002. local de um crime.

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"— Fariam isso por dois biscoitos Scooby?"

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"— Fariam isso por dois biscoitos Scooby?"

MISTÉRIOS SEM SOLUÇÃO estava começando a ser algo frequente na vida da equipe de Mistério e agora, mais um parecia que iria entrar para a lista

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MISTÉRIOS SEM SOLUÇÃO estava começando a ser algo frequente na vida da equipe de Mistério e agora, mais um parecia que iria entrar para a lista. 

O caso denominado como "Ghostface" por eles estava quase impossível de decifrar. Pela primeira vez, eles não conseguiam nenhuma informação da polícia, eles estavam completamente no escuro.

Porém, a esperança é a última que morre e eles estavam apenas no começo daquele mistério. Por isso, decidiram ir para uma das cenas de crime, logo após a lanchonete.

— É aqui. — Elise apontou para a casa, que tinha várias faixas amarelas escritas "Crime Scene", como um aviso para que ninguém entrasse ali.

Mas era claro que a equipe mistério não ligava para aquele aviso.

Bom, pelo menos alguns deles não ligavam.

— Por que precisamos ir aí? Olha esse lugar, claramente tem monstros, fantasmas, assombrações. — Salsicha se lamentou, com Scooby concordando com ele. — Olhem, tem várias faixas indicando que não é para entrar. Vamos dar meia volta. — o Rogers levantou o indicador, como que para dar mais ênfase no que ele dizia.

— Não vamos entrar. — Scooby falou, enquanto balançava a cabeça para lá e para cá, negando.

— Entrariam por um biscoito Scooby? — Elise questionou, com um sorriso.

— Não. — os dois negaram com a cabeça.

— E por dois biscoitos Scooby? — do bolso, a loira retirou os dois biscoitos.

O garoto e o cachorro logo colocaram quatro orbes enormes por cima dos biscoitos.

— Vamos entrar!

Exclamaram felizes, enquanto pegavam os biscoitos e dividiam entre eles.

— Eles nunca mudam. — Daphne disse rindo e os demais se juntaram a ela.

Logo a equipe toda desceu da máquina de mistérios, se certificando que ela estava bem fechada. Engolindo em seco, eles adentraram o quintal sombrio da casa.

O portão enorme e enferrujado de entrada revelava que aquela casa — praticamente uma mansão — era bastante antiga.

Mesmo com o ar sombrio e as paredes com alguns musgos, dava para ver que a residência era luxuosa. Em sua glória, ela devia ser belíssima.

— Lembrem-se: Estamos procurando pistas. Não se percam. — Velma avisou, erguendo seu óculos com o indicador.

Todos assentiram e não demoraram a entrar no local, ignorando totalmente os calafrios que passavam pelo seus corpos.

— Acho melhor nós separarmos. — Fred tomou a frente. — Eu, Velma e Daphne vamos vasculhar aqui embaixo — ele apontou os cômodos pertos. — E Elise, Salsicha e Scooby vão vasculhar o andar de cima. — dessa vez apontou para as escadas.

— Certo.

Concordaram, com alguns protestos de Salsicha e Scooby, mas no final, cada um foi para seus lugares.

As escadas estavam rangendo, fazendo Elise tomar cuidado onde pisava.

— Céus, essa casa parece que foi abandonada a séculos. Não é atoa que usaram ela para matar alguém. — a loira fez uma careta, observando as enormes teias de aranha nos cantos do telhado e do lustre.

— Tô me tremendo todo de medo. Vamos embora daqui, Elise. — o Rogers falou, encolhido atrás da loira. 

— É isso aí, Elise, vamos embora. É só falar que procuramos e não achamos nada. — Scooby não estava muito diferente do seu melhor amigo.

— Parem de serem medrosos! Logo vamos embora, só precisamos achar algo suspeito. Não tem nada aqui.

A loira se virou para os dois, levando as mãos até a cintura. Scooby e Salsicha olhavam para a garota com olhões pidões, numa falha tentativa de deixarem ela com pena e fazerem ela a desistir daquela loucura. 

— Não adianta! Vamos investigar e acabou o assunto!

Elise deu as costas para a dupla medrosa e seguiu seu caminho sem os esperar. Com medo e sem querer ficar para trás, eles a seguiram caso correndo.

No andar debaixo Fred, Velma e Daphne não tinham tanta sorte em achar pistas concretas e eles esperavam que a outra equipe estivessem tendo mais sorte.

A Sinclair abriu uma das portas, que fez um barulho arrepiante e fino. Um pouco de poeira foi parar no rosto da loira, a fazendo tossir e balançar a mão na frente do rosto.

— Olha, acho que encontramos onde aconteceu o crime. — ela falou, ao ver que estavam num quarto.

— Vamos ficar esperando aqui fora viu?

Salsicha acenou, dando um para trás, no mesmo instante que Scooby. Elise balançou a cabeça negativamente e rindo. Aqueles dois nunca mudariam, isso era um fato.

O quarto estava tão poeirado e cheio de teia quanto o resto da casa. Mas uma coisa estava um pouco diferente. A cama, bastante luxuosa, tinha uma enorme mancha vermelha em cima do lençol branco e fino.

Apesar do quarto estar bastante sujo, o local onde havia ocorrido o crime estava limpo. Claramente a polícia havia ido ali para dar um jeito no lugar e investigar também. A garota arrumou a saia amarela e quadriculada e se ajoelhou, olhando por debaixo da cama. Estava um pouco escuro, mas ela conseguiu perceber que não tinha nada revelador ali.

Suspirando de forma frustrada, ela levantou e pegou o celular. Retirou uma foto da cama, nunca se sabe quando algo daquele tipo seria útil.

Logo ela saiu do quarto.

— Vamos.

Falou simples, atraindo a atenção do garoto Rogers e do pastor alemão, que tomaram um pequeno susto, mas não demoraram a seguir a loira, loucos de vontade de sair daquele lugar escuro e sombrio.

[HIATUS] 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐘, salsicha rogersOnde histórias criam vida. Descubra agora