Capítulo 5

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O amanheceu e ela teria que se preparar para partir, fez seu ritual matinal e quando foi se vestir usou apenas preto, afinal estava em uma espécie de luto.

Se despediu duramente dos seus pais e de seu irmão por alguns minutos, recolheu suas coisas e entrou no carro com Omar. Foram em direção ao aeroporto, e para sua surpresa, ao chegar, percebeu que iam em um jato particular, Ron a esperava do lado de fora.

Ele foi até o carro e abriu a porta para que ela saísse, e sem mencionar uma palavra, foram até o avião, chegaram na frente da escada, ela o encarou e ele fez um gesto para que ela ficasse tranquila, embarcaram e o avião decolou. Ao se sentar no banco, ele se abaixou para ajudar a fechar o cinto, e com delicadeza a deixou segura.

Olhando através da janela, sentia como se alma estivesse ficado lá em baixo, observou a cidade ficando cada vez mais longe e pequena, até desaparecer

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Olhando através da janela, sentia como se alma estivesse ficado lá em baixo, observou a cidade ficando cada vez mais longe e pequena, até desaparecer. Durante a viagem tomou algumas taças de Martini, até que em um determinado momento perdeu a conta de quantos copos já havia tomado, então Ron mandou que ela parasse de beber tanto, ela já estava sonolenta e praticamente anestesiada.

- Já chega, bebeu demais. - Ele toma a taça da mão dela.

- Não o bastante pra entrar em coma.

- Vai passar. - Inclinou a cadeira e deu um cobertor para que dormisse.

Leyla dormiu por quase todo o percurso, e em um certo momento Ron decidiu sentar ao seu lado, colocou a cabeça dela inclinada no segundo banco, mas acabou deslizando até o ombro dele. Assim que o avião pousou em sua escala Leyla acordou e se deparou com o cobertor, a cadeira inclinada e alguém bem do seu lado, e quando viu que era Ron, se assustou e se ajeitou rapidamente.

- O que está fazendo aqui?

- Descansando, assim como você.

- Você adora se aproveitar das situações.

- Poderia ter me aproveitado quando estava dormindo como uma pedra depois da sua garrafa de Martini.

Quando ele disse aquilo, deu por si e estava com a cabeça latejando e ainda tonta, mal conseguia levantar, ele estendeu a mão e a ajudou a sair do avião.

- Onde vamos agora?

- Fazer suas compras enquanto o avião fica pronto. Já sabe onde ir?

- Óbvio que não. - Ela retrucou.

- Certo, resolveremos isso.

- Mas antes preciso tomar um café ou um capuccino, minha barriga está dando um nó, e curar essa dor de cabeça. - Ela levava a mão na cabeça enquanto falava.

Se dirigiram até a cafeteria, não era tão longe do aeroporto, mas foram os 20 minutos mais longos da sua vida, estava com fome, cansada e com sono, se eu queria entrar em coma, quase consegui, e que pena.

Antes que se inclinasse novamente para inspirar seus momentos de dor, chegaram à cafeteria, era um local elegante e agradável aos olhos, espaçoso e sua fachada imitava as cafeterias de Nova York nos anos oitenta, era iluminada por luzes amarelas e a decoração ficava por conta dos vários tipos de plantas, trepadeiras, costela de adão, samambaias e orquídeas, rapidamente fitou-as, não saberia descrever o quão lindo era aquele lugar.

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