Hunter acorda
Ele sentia dor no seu corpo inteiro. Ele não tinha dormido direito. Sempre tinha o mesmo pesadelo de sempre. Sempre sonhava que estava sendo espancado e morria logo em seguida. Ele não conseguia entender o porquê disso. Ele só tem certeza de que estava relacionado com o seu tio.
Hunter levanta e olha as horas no seu celular. Já era 12:30 da tarde. Ele nunca tinha dormido tanto assim. Enfim, depois de levantar e almoçar, ele sai de casa. Ele ficou andando até chegar no seu lugar favorito. Era um tipo de floresta onde ele pode ficar sozinho. Ele sobe em uma árvore e senta em um galho que aguenta o peso dele.
Ele colocou seus fones de ouvido e colocou a música Mary on a cross para escutar. Ele ficou olhando os pássaros voarem e desejou que fosse um deles. Ele queria liberdade. Ele queria ser livre. Mas está preso com o seu tio. Hunter ficou distraído por um tempo e se lembrou que tinha marcado de ir na casa da Willow. Ele estremeceu. Ele sabia que ela iria notar os machucados e cicatrizes em suas mãos. Ela sabia que seu tio era agressivo... Oque foi isso?
Hunter parou a música. Ele ouviu um pássaro piar alto. Ele desce da árvore e seguiu o pio. Ao chegar, ele quase pisa no passarinho. Hunter encontra um passarinho vermelho no chão da floresta. Ele estava desacordado com a asa quebrada. Hunter pega o passarinho para ver melhor. Era um passarinho quase adulto e estava tremendo de frio. Hunter ficou procurando o seu ninho, mas não conseguiu encontrar.
Hunter: O que posso fazer com você?Hunter se pergunta. Ele ficou ainda com o passarinho na mão. Ele decide perguntar para a Luz o que fazer. Ele imediatamente entra no WhatsApp e entra no perfil dela.
Hunter: Luz, Luz, Luz!
Luz: oque?
Hunter: Eu resgatei um passarinho aqui e não sei o que fazer!
Luz: Sério? Manda fotoHunter tira foto com o passarinho em sua mão e manda para ela.
Luz: Que fofo!
Hunter: Qual é a espécie dele, cacete??
Luz: É um cardeal do norte.
Hunter: O que faço com ele??
Luz: Vai para a casa da Willow. Ela sabe o que fazer.Hunter bate na porta. Ele estava muito nervoso. Ele pensou em desistir e voltar para casa, mas a porta se abriu. Lá estava a Willow. Ele estava usando uma blusa verde com folhas verde-marinho. Ela sorriu para ele.
Willow: Chegou bem a tempo.
Hunter: Sim e...Hunter olhou para sua mão e Willow acompanhou. Ele mostrou melhor o passarinho para ela.
Willow: ah... Entra, por favor.
Hunter subiu as escadas e entrou no quarto da Willow. As paredes tinham a cor de pele e tinha muitas plantas. Ele colocou o passarinho na cama e o enrolou no cobertor. Willow subiu nas escadas com um kit de primeiroa socorros. Ela agachou ao lado do Hunter. Ele sentiu seu calor tocando em seu corpo. Ela ficou fazendo carinho em sua cabecinha.
Willow: Aonde você encontrou ele?
Hunter: Em uma floresta. Perto de uma árvore
Willow: Tadinho.
Hunter: Ele estava com a asa quebrada.
Willow: Não está quebrada. Só está machucado.Willow ficou examinando o passarinho. Hunter ficou olhando em seu rosto. Ele percebeu que tinha uma pequena cicatriz na boca e no canto do olho. Hunter decidiu não questionar para a Willow. Depois de um tempo, começou a chover.
Willow: Ele vai ficar bem. Ele só precisa de um descanso maior.
Hunter: Fico feliz em saber.
Willow: Eu também.Willow sorriu para ele. Hunter sentiu seu rosto queimar.
Hunter: Bem... são 18:50 da tarde e está chovendo e...
Willow: Hunter, oque aconteceu com suas mãos?Hunter estremeceu. Droga. Ele tinha esquecido sobre isso. Willow pegou suas mãos e começou a examinar eles. Ele sentiu suas mãos macias encostarem nas suas. Hunter sentiu um arrepio no corpo todo. Ele começou a ficar mais vermelho.
Willow: Hunter, você pode falar comigo.
Hunter: B-bem... Meu tio fez isso.
Willow: Oque?
Hunter: É...
Willow: Você ainda continua sendo agredido?!
Hunter: Sim...Hunter sentiu uma dor no estômago, como se tivesse acabado de trair o seu tio. Ele viu a expressão da Willow ficar pálida. Ele viu a tristeza em seus olhos. Ele odiava isso. Não queria deixar ninguém triste nem preocupado.
