Taehyung odiava as pessoas, ele tinha certeza disso, guardava consigo uma longa lista de decepções no bolso traseiro da calça jeans.
Ele também havia feito uma promessa a si mesmo que jamais iria se entregar ao amor e que jamais quebraria o seu cora...
Mais uma att, cerejas! E esse capítulo seria o meu favorito se não fosse outro, ele está cheio de surpresas hehe...
avisos:
.Este capítulo possui pensamentos de autodepreciação e citação de bullying.
.Contém cenários e tradições fictícias.
Pode conter gatilhos para algumas pessoas, por isso sugiro que caso você for sensível a algo acima, peço que suspendam a leitura.
Perdoe os erros ortográficos, boa leitura.
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Taehyung poderia dizer que o último dia de aula foi muito estressante.
Uma que o professor ameaçou ligar para o seu pai quando pegou o seu boletim e enxergou apenas números vermelhos, não que o moreno não soubesse ler direito ou escrever, sua cabeça apenas ficava confusa na hora das provas e ele se perdia. No começo, nos primeiros minutos da avaliação, Taehyung estava focado, mas então o barulho do relógio ficava alto demais, então o barulho das canetas ao seu lado riscando o papel.
Isso o fazia lembrar das manhãs no colégio quando era mais novo, na época em que Choi o colocava dentro do armário de limpeza e o desafiava a ficar lá dentro por horas e era tão escuro como a noite, tendo apenas o relógio na parede que tilintava a cada segundo. Tic e toc, tic e toc...
O segundo ponto foi que o dia estava todo nublado, chuviscando a cada seis minutos e Taehyung tomou chuva no caminho para a escola, ele não podia evitar, não tinha um guarda chuva e nem uma carona, também não passava ônibus na sua rua para poder pegar.
O terceiro eram os alunos que estavam alvoroçados, rindo, brincando, jogando folhas e tintas coloridas um nos outros, sujando todo o corredor. Não era como se o ano tivesse acabado, era apenas o semestre finalizado e liberando os alunos para o recesso e pelo o que escutou uns dias atrás, era um tradição para terem boas férias e ótimas notas no futuro.
O moreno tentou se esgueirar o máximo que podia da muvuca, sendo atingido por várias tintas até o portão de saída, ignorando quando alguns alunos do primeiro ano lhe entregaram potes coloridos, ele não tinha tempo para brincadeiras.
Ainda bem que ele mesmo quem lavava suas roupas, ou seu pai iria gritar em seus ouvidos se visse a situação que se encontrava o seu moletom escolar.
De fato, o seu humor não era o dos melhores, ele estava irritado, pronto para chegar em casa e descontar a sua frustração dormindo.
Ele se lembrou que o seu professor havia pedido uma redação para entregar antes do recesso terminar, pois ele precisava de nota urgentemente ou não conseguiria garantir uma faculdade e muito menos um emprego futuramente. Na cidade, ele não ia conseguir ter essa chance, mas estava no interior agora e o professor avisou que daria um jeito de deixar o seu sistema aberto para poder alterar a nota assim que a redação chegasse.
