Em meio a destruição, porcos burros "lutam"

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HANGMAN POV

Lembranças*

Quando o malhete do juiz bate, meu corpo fica estático. Preso por tempo indeterminado por acusação de estupro. Olho para o lado, vendo minha mãe sentada na fileiras de bancos ao lado dos que me julgam ser um abusador.

Minha dor maior é ver ela ali, sem nem ao menos me olhar nos olhos, apenas me julgando ter sido um desgosto na sua vida, como antes de entrar nesse tribunal, ela havia feito.

Ao seu lado estava Catherine. A mulher na qual me deixou nesse fundo de poço onde me julgam ser uma pessoa que não sou.

O braço de minha mãe passa por seu ombro, a consolando, e sinto uma mão no meu ombro

-Não deve nomear uma mulher como ela de mãe, Jake—Minha irmã olhava a cena com desgosto

Ao olhar para o meu pai, ao lado de minha irmã, antes mesmo de conseguir o abraçar, meu braços são presos atrás da minhas costas, me levando brutalmente para o presídio

A última coisa que consegui ver antes de sair finalmente da sala do tribunal, é a minha família no verdadeiro caos.

Meu pai tentava se soltar dos policiais que o impediam de me abraçar, e minha irmã, era segurada por 3 homens para impedir que ela avançasse em Catherine.

(...)

Eu e Dália estávamos pousando em território Ucraniano em Kiev. Nossos caças seriam tragos pelo pessoal da marinha onde trabalhamos. Saimos do avião cargueiro e somos recepcionados por acredito ser o comandante Ivan.

-Como foi o voo?—Ele pergunta nos guiando rapidamente para a base principal—Aposto que se aterrorizaram quando entraram na nossa área

-O que aconteceu com o suporte aéreo de vocês?—Dália ao meu lado analisa o local

Era realmente triste ver como estava as coisas por ali

Não havia nada inteiro. Casas e ruas destruídas, carros largados e destruídos, era como se você estivesse em algum tipo de apocalipse.

-Poucos dos nossos aviadores restaram, e sinceramente, não acho que mandar eles la em cima seria a melhor opção—Era visível ver a frustração em sua voz—É suicidio

-É, compreensível—Dália diz mais para si do que para ele, mas acabo escutando

-Sinto muito por virem, não desejo isso a ninguém—Mais uma vez o comandante lamenta

-É o nosso trabalho—Foi a primeira coisa que disse desde que chegamos

Entramos em uma cidade um tanto quanto preujudicada, mas ainda com movimento dos soldados.

-Vão ficar na vila que tem aqui perto. O maior local de bombardeios aqui fica um pouco distante. Daqui 2 dias iremos mudar os moradores que restaram e que ficara desamparados com o último ataque.

-Conseguiram alguma coisa?—Pergunto acompanhando seu passo para dentro de um subsolo

-Conseguimos capturar um dos soldados, e um dos Russos se entregou

Meus olhos se cruzam com os de Dália

-Como assim se entregou?—Ela pergunta tão chocada quanto eu

-Só olhar em volta. Qualquer pessoa com um pingo de humanidade, se recusaria a se envolver em um massacre desses. Enfim, separamos os uniformes dos soldados que pegamos e iremos dar a vocês

TOP GUN - HANGMANOnde histórias criam vida. Descubra agora