Willow: Porque você não chamou a polícia?
Hunter: Eu já chamei. Eles foram na minha casa e acharam que era apenas uma brincadeira, e foram embora. No final, meu tio me bateu mais ainda.
Willow: Isso não pode ficar assim.
Hunter: Eu sei...
Willow: Então, me prometa uma coisa.
Hunter: O que?
Willow: Prometa que vai enfrentar o seu tio um dia. Prometa, por favor.
Hunter: Eu... Eu prometo.
Willow: Fico feliz por vocêWillow abraça ele com força. Hunter sentiu seu rosto queimar. Ele abraça ela de volta. Hunter esperava que fosse enfrentar ele um dia. Depois de um tempo abraçados juntos, eles se soltam. Hunter viu que Willow estava quase chorando.
Willow: B-bem, agora vamos enfaixar suas mãos.
Hunter: Porque você quer me ajudar?
Willow: Porque eu me importo com você.'Eu me importo com você'... Uau. Ele nunca pensaria que ela falasse isso com ele. Seu corpo começou a ficar tão tenso que não percebeu que Willow já estava enfaixando suas mãos. Hunter sentiu um sua visão escurecer. Se sentiu fraco e cansado. Ele acaba de lembrar que não dormiu direito nas últimas noites por causa dos seus pesadelos.
Hunter começou a cair lentamente. Sem perceber, ele deitou no colo da Willow. Ela sorriu para ele. Ela ajudou ele a ir na sua cama para ele dormir, mas ele voltou a deitar em seu colo.
Willow ficou acariciando a cabeça dele, como se ele fosse um cachorrinho. Depois de um tempo, Willow colocou a cabeça dele em seu travesseiro e cobriu ele. Ela achou fofo o jeito que o Hunter se deitava. Ela deu beijo em sua testa. Willow ficou acariciando Hunter até ele dormir.Hunter acorda. Ele nunca esteve tão descansado antes. Ele se sentia mais melhor. Ele percebeu que estava dormindo na cama da Willow. Ele nunca tinha dormido na casa de alguém. Especialmente na casa de sua amiga...
Ao se levantar, ele olhou para a janela e viu um passarinho. Era aquele cardeal que ele tinha resgatado. O cardeal estava olhando para a janela e piando. Estranho... Ainda estava de dia? Era para estar de noite. Era impossível ainda estar de dia. Ele tinha certeza de que era para estar de noite e... Algo interrompe seus pensamentos.
Era a Willow. Ela entrou no quarto com o café em sua mão. Ela estava usando uma blusa de frio meio larga, e mostrava um pouco dos seus ombros. Hunter teve que admitir que ela ficava mais linda usando aquilo. Ela subiu na cama e entregou-lhe o café. Hunter soprou ele para que ele possa tomar o café sem queimar a boca.Willow: Você dormiu muito.
Hunter: Dormi muito?
Willow: Sim. Parecia que você estava em coma. Eu achei que nunca iria acordar. Fiquei preocupada.Willow descansou sua cabeça no ombro do Hunter. Ele sentiu seu rosto queimar.
Hunter: Você... ficou preocupada comigo?
Hunter tinha certeza de que Willow corou mais que ele.
Willow: S-sim.
Hunter: Espera. Que horas são?
Willow: São 10 horas da manhã.
Hunter: Oque?!
Willow: Você dormiu muito.De repente, o passarinho voa e pousa no ombro do Hunter. Ele não fez nada. Hunter ficou com medo de ele bicar nele. Depois de tomar café, ele coloca a xícara em uma prateleira. Hunter começou a fazer cafoné no passarinho. O cardeal deixou que ele fizesse carinho em nele. Willow sorriu.
Willow: Parece que ele gostou de você.
Hunter: É. Acho que devemos dar um nome.
Willow: Eu também acho.
Hunter: Mas eu estou sem idéia.
Willow: O melhor jeito para escolher um nome é pensar no nome da sua comida favorita...
Hunter: Flapjack
Willow: Boa escolha.O cardeal piou. Hunter imaginou que ele estivesse concordado com o nome. Flapjack. Era um bom nome. Willow se levantou e se ajeitou.
Willow: Vamos. Luz nos convidou para ir na casa dela.
Antes que Willow saísse pela porta, Hunter segurou sua mão. Willow se virou com seus olhos brilhando e com o rosto um pouquinho avermelhada.
Hunter: O-Obrigada por... Me deixar dormir aqui.
Willow: Sem problemas. Qualquer coisa, é só falar comigo.
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Sempre Juntos (AU Human) Toh Huntlow
ActionHunter nem sempre teve uma boa relação com o seu tio. Hunter e Willow se reencontram na escola. Hunter precisa de toda coragem para contar para ela o que ele sente. Juntos, são capazes de vencer os desafios