26_ De propósito

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Dylan

-O que você acha da gente ir ver minha mãe e depois sair pra tomar um sorvete?—A Luana fala comigo com a gente saindo da escola.

-Achei ótimo, meu amor. Mas minha mãe disse que precisa de mim lá em casa.—Ela para de andar e olha pra mim e eu faço o mesmo.

-Ah! Ok então, manda um beijo pra ela e pra Pietra.

-Tá.

Eu aproximo meus lábios do dela e a beijo. Um beijo bem calminho, como despedida.

Ela sorri e depois vou embora para minha casa. Mas dou uma parada pra pegar meu fone né. Porque é mó dahora andar escutando uma música, pô.

Eu abro minha mochila, pego fone bluetooth e conecto no celular. Coloco L7lennon pra tocar no aleatório. Eu ando mais um pouco e vejo a Rafaela, que vem até mim.

-Ei, Dyyy.—Ela fala parada na minha frente e sorri.

Eu pego meu celular e dou pause.

-Oi, Rafa.—Lembro que a Luana não fica confortável de eu conversar com eu ela, então vou evitar né...

-Aqui, tu tá mesmo com a Luana?

-Tô.—Sorrio.-E tô bem com isso.

-Então quer dizer que—Ela se aproxima de mim, dando para sentir sua respiração sob meu rosto.-a gente vai ter parar de ficar?—Ela encosta sua mão em minha nuca.

-Sim. E para com isso.

-Tem certeza?—Ela fala e começa a se aproximar dos meus lábios.

-Tenho.—Eu me afasto dela.-Eu tô com ela agora, Rafaela.

Ela suspira.-Tá ok. Será que tu pode me emprestar teu celular? Meu acabou a bateria.

-Pra fazer o que?

-Ligar pra minha mãe.—Eu a encaro desconfiado.-Meu celular real acabou a bateria.—Ela pega o mesmo.-Olha.—Ela me mostra e aperta pra ligar, mas não liga.

-Tá.—Eu abro o aplicativo de ligação e entrego pra ela.

-Brigada.—Ela digita e depois coloca no ouvido.-Mãe... Da pra parar de gritar!?—É meio particular né.-Mãe, não... Olha que mentiroso! Ele é um filha da puta, tu sabe... Cê vai fica do lado dele!?... Quer saber de uma coisa!?... Não quer, mas vai ouvir! Ele é um bosta que me assediou, sim!... Você ainda tá do lado dele!?... Se fode e você ele então.—Ela tira o celular do ouvido e vejo que ela derruba o celular.

-Droga.—Falo vendo meu celular no chão, na porra de uma poça d'água. Tava chovendo pra caralho logo a pouco.

-Desculpa, Dylan.—Ela se ajoelha e pega o celular.-Desculpa, desculpa, desculpa.—Ela se levanta.

-Ok.—Óbvio que não tá ok né...

Ela estica ele pra mim.-Tá funcionando?

Eu tento ligar ele mas nada. Puta que paril!-Não.

-Aí, mas que merda! Eu te prometo que vou pegar um novo!

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