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N O T A S   I N I C I A I S
fala pexuaaaaaaaal!! como estamos? perdoem o atraso, o autor tava/tá doente): mas enfim, hoje trago dois capítulos pra poder equilibrar com o time da au lá no Twitter.
que au?? ces tão desatualizado, ein? PRA QUEM NAO SABE, a fic tem uma versão au lá no Twitter, segue @zoemskcc que tá no fixado. nos vemos nas notinhas finais, comentem muito. XEEEERO
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Aproveitando que a outra não chegou a vê-la, correu o mais rápido possível para dentro do estabelecimento, numa tentativa de ganhar tempo e tentar ao menos conseguir uma boa desculpa que explicasse o motivo de ter que ir embora. Enquanto buscava o caminho do banheiro, tromba com Tom, o atendente e proprietário da Big Pink, coincidentemente - ou não -, amigo de Camila de longa data.

— Que pressa é essa, Karla? — Tom e seu inseparável sorriso angelical, aparentemente Deus ouviu as preces de Camila.  

— Sem tempo para explicar, me tira daqui agora. — Seu pedido até seria atendido, mas no mesmo instante em que finaliza sua fala, consegue ouvir a voz de Érika.

—. Camila? — Tom automaticamente inclina sua cabeça para a esquerda, desviando do corpo de Camila e assim vendo Érika com seu buquê de rosas vermelhas. Aquilo seria inédito.

— Érika! Você está aqui, que legal.  — Camila estava desconfortável e olhava disfarçadamente para os lados, notando que algumas pessoas observavam o diálogo.

— Sim, eu estou. — Confirma um pouco incerta, com um sorriso tímido.

Érika estava deslumbrante. Trajava um vestido preto colado ao seu corpo, o mesmo possuía uma fenda em V que lhe dava um belo decote, as jóias douradas contrastavam com sua pele e o salto fino em seus pés a deixavam elegante. A mulher estava ilustre, mas totalmente desfocada do local.

Big Pink era uma lanchonete de bairro, daquelas que adolescentes iam após uma sessão de cinema, ou onde famílias iam para comemorar datas significativas. Toda sua paleta de cores em um tom de rosa suave, mesas bem distribuídas, uma grande mesa estendida ao meio do estabelecimento, onde você poderia sentar para estudar em seu notebook, ou ler livros, e onde até mesmo você poderia fazer novos amigos. E claro, o grande e extenso balcão, mais conhecido como a praça de Tom.

Érika estava muito bem trajada para um jantar a dois, num restaurante cinco estrelas, muito regado a vinho e massas finas, enquanto Camila apenas planejou uma noite de hambúrguer, batata frita e muito refrigerante.

— Se eu soubesse que viria alguém tão bem vestido aqui, eu teria colocado meu uniforme novo. — Tom brinca, jogando sua flanela do ombro direito para o esquerdo, e Camila reage ao ouvir a risada anasalada de Érika.

— Oh, sim! Verdade, você está linda, Érika. — O elogio parece agradar a brasileira, que sorri gentil e agradece.

— Eu trouxe para você. — E chegou o momento mais temido por Camila. Viu Érika estender o buquê em sua direção e automaticamente todos do estabelecimento estavam observando a cena sem sequer disfarçar. 

— Rosas? Ela ama rosas, ainda mais assim, vermelhas e tão... Clichês. — Camila ainda se impressionava como Tom conseguia ser tão sincero em seu tom de falsidade.

— Então eu acertei? — Érika sorria abertamente e Camila queria apenas sumir dali.

— Hm, claro, acertou em cheio. — Toma timidamente o buquê em mãos, mas logo repassa para Tom. — Pode nos conseguir uma mesa?

— E perder a chance de atender pessoalmente vocês duas? Jamais! Sentem-se aqui no balcão. Em homenagem ao clima romântico, irei servir uma porção de espaguete e espero que revivam a cena de "A Dama e O Vagabundo", nesse caso, a vagabunda. — Conclui, mas toma a fala novamente ao ser fuzilado pelo olhar de Camila. — Sem ofensas, Mila.

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