Daniel: Serial Killer Escape [+18] || Evan Peters || degustação

💀CAPÍTULO VII: VOZES💀

— 𝕾𝖊𝖗𝖎𝖆𝖑 𝕶𝖎𝖑𝖑𝖊𝖗 𝕰𝖘𝖈𝖆𝖕𝖊—

O cabelo, quando pôde começar a alisar, mudou completamente; os resquícios da infância, a solidão que enfrentou por muito tempo, ainda eram bastante presentes em sua vida adulta e mais ainda quando o pai desapareceu e a mãe entrou em uma depressão profunda; esse, por bem ou não, foi o primeiro fato que a fez pensar como que a mente humana funcionava, aos vinte anos não pensou duas vezes e prestou o curso de Psicologia, Sarah fez a faculdade viajando todos os dias, trabalhando duro toda semana, estudando até a cabeça pender de sono e dormir e entre livros e anotações que fazia.

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— Ah! — ela berrou com uma voz fraca, a garganta já não suportava emitir sons, as cordas vocais rogavam por misericórdia.

A dor foi intensa fazendo-a cair em meio aos degraus, quando a face bateu na madeira, Emma não sabia o que era pior, o impacto que deixou todo o corpo dolorido ou a intensa dor que se expandia por todos os músculos de uma de suas coxas. Depois que o soltou irracionalmente, o taco rolou para baixo.

Instantes depois, ouviu: tum tum tum tum tum. Não sabia se era o objeto caindo ou Miller subindo, mesmo assim, não pensou muito. Foi preciso reunir coragem e força para ignorar todo o sofrimento que sentia, Emma começou a se rastejar escada acima, apoiando os braços e usando os cotovelos como alavanca para subir os degraus.

Conseguiu reunir uma vontade descomunal de viver que seguia com o batimento cardíaco a galope. Não perderia tempo, era preciso fazer de tudo para sobreviver. Após subir um degrau com bastante dificuldade, pensou em tentar se levantar, mas, quando ia erguer o joelho da perna saudável, sentiu uma mão em seu ombro a virar.

Emma Magalhães encarou a face monstruosa de Daniel Miller.

Enquanto ela tentava afastá-lo com as mãos, o homem pegou rapidamente seus pulsos, a paralisando. Rindo com as bochechas molhadas e os olhos ainda lacrimejando, Daniel aproximou devagar o rosto da face assustada e dos olhos tremendo em pânico de Emma:

— Agora, nós vamos brincar, Emma Magalhães.

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A sonolência a abateu de maneira muito forte, o corpo nunca esteve preparado para receber uma droga daquela. Dormiu por horas e quando, enfim, começou a abrir os olhos, notou que não tinha o pleno controle de seus membros, mas não somente devido à grande quantidade de morfina que foi aplicada em sua perna.

Emma Magalhães não podia se mover porque estava amarrada em uma cadeira.

Sentado de frente para ela, o loiro fumava um cigarro vagarosamente, toda vez que ele batia o tabaco contra os dedos, as cinzas rodopiavam no ar e pairavam segundo depois sobre a camisa branca que tinha uma mancha redonda de formol no centro. Encarando-a com o coração sereno, o homem esperava a mulher terminar de abrir os olhos.