Sempre Juntos (AU Human) Toh Huntlow

"Vai ficar tudo bem"

   Hunter não parava de tremer. Ele estava em um estado de choque. Willow limpava seu sangue em seu rosto. Ele não queria que aquilo fosse real. Não pode ser. Ele pode estar sonhando. Mas não era um sonho. Aquilo era real.
    Os pais da Willow tinham chamado a polícia. Eles disseram que   tudo vai ficar bem. Mas não está tudo bem. Gilbert, o outro pai da Willow, ainda estava conversando com a policia no telefone. Eles tinham dado a ele água com açúcar. Segundo eles, água com açúcar ajuda a acalmar. Mesmo depois de beber, Huntrr não se sentia nem um pouco calmo. Sua adrenalina não diminuiu.
     Willow tentava confortar ele. Depois de cuidar dos seus machucados, Willow abraçou ele. Ela acariciou a cabeça dele, tentando acalmar ele. Aquilo conseguiu acalmar ele um pouco.

Gilbert: Hunter, o policial do telefone está pedindo o nome do seu tio.
Hunter: Belos.

   Gilbert arregalou seu olhos. Ele encarou Hunter.

Gilbert: O nome dele é Belos?
Hunter: Sim. Algum problema?

     Gilbert e Harvey se encaram assustados.

Gilbert: Willow, leva o Hunter para o seu quarto. Eu e seu pai precisamos conversar.

   Willow ajudou ele a se levantar da cadeira, pois ele estava mancando. Ela ajudou ele a subir as escadas para o seu quarto. Ao entrar no quarto, Hunter sentou na cama. Ele não tinha se acalmado. Ele estava tremendo mais ainda. Antes de perceber, ele começou a ter falta de ar.
     Willow parou em sua frente e pegou suas mãos trêmulas. Ela falou com a maior tranquilidade.

Willow: Hunter, se acalma. Tenta respirar fundo, assim.

   Na primeira vez, Willow respira bem fundo, demonstrando como se faz. Na segunda vez, Hunter repetiu o processo. Fez de novo, de novo, de novo. Hunter finalmente conseguiu respirar direito novamente. Ao ver que ele está mais calmo, Willow senta ao seu lado. Ela começou a acariciar o seu rosto. Hunter imaginou que ela estava tentando acalmar ele.

Willow: Você consegue explicar direito oque aconteceu?
Hunter: N-Não. Foi muito rápido. Eu preciso me acalmar direito.
Willow: Ah...

    Willow encostou o rosto em seu ombro e começou a chorar. Aquilo doeu em Hunter. Aquilo doeu mais que seus hematomas e cortes. Ele abraçou ela muito forte, como se ela fosse seu objeto mais valioso e importante do mundo.

Willow: Eu não acredito que isso aconteceu com você. Eu não acredito que ele tentou te matar.
Hunter: Eu também não acredito nisso.
Willow: Você podia ter morrido. Antes era pior, mas agora isso... é mais pior ainda. Eu não aguento mais ver você se machucando.
Hunter: Eu....

     Hunter deu um gemido de dor. Ele envolveu os braços no seu estômago. Ao olhar, ele percebeu que o corte em seu estômago estava sangrando mais ainda. Ele tinha esquecido daquele corte. Hunter começou a ficar atordoado.

Willow: Meu deu, Hunter! Você está sangrando!
Hunter: Eu sei...
Willow: Precisamos levar você ao médico!
Hunter: Não, por favor. Eu não quero ir para lá. Se eu for, meu tio irá saber. Ele vai saber que vou chamar ajuda lá.
Willow: Ok... Eu entendo.

   Eles ficaram em silêncio por um momento. Até que Willow falou uma coisa que fez Hunter se arrepiar todo.

Willow: Tire seu moleton e sua camisa.
Hunter: Oque?
Willow: Se não podemos ir para o hospital, precisamos enfaixar você aqui mesmo.
Hunter: Ok.

     Hunter começou a tirar seu moleton e depois a sua camisa. Após tirar tudo, Willow ficou pálida. Willow deixou escapar um gritinho. Ela tampou sua boca para abafar o grito. Ela se deparou com seu corpo cheio de hematomas e cicatrizes. Seus pulsos estavam cheios de cicatrizes horríveis. Ele tinha vários cortes em seus braços. Logo a esquerda em sua barriga, tinha um grande corte profundo. O sangue estava começando a se espalhar.
     Eles não falaram nada. Willow rapidamente limpou o sangue e enfaixou a sua barriga. Ainda doía o corte, mas pelo o sangramento tinha parado. Willow emprestou um moleton amarelo e uma camisa preta listrada. Ela colocou sua mão em seu rosto.