CAPÍTULO 14 - ÚLTIMA MENSAGEM

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- HAHA! - Arthur sorria e pulava de felicidade - GUILHERME, ESTAMOS LIVRES!

A Felicidade dos dois eram contagiante, eles finalmente seriam felizes. Eles merecem, depois de tudo que passaram.

- ANTONY, MUITO OBRIGADO! - Arthur me abraçou, em um dos abraços mais apertados que já recebi - VOCÊ É UM HERÓI!

- Arthur, se acalme - Pediu Guilherme, tentando esconder o sorriso largo para manter seriedade - precisamos colocar as peças no portão da vida

- Ah, ainda tem isso! - Falou Arthur, olhando para uma das peças - mas, de qualquer forma... ESTAMOS LIVRES!

-  E o que acontece com vocês? - Perguntei, fazendo os dois olharem para mim - quando vocês ficarem livres?

- Ah... Antony...- Falou Arthur, dando um sorriso amarelo - nós não sabemos também...

- E vocês ficam felizes com a incerteza? - Perguntei, meio preocupado com o futuro dos dois - e se vocês sumirem igual a Ivolanda?

- Se isso acontecer... - Começou Guilherme, me dando um abraço sincero e quente - nosso legado ficará guardado... dentro do seu coração...

Aquelas palavras... sim..

A partir do momento que eu entrei aqui... a felicidade deles começou a depender do meu bem estar..

- Obrigado Guilherme, Arthur.. - Falei, com as lágrimas nos olhos - Sou muito grato...

- Eieiei! - Arthur chamou minha atenção - ainda temos um tempo juntos, não é? Vamos aproveitar!

- Sim, vamos! - Falei, abrindo um sorriso feliz.

Fazia muitos anos que eu não sentia essa alegria no meu coração...

Este sentimento de se sentir abraçado por palavras... quente!

O sentimento de alivio que preenche meu peito é absurdamente bom...

- Vamos logo Antony! - gritou Arthur, já um pouco longe! - O que você está fazendo aí parado?

Acabei parando no meio do caminho, envolto de pensamentos felizes.

Nunca pensei que sentiria isso sem os meus remédios.

Fomos caminhando, conversando e rindo como jamais estivemos antes. Acho que para eles, o sentimento de dever cumprido, de liberdade. Deve ser isso que fazem seus peitos queimarem de animação, euforia e sobretudo felicidade.

- Antony, você quer ouvir histórias da nossa adolescência? - Perguntou Arthur, repentinamente- Como esse é nosso último momento juntos, acredito que seria legal!

- Claro, porque não? - Perguntei, sorridente como jamais estive - Adoraria saber como eram vocês e meu pai na adolescência.

- Porque você não começa, Guilherme? - Perguntou Arthur, dando um tadinha nas costas do mesmo- Você conhecia o Amadeu mais que eu, não é?

- Ta bom, eu começo! - assentiu Guilherme. - Amadeu sempre foi meio raivoso na adolescência. A gente era criança e ele já queria arrumar briga.

Todos rimos. Meu pai até hoje é meio raivoso... as vezes até demais

- O seu pai era muito safado! - Arthur disse, rindo- a gente saia sempre para os put-

- ARTHUR! - Gritou Guilherme, interrompendo Arthur e me dando um susto - Eh.... O menino é menor de idade...

- Tô nem aí - Arthur disse, cruzando os braços- Na idade dele eu nem era mais virg-

- CALA BOCA ARTHUR! - Novamente, Guilherme interrompeu, corando um pouco de vergonha e pegando uma parte do seu longo cabelo rosa para esconder seu rosto -para com isso.

0555 [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora