004. investigação.

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"— O que é isso assim?"

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"— O que é isso assim?"

ELISE ESTAVA sendo extremamente imprudente e irresponsável, mas ela preferia ver a própria irresponsabilidade como coragem e não como algo ruim

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ELISE ESTAVA sendo extremamente imprudente e irresponsável, mas ela preferia ver a própria irresponsabilidade como coragem e não como algo ruim. No momento em que ela pisou os pés na área do depósito, ela sentiu um arrepio macabro subir por sua espinha, a fazendo se arrepiar dos pés até a cabeça. 

Se não fosse pela luz fraca que saía dos postes, aquele lugar seria um breu completo. A loira sentiu seu coração quase parar quando ouviu barulho de passos perto de onde estava. Agindo no impulso, ela correu para ficar atrás de uma pequena pilha de caixas que havia ali, desligando a própria lanterna.

Quando os passos ficaram mais próximos, a Sinclair arriscou dar uma espiada, ainda escondida atrás da pilha de caixas. Relaxou um pouco mais quando viu que era apenas um dos vigilantes que faziam a segurança da empresa. Não era porque a segurança era pouca que significava que não havia nenhuma, afinal.

De forma discreta, ela saiu de seu esconderijo — péssimo, diga-se de passagem — e caminhou na ponta dos pés até o depósito. Por um milagre, o portão de acesso para a enorme caixa quadrada estava aberta. Ou era realmente um milagre ou havia algo de muito errado ali. 

Mas, Elise não era uma detetive apenas para fazer pose. Ela era ótima no que fazia e isso não mudaria naquele momento. Curvando-se um pouco para passar pela pequena passagem que ficou com o portão levemente aberto, ela conseguiu adentrar o depósito por completo.

— Isso! — ela comemorou sussurrando. 

O local estava um breu e era grande, afinal era onde se guardavam uma grande quantidade de vinhos, antes de botarem á venda. Elise agradeceu internamente por estar tão escuro, assim facilitaria quando ela usasse a lanterna com luz negra para identificar onde exatamente havia acontecido o assassinato e se havia algo deixo para trás pelo assassino ou algo que fosse ajudar ela e seus amigos a solucionar aquele mistério macabro. 

Haviam várias enormes estantes empilhadas como um caminho de dominó. Uma atrás da outra, com vinhos de vários anos, sabores e lugares. Seria magnífico se as luzes do local estivessem acesas e se a garota estivesse ali por outro motivo. Parou de ficar praticamente babando no lugar e se concentrou. 

Pegou a outra lanterna, uma lanterna modificada por Velma quando todo aquele caos começou. Começou a andar por todo canto, iluminando os lugares com a luz azul que mostrava o sangue que estivesse limpo.

A loira parou de repente quando ouviu um barulho, como se algo estivesse sido arrastado. Franziu o cenho, mas falou para si mesma que era coisa da sua cabeça.

Continuou sua busca, até chegar em uma parte um pouco mais afastada do portão de entrada, onde ela passou a luz azulada e ali viu: Ali fora o local onde havia acontecido o assassinato.

Ela sabia disso porque o local que ela iluminou estava completamente coberto por sangue, sangue que agora estava limpo e seco aos olhos humanos. Seu estômago revirou apenas com aquilo.

— Certo, Elise. Coragem. Você é uma detetive, isso é moleza pra você. — falou sozinha, enquanto respirava fundo e soltava uma lufada de ar.

Se aproximou mais ainda do local e começou a observar, para ver se havia algo que ela pudesse levar como pista. Algo que a polícia não tinha visto. Antes de tudo, retirou fotos do local do crime, usando a lanterna modificada para iluminar.

— Vamos lá, pista, apareça pra mim. — sussurrou sozinha outra vez. Era uma falha tentativa de tentar se acalmar e se concentrar.

Mais uma vez ouviu o barulho irritante de algo sendo arrastado. Ela virou de supetão para trás, iluminando todo o local, mas a única coisa que viu foi as mesmas prateleiras cheias de vinho.

Ou quase só isso. Com a luz da lanterna, algo brilhou por debaixo da primeira prateleira da fila. Não sabia o que era, mas não era boba.

Pegou uma luva de dentro da sua mochila de emergência para mistérios e a colocou, não demorando a se abaixar e pegar o item.

Era um anel. Especificamente uma aliança de prata.

A loira ficou confusa, mas não demorou muito admirando o objeto encontrado. O guardou no bolso e pegou o celular de novo, tirando fotos do local onde encontrou o item.

Foi só o tempo de tirar as fotos e guardar o celular. De repente, ela ouviu um enorme barulho de vidro quebrando. Ela arregalou os olhos e pegou a lanterna normal, se virando de uma vez para o local de onde veio o som.

A única coisa que Elise viu foi um vulto rápido passando por entre as prateleiras.

[HIATUS] 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐘, salsicha rogersOnde histórias criam vida. Descubra agora