— Parabéns pra você, nessa data querida... — todos cantam, mas não entendo uma palavra sequer. Mas bato palmas no ritmo para os três atrás da mesa.
Os trigêmeos estão comemorando o aniversário de 20 aqui no Brasil. Fui convidada especialmente pela avó Maria para vir comemorar juntamente com todos.
Olho ao redor vendo todos sorrindo enquanto cantam animados observando os meninos. Todos me trataram super bem, não houve nenhum momento sequer que me trataram com indiferença. Solto um suspiro me sentindo feliz por estar junto a eles.
— Com que será... — desta vez entendo as palavras por ter aprendido com Axel um tempo atrás em suas brincadeiras — Com quem será... Com quem será que Ayla vai casar? Vai depender, vai depender se o Ethan vai querer!
— Claro que vai, e se não aceitar ele sabe o que acontece — todos olham na direção do menino que está extremamente vermelho. Ayla ri olhando para seu companheiro — Estou brincando, meu amor.
Depois de uma breve sessão de risos, foi a a vez de Axel.
— Com que será... Com que será... Com que será... Que o Axel vai casar? Vai depender, vai depender se a S/n vai querer! — é a minha vez de ficar envergonhada, todos os olharem vem para mim.
— Ela vai — o loirinho dá de ombros como se não se importasse ganhando risadas de todos.
— Última vez — Arthur diz, puxando outro coro.
— Com que será... Com que será... Com que será... Que o Alan vai casar? Vai depender, vai depender se o Vincent vai querer!
— Quelê o que? — o menino pergunta confuso tirando o rosto da curvatura do pescoço de Arthur fazendo todos rirem.
— Casar com o Alan — Ayla diz alto — Acho difícil.
— Maisi, já num tamo tasado?
•°•
Me jogo na cama logo depois de tomar um banho longo e relaxante após um dia extremamente agitado. Suspiro sentindo cada cantinho do meu corpo descansar ao sentir a maciez da colcha.
Logo depois ouço a porta se abrir, o barulho das pantufas entregam Axel. Sinto a cama afundar e seu corpinho descansar sobre o meu.
— S/a... — ele me chama baixinho. Finjo que estou dormindo esperando suas próximas ações — S/a, dá beijo — sua voz sai manhosa. Não aguento e acabo rindo — Sem graça — ele saí de cima de mim com um bico emburrado.
— Ô meu 'deuso — digo indo até ele que se deitou de costas para mim. Abraço seu corpinho beijando sua bochecha seguidas vezes — Hm, estou vendo esse sorrisinho aí...
— Lugar errado, S/a — ele se vira de braços cruzados e faz biquinho — É aqui, ó.
— Não sei... — me faço de desentendida, cheirando seu pescoço sentindo seu cheirinho de neném e sua pele arrepiar.
— Ah, não S/n.
— É o que? — olho em seus olhos indignada vendo ele segurar o riso — Agora que não lhe beijo.
— Ah, não mamãe — seu biquinho triste me derrete.
Beijo seus lábios delicadamente sem intenções, mas me surpreendo ao sentir sua mão em meu pescoço e a outra em minha cintura. Ele me pede passagem enquanto seus dedos pressionam em minha pele.
Suspiro pela maneira que sua língua se movimenta, e seus toques em meu corpo se comportam.
Nos separamos por falta de ar mas sem quebrar contado, respiro fundo olhando para seu rosto encontrando seus lábios vermelhos e esbouçando um sorriso satisfeito.
— Pronto, ganhei meu beijo.
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Infelizmente esse é o último capítulo 🥺
Mais tarde, ou amanhã eu posto o epílogo :)
Espero que tentam gostado desse pequeno imagine, não foi como esperavam, eu sei. Mas deu o meu melhor, o que eu pude.
