005. perseguição.

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"— Dessa vez você passou de todos os limites!"

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"— Dessa vez você passou de todos os limites!"

O CORAÇÃO da garota se acelerou, depois de quase parar com o susto

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O CORAÇÃO da garota se acelerou, depois de quase parar com o susto. O vulto foi tão rápido que ela não sabia se havia sido real ou algo criado pela sua cabeça por conta do nervosismo e medo que sentia.

Mas a comprovação de que havia sido real veio logo em seguida e ela preferia não ter tido ela.

De repente, uma das enormes estantes de vinho despencou e caiu no chão, quebrando todas as garrafas e fazendo um barulho ensurdecedor, junto de uma bagunça enorme.

A loira arregalou os olhos e deu alguns passos para trás, mas de novo, ela não teve tempo de raciocinar direito. De repente, mais um vulto passou atrás de si, só que não era um vulto qualquer. A lâmina da faca refletiu com a luz lunar que entrou no depósito pelo portão meio aberto da entrada.

Um grito escapou da garganta da loira e no último instante, ela desviou do ataque. A faca teria acertado bem no centro de seu rosto. A capa preta e a máscara de fantasma não deixavam dúvidas de quem era aquela pessoa: Ghostface.

Ela não ficou muito mais tempo naquele mesmo local. O assassino, por algum motivo, estava naquele lugar e estava a perseguindo. Seu coração estava tão acelerado que era possível ouvi-lo bater contra o seu próprio peito, mas não podia parar, não quando a pessoa que estava querendo a matar estava quase ao seu alcance.

Ela passou por cima de algumas caixas que estavam ali e também as usou para jogar na direção do Ghostface, mas isso não adiantou de nada. Rapidamente e com um pouco de agilidade, ela passou por debaixo do portão meio aberto da entrada e começou a gritar mais alto, pedindo por ajuda, mas o local parecia vazio.

Olhou para trás, avistando seu perseguidor chegando mais perto, então se escondeu atrás de uma enorme pilha de caixas que estavam ali. Era uma pilha diferente da outra que havia se escondido quando havia invadido o local. Sua respiração estava ofegante e seu peito subia e descia em um ritmo preocupante. 

Quando o assassino pareceu se afastar o suficiente, ela saiu do seu esconderijo e começou a correr em linha reta, só não esperava encontrar aquilo. Um grito mais uma vez fugiu da sua garganta, mas não era pedindo socorro e sim um grito de puro horror e choque. O corpo do guarda noturno que ela havia visto um pouco antes, agora estava no chão, enquanto sua cabeça estava um pouco mais longe, completamente fora do corpo.

Tinha sangue por todo canto e a expressão sem vida do homem fez seu estômago embrulhar. A única coisa que fez ela sair do estado de choque em que estava foram passos se aproximando. Ela arregalou os olhos e seu coração quase parou, não tinha mais para onde correr.

O assassino a pegaria e ela se tornaria mais uma vítima dele.

Só que... não foi o assassino que apareceu. E sim outro vigilante.

— Quem está aí? — ele perguntou olhando em volta, até a luz da lanterna parar bem no meio do rosto de Elise, que ainda estava em puro choque. — Ei, garota. O que você es- — mas ele não concluiu a pergunta, pois acabou avistando o corpo de seu colega de trabalho.

Elise ainda sentia seu coração batendo acelerado e sua respiração ofegante, mesmo que agora ela estivesse encostada numa viatura, enrolada em um lençol azul e cercada por policiais e bombeiros

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Elise ainda sentia seu coração batendo acelerado e sua respiração ofegante, mesmo que agora ela estivesse encostada numa viatura, enrolada em um lençol azul e cercada por policiais e bombeiros.

Sua cabeça estava girando, talvez fosse pelo fato de ter várias sirenes vermelhas rodando em volta de si ou pelo que havia acabado de acontecer, ou talvez pelos dois motivos.

— Elise, vamos precisar fazer algumas perguntas á você. Acha que se sente pronta para respondê-las? — o Sheriff se aproximou dela, com um bloquinho em uma mão e uma caneta na outra. Ao seu lado, havia o policial Mason.

— Sim, estou bem. — ela respondeu cansada.

— Antes de tudo, o que você estava fazendo nessa propriedade privada?

Elise suspirou, olhando para cima. Não conseguiria mentir para o Sheriff e nem para Mason, por isso deu de ombros antes de falar.

— Eu invadi. Estava procurando por pistas, tendo em vista que aqui foi o cenário do segundo assassinato do Ghostface.

— Ghostface? — Mason a encarou.

— Sim, foi o nome que eu e a equipe demos para ele, para avançarmos mais no caso.

O Sheriff parecia estar prestes a explodir ou prestes a explodir Elise. Não era a primeira — e ele sabia que não seria a última — vez que a garota fazia uma coisa parecida com aquilo.

— Elise... Já conversamos sobre isso! — ele exclamou, parecendo irritado. — Dessa vez, você passou de todos os limites. Desobedeceu o horário de recolher, invadiu uma propriedade e sabe onde tudo isso poderia ter resultado? Na sua morte! Mais uma para a lista.

Ele esperneava, antes de suspirar, parecendo se dar conta de que estava quase gritando. Elise estava de olhos arregalados, um pouco de culpa se fazendo presente em si. Ela sabia que havia passado dos limites.

E sem contar que não havia avisado ninguém, muito pelo contrário, havia apenas mentido para seus pais e ocultado tudo de seus amigos.

E isso poderia ter resultado na sua morte.

[HIATUS] 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐘, salsicha rogersOnde histórias criam vida. Descubra agora