Jungkook é um espião que é obrigado a se disfarçar de líder de torcida em um colégio estrangeiro de Seul por meio de uma missão ultra secreta, o que vem a ser uma missão quase impossível ao conhecer Kim Taehyung, que, por acaso é filho do homem cujo...
Primeiro de tudo, queria dizer que todo esse desenvolvimento do Jungkook dentro do colégio é muito importante. Tanto a maneira como ele conhece e lida com as pessoas, como a forma que ele aprende a entrar no time das animadoras.
E ressalto que entrar pra esse time é muito importante, é o foco principal da fanfic!
Sei que nem todos gostam do tipo clichê colegial, então vou tentar colocar alguns outros tipos de cenas durante os capítulos.
O capítulo de hoje é narrado pelo Taehyung, aproveito pra dizer que terão capítulos assim durante a história (narração intercalada).
Boa leitura cheerleaders 💙
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Kim Taehyung
Encaro o pratinho na mesa com a torrada meio mordida, o sabor de uva sendo degustado por mim de forma devagar e a contra gosto. Tentava a todo custo, não ficar enjoado pra não vomitar e soltar todo o café da manhã daquele dia. Meu pai estava na ponta da mesa, lendo uma revista nova da empresa e falando ao telefone com seu advogado. Queria fugir, sim, mas se não comesse tudo que ele colocou na mesa, talvez não fosse sair tão cedo para o colégio.
Sei que tenho que me alimentar bem, mas por algum motivo desconhecido, eu não consigo.
A última vez que tive seleção alimentar, foi a dois anos e meus pais me levaram à uma nutricionista. Era pra ela estar me atendendo agora, mas implorei à ele que não me levasse lá, com a condição de que comeria melhor, só que isso não está acontecendo. Por conta da dieta rigorosa da empresa e do treinador no colégio, precisava sempre estar em alimentação e exercícios físicos, comidas leves mas reforçadas e exercícios que na minha visão eram simples.
No entanto, ultimamente não venho comido muito bem, então meu pai me deu uma folga na empresa e escolheu minha própria dieta, com comidas um pouco mais fortes pra me dar ânimo e um pouco de peso. Estava magro, havia novamente mudado o tamanho de meu uniforme e isso o enlouquecia.
Eu só não sabia se era por conta do meu físico na capa da revista ou se porque se preocupava comigo.
Meu pai era estranho e bipolar, ao mesmo tempo que mostra se importar comigo, deixava claro que eu deveria ser profissional como ele. Obviamente isso me intrigava, sua atenção e preocupação era o que eu mais exigia dele, mas ele só me dava isso quando me via doente ou triste. Estava apenas ao meu lado quando eu estava mal, quando estava bem, nunca me elogiou ou me perguntou o que me fazia feliz.
