cap 37

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- porra Payton, de novo você se metendo em coisas erradas. - Nailea dizia ao lado da cama de hospital em que o garoto estava deitado conectado a a aparelhos hospitalares. Eu apenas observava tudo em silêncio, certamente
Irritada com Payton por estar acabando com sua vida.

- Nai, eu vou ficar bem... - Payton disse tentando acalmar a garota.

- assim eu espero. - Nailea disse.

- Nai você pode me fazer um favor? - a garota me olhou.

- posso sim Liz, o que? - olhei pra garota.

- pode ir por favor comprar uma água pra mim? Estou morrendo de sede e estou com tanta preguiça... - menti.

- folgada. - reclamou indo até a porta. - já volto. - logo a garota saiu da sala.

- foi o Hacker não foi? - olhei para Payton que olhou pro lado contrário, mas logo assentiu com a cabeça. - o qu houve dessa vez?

- eu e alguns da minha gangue estávamos escutando ele conversar sobre uma reunião que ele teria em um beco com um novo fornecedor as 19:00. A reunião vai só ele e o fornecedor, por isso era tão importante. Ele acabou pegando a gente, e claro, ele já estava irritado comigo. Então acabamos brigando... - olhou pras suas próprias mãos, talvez decepcionado com sua atitude.

Estalei a língua como forma de repúdio e suspirei.

- como você foi se render a essa vida Payton? - perguntei brava e ele se manteve em silêncio.

Nailea entrou pela porta com a garrafa de água e me entregou.

- prontinho. Está com dor Payton? - disse e voltou a ficar do lado do garoto.

- eu já volto. - saí da sala sem responder perguntas e peguei meu telefone.

Disquei aquele número sentindo a raiva me consumindo por inteira. Ajustei o telefone em meu ouvido e logo atenderam.

- 190, qual sua emergência? - A voz femina soou por trás da linha.

Se Vincent Hacker queria guerra, é guerra que ele vai ter.

- eu gostaria de fazer uma denúncia. - minha voz saiu firme. Eu quase nunca conhecia essa Lizzie. A Lizzie confiante, que faz de tudo por um amigo, a Lizzie que sabe de todas as consequências, e mesmo assim continua firme.

- prossiga. - a voz disse.

- queria denunciar uma gangue que está atormentando nossa cidade por um tempo... ou melhor, o líder. - Eu disse.

- estou ouvindo. - a voz afirmou.

- acontecerá uma reunião entre ele e um fornecedor de drogas as 19:00. Acredite, se conseguirem prender ele, conseguiram prender a gangue toda.

- nós tomaremos uma atitude. Agrademos pela denúncia, qualquer coisa nos ligue novamente.

- imagina. Tchau. - a mulher murmurou alguma coisa do tipo "tchau". Guardei meu celular e andei até meu carro sem avisar Nailea e Payton. Dirigi até a casa de Hacker furiosa.

Estacionei o carro em frente à mesma e desci. Soquei a porta e logo o loiro abriu.

- você quer derrubar a porta demônio? - disse com cara de quem estava dormindo. Entrei na casa batendo os pés.

- eu não acredito que você bateu no Payton. - cruzei os braços o olhando irritada. - isso foi injusto. Olha o seu tamanho e olha o tamanho do meu amigo! - ele soltou uma risada se aproximando de mim, oque me fez ficar mais irritada ainda.

- ah meu bem, não fique irritada comigo... - se aproximou depositando beijos em meu pescoço. Fechei meus olhos e logo me toquei no que estava fazendo. Foco Lizzie, FOCO! O empurrei e ele franziu as sobrancelhas.

- não me toca! Não quero sentir suas mãos em mim por um bom tempo! - exclamei irritada.

- ah qual é Lizzie, todo esse drama por que arrebentei seu amigo? E outra, é sempre ele quem provoca, eu tinha perdoado a última vez, mas dessa vez... porra ele acha que é quem? - tentou se explicar.

Permaneci com a cara emburrada.

- vai ficar assim comigo mesmo? - cruzou os braços também.

- vou. - eu disse mantendo a postura.

- para vai. - ele se aproximou e abraçou minha cintura. Aí fodeu minha postura. - tudo você fica esquentadinha, e sempre coloca a culpa em mim. - indagou me olhando e virei o rosto. Estremeci quando senti seus lábios tocarem minha bochecha. - qual é...

- eu vou embora. - me afastei caminhando em passos largos até a porta. Abri a mesma e o olhei. - tchau Vincent. - ele riu fraco e logo fui pro meu carro. Dirigi até minha casa e peguei no sono em minha cama.

Vinnie.

19:00. Hora do papai ficar mais rico.

Dirigi até o beco sem saída onde ninguém poderia ver. Desci do carro vendo Alex, o fornecedor ,já me esperando.

- como vai Vincent? - apertei sua mão.

- bem... você trouxe as 2 caixas já? - antes que ele pudesse dizer algo, foi interrompido por sirenes. Quando olhei pra trás já era tarde.

- mãos pr alto. - um dos policias disse saindo do seu carro. Junto dele tinham mais três viaturas. Merda, como caralho isso aconteceu? A menos que... não, ela não teria essa coragem.

Dois policias foram até Alex algemando o mesmo. 

- Vincent Cole Hacker? - o policial perguntou vindo até mim.

- sou eu. - falei firme.

- pode colocar as mãos pra trás e virar de costas. - me virei e logo o homem me algemou. - O senhor está preso por porte e tráfico ilegal de drogas ilícitas.


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Quem é vivo sempre aparece 😸🙏

𝐌𝐲 𝐅𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐞 𝐆𝐚𝐧𝐠𝐬𝐭𝐞𝐫. ~ Vɪɴɴɪᴇ HᴀᴄᴋᴇʀOnde histórias criam vida. Descubra agora