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• Maxinne · Presente •
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O dia veio tão rápido quanto a noite passou. Dormi pouco, devo estar com olheiras e meu humor está a mesma droga de sempre. Por sorte não precisei enfrentar a briga pelo banheiro de manhã cedo, tinha acordado antes de todos e me apressei para entrar e tomar um banho. Resolvi não lavar o cabelo, deixaria para mais tarde, quem sabe amanhã. Troquei de roupa no banheiro mesmo e aproveitei para me arrumar por lá mesmo, minha escolha de hoje foi uma blusa tie dye super colorida e um short preto assim como minhas botas que também eram escuras — se não fosse pela blusa que parece ser vomito de um unicórnio, eu estaria com um visual bem dark.

Prendi meu cabelo de qualquer jeito mesmo e nem me perguntem o que eu arrumei, parecia com um coque ou um rabo de cavalo. Na verdade eu admito que puxei ele para cima e prendi com um prendedor, depois finalmente sai do banheiro dando de cara com meu irmão.

— Tá uma gracinha, nem parece que mata com um soco. — Me cumprimentou com um beijo na testa e eu abracei ele de maneira preguiçosa.

— Demorei muito? Não quis sair de baixo do chuveiro. — Me separei o suficiente para olhar ele nos olhos.

— Só deu tempo de fazer o café da manhã, mas relaxa, parece que só eu acordei até agora. — Afastou-se indo até a porta do banheiro, me olhou por cima do ombro e sorriu.— Pode ir comendo, já vou lhe acompanhar.

— Certo.

Andei até o meu quarto deixando a roupa suja separada num cestinho, após isso passei um desodorante sem cheiro — tenho alergia e o olfato apurado não colabora — e peguei minha mochila. Desci até o primeiro andar sentindo o aroma maravilhoso da comida do meu irmão e sorri, sei que ele gosta de cozinhar tanto quanto eu gosto de comer. Me sentei pegando café e tomando posse de uma pilha de panquecas, isso deve servir para matar minha fome até o intervalo na escola... Na verdade não, não deve ser o suficiente. Mas assim, não custa tentar ser otimista, assim talvez eu não acabe com a dispensa dos Swan em uma semana. Olhei para escada, ouvi sons seguidos de duas vozes, meu olhar se direcionou na mesma hora até as pessoas. Era meu irmão e Charlie, pareciam estar se dando bem.

— Bom dia. — O xerife disse na frente se aproximando para comer, parando apenas parar cheirar o ar e fazer uma expressão de surpresa e satisfação. — Que cheiro bom.

— Bom — Acenei tomando um gole de café e depois sorri tentando parecer amigável, devo ter feito uma bela careta tentando.

— Créditos à mim. — Call balançou de leve o cabelo recém finalizado e me olhou esperando algum comentário, como eu sempre faço.

— Balança mais atrás, tá sem volume. — Tomei mais um gole de minha bebida e ele concordou me obedecendo.

Charlie comeu rápido e já foi para o trabalho, eu terminei de tomar meu café com meu irmão e aproveitamos para lavar a louça antes de irmos escovar os dentes. Estávamos literalmente pontos para sair quando a filha do Charlie apareceu, parecia surpresa ao ver nós dois na cozinha. Foi estranho, ela é muito tímida e eu não sei interagir com novas pessoas direito. Em resumo, sobrou para o meu irmão que nos apresentou de bom grado. Depois de esperarmos a garota fomos até fora de casa, prontos para sair.

— Certeza que querem ir andando? Acontece quê... É meio longe daqui e está quase na hora de entrar. — Bella perguntou pela segunda vez indo até seu carro que parecia a carruagem da cinderela depois da meia-noite quando voltar ao estado de abóbora, peguei pesado? Não, nenhum pouco. Nossa Kombi parece até nova se compararmos os dois veículos.

𝐋𝐚𝐠𝐫𝐢𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐨𝐜𝐨𝐝𝐢𝐥𝐨 → ᴊᴀsᴘᴇʀ ʜᴀʟᴇ / ᴡʜɪᴛʟᴏᴄᴋ' Onde histórias criam vida. Descubra agora