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Steve estava realmente assustado consigo mesmo, havia tido uma leve ereção - porém o bastante para Eddie perceber mesmo que de longe. Steve ficou com o rosto brevemente vermelho e queimando, apenas olhando para Eddie gostoso Munson, à pouco tempo.
E foi quando Steve olhou pelo para-brisa do carro, com medo e inocência no rosto, foi que ele realmente surtou. Ele avistou Eddie caminhando devagar rumo à ele – e ao seu carro. Harrin havia se trancado naquele carro, estava no banco do motorista, ele quase que deitava no banco, suas costas estavam arqueadas e seus braços se entrelaçavam um no outro - braços cruzados, tentando esconder que estava completamente perdido em Eddie Munson.
E isso tudo por que Eddie era lindo como a lua, lua essa que ainda nem estava visível nó céu, diferentemente do amor, da paixão e de toda a conexão que, por mais que à negassem e à reprimissem, ambos os garotos sabiam que aquilo tudo era tão formoso como a lua, e ao mesmo tempo tão quente como o sol.
E Steve não corta o seu olhar do de Eddie, os dois se encararam até Eddie chegar no carro. Quando, como dito, Eddie chega no carro, ele dá leves batidinhas com os dedos no vidro da janela. — Steve, você vai abrir ou não? — Eddie resmungou não cortando o contato visual, num tom de flerte – novidade não era. A reclamação saiu um pouco alta de Eddie, já que o vidro do carro estava levantado. O tal ato fez Steve se derreter por inteiro, por mais mínimo que tivesse sido.
E ambos sabiam que esse era o problema. O problema é que nem tudo é tão mínimo assim, na verdade nem a maioria das coisas, o que não facilitava, não colaborava nem um pouco para Steve conseguir agir, o que dava passagem para Eddie - que como sempre, dava o primeiro passo.
E, novamente, Eddie era quente como o sol, e lindo como a lua.
E Steve corta o contato visual quando vê Eddie com uma expressão sádica do outro lado do vidro da janela do carro. Um sorriso sádico enfeitava seus lábios, que faria Steve cair se ele já não estivesse sentado. E claramente, Steve não pensa duas vezes antes de destrancar a porta ao seu lado, sentindo Eddie sentar no banco da frente em seu lado. Com destreza, Eddie o olhava, o olhava de uma forma que Steve amou, porém não era o bastante. E não era como se Steve tivesse certeza de tal coisa, já que o Harringthon tentava olhar tudo que não fosse o Eddie, uma delas eram as pessoas e o sol radiante em tom de laranja lá fora daquele sedã, sedã azul escuro.
— Aí Steve. - Ed espalma uma de suas mãos em um dos ombros de Harringthon. — Tá tudo bem, tá? Eu finjo que não vi nada... — Ele sorri amigável, fazendo todo o sadismo se desvair de de sua destra. E pelo tom de voz que Eddie sempre conversava com Steve, parecia que ele queria soar dominante, parecia que ele realmente gostava de Steve - porém, como já bem claro e notório, Steve não era nada confiante quando se tratava de homens, e ele nunca percebia.
E Steve quando ouve o consolo, volta à encarar Eddie, que parecia conseguir enxergar todos os pensamentos impróprios e mutuamente românticos que Steve tinha com metaleiro.
