012. a vizinha amigável.

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" — Mãe!"

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" — Mãe!"

(👻)

MAIS ALGUMAS HORAS haviam se passado e Elise não sabia dizer que horas eram, apenas sabia que já era madrugada. A polícia procurou em volta da casa por pistas ou até mesmo o GhostFace, mas não encontraram nada, era óbvio.

Ela estava cansada, não só fisicamente, mas psicologicamente. Odiava quando um caso ficava tanto tempo sem solução, ainda mais um que literalmente acabava com a vida das pessoas da pequena cidade.

— Ele parece realmente ter botado um alvo nas suas costas. — Fred comentou, se sentando ao lado da garota, que estava sentada na parte detrás da máquina de mistério.

Não sabia onde seus outros amigos estavam, provavelmente foram comprar algo para comer ou coisa do tipo.

— É, também tô achando, só não entendo o motivo. Digo, eu não sou a única que está o investigando e também nem conseguimos tanta informação. — suspirou.

— Talvez tenha um motivo mais fundo... Mais uma coisa para descobrirmos. — o garoto falou olhando para o céu. A loira ao seu lado assentiu, ficando cabisbaixa.

Fred passou o braço direito pelos ombros dela, a puxando para um abraço ladino.

— Então, você e o Salsicha, hein? — falou com um tom malicioso.

— O que? O que tem? — Elise perguntou, sentindo seu rosto esquentar, mas agradecendo pois seu amigo não conseguia ver graças ao abraço.

— Achou que ninguém notaria? Há dias ele está estranho. E o Salsicha nunca foi bom em disfarçar as coisas. O fato de ele te olhar mais que qualquer pessoa normal devia prova isso. — o loiro explicou sua teoria. — Digo, o Salsicha em seu normal nunca deixaria um lanche esperando, mas ele demorou mais de 10 minutos para comer apenas porque estava te olhando, com olhos de cachorro pidão.

O coração de Elise errou as batidas só de imaginar.

— Pare com isso, Fred!

Ela falou emburrada, se afastando do garoto e por consequência quebrando o abraço. Ao longe, ela viu o restante do grupo se aproximar. E reparou que Salsicha não parecia muito feliz.

— Trouxemos um lanche. — Daphne cantarolou, balançando um dos sacos que tinha lanche dentro.

— Realmente, estou começando a sentir uma fome tremenda. — a loira levou as mãos até a barriga quando ela roncou, como a lembrando que a mesma não comia nada fazia horas.

O sol já estava brilhando toda a cidade de Baía Cristal, e como prometido, uma viatura com dois policiais vigiava a casa de Elise

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O sol já estava brilhando toda a cidade de Baía Cristal, e como prometido, uma viatura com dois policiais vigiava a casa de Elise. E ela não gostou nenhum um pouco.

Entendia a gravidade da situação que havia passado e que ela precisava de uma proteção reforçada, mas isso não impedia ela de detestar aquilo.

A mesma se levantou da cama, cansada. Havia ido dormir muito mais tarde do que tinha costume e não é como se ela estivesse super tranquila. Não pelo fato de ter praticamente um alvo em suas costas, mas sim por conta de um serial killer ainda estar á solta e ameaçando a vida dos habitantes de sua cidade. Ela estava odiando isso tudo.

Depois de enrolar mais alguns minutos na cama, ela se levantou, indo direto até sua janela e a abrindo, para arejar mais o quarto e deixá-lo mais iluminado. Olhando para a rua, viu algumas pessoas passeando, alguns com seus animais, outros apenas pegando um sol. Até parecia que tudo estava tranquilo.

Mais alguns minutos haviam se passado e Elise já estava de banho tomado e vestida. Desceu até a cozinha e se espantou quando sua vizinha, Senhorita Johnson, estava sentada á mesa, tomando café da manhã junto de sua mãe. Ambas pareciam estar numa conversa calorosa.

Elise franziu o cenho. Senhorita Johnson era uma mulher na casa dos 30 anos extremamente gentil e amigável, mas não tinha o costume de ir até a casa dos vizinhos, isso fez a loira ficar confusa, mas deixou quieto. 

— Bom dia! — ela anunciou sua chegada, atraindo a atenção das duas mulheres e se dirigindo até a garrafa de café.

— Bom dia, filha! Está tudo bem?

— Sim, mãe, estou bem, ninguém tentou me matar durante a noite, não se preocupe. — ela brincou, recebendo uma bronca da mãe.

— Bom dia, querida. — Senhorita Johnson respondeu, levando a xícara de café até os lábios e dando um gole. — Realmente terrível o que aconteceu ontem á noite. Fiquei completamente aterrorizada. — a mesma levou as mãos até o rosto, como se realmente ficasse em pânico só de pensar.

Nem foi com ela, Elise pensou.

— Ah,  nem me fale! Não sei o que seria de mim se algo acontecesse com a minha Elisetinha. 

— Mãe!

— O quê? Você gostava desse apelido quando criança.

Elise se contentou em suspirar, se servindo de uma boa xícara de café. Era sábado, então felizmente ela não tinha que se preocupar com as obrigações que costuma ter durante a semana.

— Normal isso, é apenas uma criança. — a Senhorita Johnson soltou uma risada, abanando uma das mãos.

A mãe de Elise deu uma risada também e a loira mais nova continuou quieta, até decidir sair da cozinha e ir terminar seu café na sala, afinal não queria atrapalhar a manhã de fofoca das duas mulheres mais velhas. Mas assim que ela estava prestes a sair por completo, a Senhorita Johnson se levantou.

— Preciso ir resolver algumas coisas, queria poder ficar mais, mas muito obrigada pela manhã agradável e o café delicioso.

— Ah, que isso! Pode vir sempre que precisar. — Jane, a mãe de Lise, falou com um sorriso que ia de orelha á orelha, ela realmente pareceu gostar de ter tido uma companhia de sua idade ali.

A Senhorita Johnson assentiu, olhando para Elise e lhe dando um sorriso amigável, antes de começar a andar até as portas dos fundos.

Mas não foi isso que chamou a atenção de Elise e sim o fato de que....

A Senhorita Johnson estava com uma das pernas machucada.

[HIATUS] 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐘, salsicha rogersOnde histórias criam vida. Descubra agora