Capítulo 7

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A próxima vez que ele os vê é três dias depois; eles tiveram que fazer uma viagem de última hora ao Japão para realmente lidar com alguns aspectos legais de alguns negócios sob o nome Theerapnyakul. Kinn é quem o vê primeiro enquanto ele está tentando entrar na academia, sabendo muito bem que não deveria, já que ele já treinou por três horas hoje.

Ele tem uma agenda inteira escrita por seu fisioterapeuta, e nessa agenda há uma linha em caneta vermelha em negrito que diz: 'APENAS TRÊS HORAS NO MÁXIMO PERMITIDO NA GINÁSTICA DIARIAMENTE!'

"Big!" Kinn diz naquele tom de comando dele, estreitando os olhos para ele. "Aonde exatamente você vai?"

"Umm," Big murmura, olhando para Porsche que o está olhando de cima a baixo em especulação. "Para a Academia?"

"São quase sete da noite," Kinn aponta, levantando uma sobrancelha. "Você sempre malha de manhã e não consegue malhar mais de três horas por dia, então se importa em explicar?"

"Eu não malhei hoje", ele tenta mentir, mas Porsche já está gargalhando e balançando a cabeça.

"É uma merda ser uma criatura de hábitos, cara," ele diz, se aproximando dele e pegando sua mão como se estivessem no jardim de infância. "Vamos, poupe-se da humilhação de tentar mentir para nós e junte-se a nós para a noite de cinema."

Kinn dá um meio sorriso para eles e caminha em direção ao elevador, confiando que eles o seguirão. Eles entram, os três, e Big contorce sua mão para longe do aperto de Porsche, sentindo-se desconfortável segurando sua mão enquanto Kinn está de pé ao lado deles.

"Vocês tiveram uma boa viagem?" ele pergunta apenas para ser educado.

"Sim, conseguimos terminar o negócio que começamos quando Pete nos ligou e nos disse que você estava vivo e em um hospital", explica Porsche, o que faz Big se sentir mais leve, já que ele finalmente conseguiu uma razão de por que eles não foram imediatamente procurá-lo ao ouvir a notícia. Eles simplesmente não estavam no país quando descobriram. Porsche tira o telefone do bolso quando começa a tocar; ele verifica quem está ligando e revira os olhos, colocando-o de volta no bolso. "Maldita harpia russa, não me deixa em paz."

Por alguma razão, isso faz Kinn cair na gargalhada, a cabeça inclinada para trás e expondo sua garganta. Big simplesmente não consegue desviar o olhar; Kinn é tão bonito que dói. Porsche lança a seu amante um olhar irritado.

"Não é engraçado", ele reclama, o lábio inferior se projetando em um pequeno beicinho.

Eles saem do elevador, indo em direção aos seus quartos.

"É um pouco engraçado." O tom de Kinn soa como se ele estivesse gostando muito mais do que apenas um pouco. Então ele olha para Big e explica: "Porsche teve uma reunião com os russos no mês passado e conheceu Lady Sidorova".

Big bufa uma risada assustada, porque aquela mulher é um amor e um pesadelo. Ela adora homens mais jovens e não tem medo de mostrar isso, ela também tem o hábito de alimentar todos ao seu redor com comida tradicional russa. Depois de experimentar seu pelmeni ou syrniki, não há como escapar de suas garras, e Big tem certeza de que Porsche foi o primeiro provando toda a comida.

"Você gostou da comida, pelo menos?" ele brinca com ele, sorrindo e entrando na sala.

Porsche bufa baixinho. "Pelo menos me diga que você foi um tolo como eu e comeu a comida também."

"Eu não", diz Big, sentando-se no sofá. "Mas Pete com certeza fez."

Kinn ri, servindo três copos de uísque e entregando um para Porsche e outro para Big, que agradece. É uma sensação estranha ser servido uma bebida por seu chefe.

Empurre e Puxe (BigKinnPorsche)Onde histórias criam vida. Descubra agora