Atlas, rise!

2.3K 198 141
                                    


Soraya tinha dificuldades para se manter de pé, estava pesadamente agarrada ao pescoço de Simone dando-lhe beijos quentes e excitantes. Suas mãos desceram até o jeans da morena e encontraram o cinto que impedia suas mãos de trabalharem.

Conseguiu tirar o acessório, que caiu ruidosamente no chão. Soraya girou seu corpo junto do de Simone e agachou-se vagarosamente para provar do gosto da morena, já que suas unhas eram grandes demais para tentar uma penetração.

A onça tinha olhos vorazes e mantinha o contato com Simone que estava visivelmente abalada.

- Você... vai mesmo fazer isso? - Simone estava encostada na parede, o corpo quente e a racionalidade abandonando seus pensamentos. Fazia tempos que ela não se tocava e nem tinha contato com homens, muito menos mulheres.

Os olhos de Soraya brilharam com o perigo do momento. Nunca se imaginou transando com sua ex-professora, ainda mais dentro de um elevador. Além disso, se a energia retornasse, as duas seriam vistas pelas câmeras de segurança.

- Não tenho experiência, mas não posso perder essa oportunidade... - Soraya sentou sobre os calcanhares, pernas levemente abertas.

- Admiro a sua coragem. - Tebet segurou Soraya pelos cabelos, tirando as mechas de seu rosto. A loira segurou o jeans de Tebet e o puxou para baixo, revelando uma Simone excitada o bastante que foi capaz de umedecer não só a lingerie preta, mas também o pesado jeans que vestia.

Thronicke sentiu o corpo aquecer e os pelos arrepiarem ao ver a cena. Não teria tanto trabalho quanto imaginava, já que Simone estava a um passo de gozar. Ela posicionou a boca perto do sexo de Tebet, o calor de sua respiração fazendo com que ela implorasse por Thronicke dentro dela.

Ao ver o olhar suplicante, ela reuniu toda a coragem que existia em si e provou, pela primeira vez, o gosto de uma mulher. Soraya movia a língua lentamente, e mantinha contato visual com Simone sem saber se estava fazendo certo. Podia sentir o líquido de Tebet derreter em sua língua a cada sugada que dava.

Rapidamente Soraya também estava sentindo seus braços enfraquecerem e suas pernas amolecerem a cada respiração ruidosa de Tebet. Os gemidos eram travados na mandíbula da morena, que se concentrava para não gritar o nome de Thronicke.

Dentro de uma das bolsas saia o som de um toque de celular, era um dos assessores de Simone que ligava para saber como ela estava.

- Thronicke! - Simone consegue falar, mais parecendo um gemido - desligue... o meu...

Soraya afunda a língua no sexo de Simone e agarra uma de suas coxas, fazendo-a vacilar nas palavras.

A loira puxa a bolsa para perto, sem deixar de chupar Tebet. A tensão é tanta que ela derruba todos os itens que estavam dentro da bolsa e busca pelo celular da candidata que tentava, sem sucesso nenhum, segurar seus gemidos.

Não vou parar agora, Soraya pensa e leva o celular até as mãos de Simone.

- Atenda! - Soraya pede, com a voz rouca.

A candidata faz que não com a cabeça e Soraya toma o celular das mãos dela, atendendo a ligação.

A chamada é colocada no viva voz e Simone é obrigada a falar, já que Soraya está ocupada demais proporcionando a ela o melhor sexo oral de sua vida.

Filha da puta. Tebet pensa, mas coloca o microfone próximo de sua boca.

- Sim? - Simone inicia a conversa, puxando os cabelos de uma louca Soraya, tentando mantê-la longe.

- Sra Tebet, como está? Fiquei sabendo que está presa no elevador do sétimo andar com a Sra Thronicke... - o assessor diz.

Há um silêncio na linha, Tebet se concentra para não falhar, mas comete um erro ao voltar os olhos para baixo, onde Soraya Thronicke suspira ao colocar a ponta da língua no clitóris dela.

MirrorsOnde histórias criam vida. Descubra agora