unholy (+18)

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Afrodite's POV:

Eu não havia entendido muito bem o que o Alpha havia dito quando disse que 'não queria me machucar'. Na verdade, me deixou intrigada, porque ele já tinha me falado que havia feito algo muito ruim no passado.

- Alpha, nós não temos nada. - Disse enquanto olhava em seus olhos por trás da mascara. - Você tem uma namorada atrás de você e eu não quero ser problema pra ninguém. Já bastam os meus. - Falei aquelas palavras a seco, tentando demonstrar que na verdade, o que eu mais desejava era ele. 

Alpha apenas consentiu com a cabeça e soltou meu braço. 

- Hey Afrodite! - A voz era da Sunshine. - Quer ir com a gente em um club? Vamos aproveitar nosso penúltimo dia aqui, o que acha de vir curtir com a gente? - Enquanto ela falava, os integrantes apareceram todos sem as máscaras e fiquei surpresa em vê-los que TODOS eram maravilhosos. 

- Ah... por que não? - Olhei pra Sunshine com um tom provocativo. - Aether estava vindo quando aceitei o convite e apenas sorriu pra mim. - Vamos!

Tomei a decisão de ir porque precisava limpar a minha mente e nada melhor do que uma boa bebida pra fazer isso. Fazia tempo que eu não ia a um club, e eu estava linda demais pra desperdiçar minha beleza indo pra casa cedo.

(...)

O club que decidimos ir foi o The Oasis. É um club bem amplo, durante a semana algumas moças fazem streep tease, mas hoje era um dia comum e era um dj na casa que estava animando o pessoal.

Assim que entramos, Sunshine e Cirrus me puxaram pra ir dançar. 

- Hey, vocês acham mesmo que eu danço sóbria? - Olhei pra elas, com um olhar de provocação. - Vamos beber primeiro!

As duas concordaram e fomos pegar bebidas. Eu pedi shots de vodka com algo diferente que nem lembro mais junto com elas. No 5 shot eu já estava bem animada e mais solta.

Enquanto bebia, pude ver Aether e Alpha me olhando fixamente, e o mais engraçado, é que ambos estavam na mesma posição - sentados em uma das mesas e nada parecia existir, além de mim. Naquele momento, eu estava alterada, e comecei a pensar em como seria interessante fazer atos bem pecaminosos com ambos. Mas aí vi a namorada do Alpha chegando e virei minha atenção pra outra coisa, se não eu seria capaz de voar nela.

- Vamos dançar. - Virei o último shot e puxei as meninas. Unholy do Sam Smith estava começando a tocar e a única coisa que me veio a mente foi subir em um dos pole dances e dançar. Não importa se eu não sabia usar aquilo, o que eu queria era ser uma vadia má essa noite. 

Enquanto a música tocava, eu dançava sensualmente enquanto várias pessoas me olhavam como se fosse a atração da casa. Se eu estivesse sóbria, estaria morrendo de vergonha. Mas fazia algum tempo que não me soltava. Afinal, não devo nada a ninguém! 

E como uma boa filha da puta que sou, enquanto descia até o chão, eu olhava pro Alpha e podia ver que o desejo transbordava em seu olhar. Ele estava sentado com os outros integrantes e toda vez que olhava pra ele, ele estava na mesma posição: sentado, olhando fixamente pra mim, e uma de suas mãos indo até o meio de suas pernas. Em alguns momentos ele tentava se ajeitar, mas era inevitável. Eu sabia o que estava fazendo com ele.

Outra música começou a tocar e eu desci, mas continuei ali, dançando. Senti uma mão em minha cintura e quando me virei, era o Aether.

- Se você queria me provocar, você conseguiu, garota. - Ele sussurrou em meu ouvido. 

Acabei matando dois coelhos em uma cajadada só, pensei. Eu tinha desejo no Aether, ele era provocante e eu gostaria de prová-lo. Porém, por mais que eu tentasse, era o Alpha que vinha na minha cabeça. 

Aether pegou minha mão e me levou pra um canto mais reservado da boate. Era um lugar exclusivo e fechado, para pessoas que queriam privacidade mesmo. Eu estava curiosa em saber o que ele iria fazer comigo. Enquanto estávamos indo pra esse lugar, eu vi o Alpha se levantando e olhando em minha direção. Mas ele foi novamente interferido pela namorada.

- Foda-se. - Sussurrei e virei os olhos.

O lugar era um pouco escuro e eu enxergava somente os olhos de Aether. Ele parecia uma entidade na escuridão, e se ele quisesse me possuir, eu deixaria.

Aether não disse nenhuma palavra, e mesmo sem dizer nada, eu via em seus olhos seus desejos mais profundos. Ele me envolvia de uma maneira surreal, e não hesitei muito em beijá-lo. 

Ele era alto e forte, podia me envolver facilmente em seu corpo. Suas mãos, calejadas, acariciavam minhas costas onde o tecido não tampava. Ele ainda não havia me beijado, mas eu estava sentindo um tesão enorme em como ele me olhava como se fosse me devorar, ali mesmo.

Ele beijava meu pescoço e me acariciava, enquanto o que eu sabia fazer era deixá-lo me dominar. Acabei por sentar em seu colo, de frente pra ele e rapidamente suas mãos apertavam meus glúteos. Eu acabei o beijando, e senti um gosto doce de sua boca. Era viciante. Não imaginava que podíamos ter tanta química. 

Me entreguei naquele momento. Aether me envolveu de um jeito que parecia magia. Nossos beijos eram tão intensos, eu podia sentir o volume - diga-se de passagem, era enorme - no meio de suas pernas e o que eu sabia era mover meu quadril lentamente, o que o deixava louco.

Ele agarrou meu cabelo, e ofegante disse. - Seja minha essa noite, Afrodite. Só minha. - Sua voz estava grave e baixa, e as palavras saíram com muita dificuldade, visto que ele estava MUITO excitado. - Eu quero te sentir. 

Eu já estava entregue à ele. Ele podia fazer o que quisesse comigo. 

(...)

Naquele momento, me vi deitada no sofá de onde estávamos, e devido a escuridão, eu apenas senti Aether passeando sob meu corpo. Ao mesmo tempo que ele era gentil comigo, ele era capaz de me queimar só de encostar em mim. Seu desejo era algo incontrolável e tudo o que eu sentia era o mesmo.

Ele puxou minha calcinha pra baixo e colocou a língua em minha parte íntima. Ele não era brusco, pelo contrário, parecia que estava cantando uma canção. Era delicioso. Não podia me controlar e por muitas vezes acabei gemendo um pouco alto. Os olhos deles vinham em minha direção como se gostasse de escutar meus gemidos, e quanto mais ele fazia, mais eu me entregava.

Não demorou muito para que ele estivesse dentro de mim. Eu senti algo muito forte, seu membro era um pouco... grande? para mim. Ele percebeu que eu poderia estar um pouco desconfortável e me foi o mais gentil possível.

Eu sentia sua respiração ofegante enquanto o cavalgava, e por um momento coloquei minhas mãos em seu pescoço, sentindo suas veias saltando. Aquilo me dava mais tesão e Aether gemia de prazer. 

Hunter of SinOnde histórias criam vida. Descubra agora