26 - Meu homem.

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Mild estava tentando ser bem humorado com Mile, mas o infeliz continuava em silêncio do outro lado da linha.

- Não vou ficar te bajulando, Mile, eu preciso saber do seu irmão, falar com ele.

- Por que? O Mew está viajando.

- Como ele está viajando e nem pensou em ir atrás do meu irmão? Porra, eu sei que eles se amam! Ele não vingiria que Gulf não existe.

Mile respirou fundo, parrcia cansado e impaciente.

- Ele fingiria sim. - então delsigou. Desligou na cara dele.

- Seu merdinha presunçoso! - Mild gritou para o aparelho.

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Mild estava sem paciência, se Suppasit ainda estava andando por esse plano e não foi acalmar as dores de seu irmãozinho, ele faria questão de coloca-lo a sete palmos debaixo da terra.

Estressado com tudo em absoluto, ele invadiu a mansão bem protegida, mas ninguém ousou ataca-lo, e nem pareciam surpresos com sua chegada.

- Exijo falar com Mile. - ele comunicou.

- Tão impaciente. - o segurança sorriu. - do que se trata?

-bChame seu mestre. - ele disse irritado.

- Hmm.. cachorro. - o homem riu, sentando-se no sofá como se ñ fosse a lugar algum.

- Buda, eles não ensinam conduta a vocês?

- Eu sou Apo, sou chefe da segunda família senhor Mild, boa conduta é algo que sei de cor. - ele disse quase esfregando o anel de seu dedo em seu rosto.

Mild molhou os lábios.

- Quero saber sobre Suppasit, trato com você ou diretamente com seu macho?

- Diretamente com ele.

Não demorou muito para que Mile aparecesse, avisado da comoção em sua sala de estar.

- O que foi, filho mais velho? - Mile questionou em um tom neutro já sabendo qual seria o assunto.

- Suppasit. Meu irmão está louco pra saber de Mew, quer falar com ele, saber porque o abandonou.

- Pensei que tínhamos resolvido isso.

-Nos seus sonhos, Mile. - ele rosnou. - diga pra ele entrar em contato! Meu irmãozinho o ama, mais do que eu gostaria que ele amasse. Se Suppasit estiver vivo, deixe-o apenas ligar para Gulf, estou te implorando.

O clima ficou pesado. Mile e Mild eram futuros chefes de clã, mafiosos sem pudor, forte e resolutos, homens como eles não imploravam, muito menos a outros chefes.

- Me dê o número dele, eu diriei a Suppasit para ligar.

- Obrigado porra.

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Gulf estava concentrado na edição de alguns livros quando seu telefone tocou, os óculos posto em seu rosto, concentrado na tela do computador.

- Alô? - ele disse no automático, a respiração tensa do outro lado da linha chamou sua atenção.

- P'Mew? - ele não queria soar tão necessitado quanto estava, seu coração batendo forte em expectativa.

- Sou eu, Mile.

- Hm..onde ele está? Ele está vivo, não? - seus olhos se inundaram de lágrimas, a dor em seu peito se tornando crua.

- Deus, você o ama tanto assim?

- O que há com todos vocês? Por que eu não posso ama-lo? - ele fungou, sentindo-se miserável. - onde está o meu Mew? O que aconteceu com ele?

Suspirando, Mile trocou o telefone de posição, se apoiando em seus joelhos.

- Mew ficou muito ruim, perdeu muito sangue por causa do ferimento, fez uma cirurgia, e teve uma parada cardiorrespiratória. Graças a Buda, ele sobreviveu, mas ficou em coma por alguns meses.

- Como...como ele está agora? - o professor susurrou, sentindo a respiração tensa assim como seus músculos.

- Está melhor, mas isolado. Papai vai mantê-lo fora do radar por um tempo, nem mesmo eu sei onde ele está.

Houve um silêncio do outro lado da linha, até Gulf não conseguir controlar seus soluços. Estava aliviado, mas triste e dolorido, saber que Suppasit estava vivo só fez tornar sua saudade ainda mais crua e esmagadora. Ele precisava tanto.

- Gulf? - Mile parecia surpreso com sua creise de choro.

- Me informe pelo menos sobre sua saúde, não me deixe no escuro dessa forma. - ele implorou. - eu o amo, só quero saber se está bem.

- Eu vou fazer o possível.

Ele mal desligou quando outra chamada vez seu telefone vibrar, ansioso e acreditando que era Mile ele atendeu.

- Bom dia professor Kanawut.

Aquela voz vez com que suas lágrimas secassem, ódio brilhando em suas órbitas.

- Luís.

O vizinho ao lado.Onde histórias criam vida. Descubra agora