, e ele estava ocupado enfiando seu casaco nele quando a pessoa do lado direito dele, uma garota com cabelo marrom que ia até os ombros, limpou a garganta. — Então, você deve ser novo aqui já que eu nunca te vi antes.

— Habilidades de observação incríveis que você tem, hein. — Ele deu a ela um olhar de relance, chegou a conclusão de que ela provavelmente estava no time de torcida, e voltou a prender o novo cadeado no armário.

𝐖𝐚𝐲 𝐃𝐨𝐰𝐧 𝐖𝐞 𝐆𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora