7 ── Anéis gélidos.

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Edward e Steve já estavam como dois adolescentes apaixonados de filmes teens dos anos setenta, mesmo que a maioria apenas achasse que eles eram "dois bons amigos", muito amor não-platônico estava envolvido naquilo, era sentimento demais para que e...

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Edward e Steve já estavam como dois adolescentes apaixonados de filmes teens dos anos setenta, mesmo que a maioria apenas achasse que eles eram "dois bons amigos", muito amor não-platônico estava envolvido naquilo, era sentimento demais para que eles fossem apenas amigos, como poderia isso ser verdade? Eles dois não eram amigos, e ambos sabiam disso, Edward constantemente ia à casa de Steve o encontrar - e visse versa – e eram sempre beijos, carinhos e apelidos vindo de ambos os lados, porque era assim que era o relacionamento daqueles dois, recíproco.

Constantemente ambos lembravam um ao outro do quanto se amavam, sempre deixando bem claro.

Ambos se sentiam seguros no porto um do outro, o relacionamento era um porto seguro, porque eles eram o porto seguro um do outro, e soava como uma música romântica qualquer do George Michael.

E foi quando, no meio de uma campanha de D&D depois do trabalho, Eddie deu a sugestão de eles dois observarem o pôr do sol juntos depois, que Steve aceitou prontamente, porque eles eram assim, Eddie propõe, e se convém, Steve aceita. Tanto é que logo que a campanha de duas horas seguidas acabou, eles foram direto fazer o combinado juntos.

E agora os dois já estavam no ponto mais alto de Hawkins, no gramado da fazenda Nelson, observando o sol sumir nas órbitas do céu quase escuro.

— Eddie? — Steve chamou pelo seu ardoroso, o procurando em seu lado, os dois faziam companhia um ao outro sentados lado a lado, coladinhos, sentados no capô do metal frio daquele sedã, enquanto encaravam aquele formoso pôr do sol. Steve remexe brevemente uma de suas pernas, causando um atrito na lateral do joelho de Eddie, que percebeu e acordou de seus pensamentos profundos que pairavam sobre sua mente.

— Sim, Harrin? — Eddie responde com uma voz rouca, máscula, logo após virar seu rosto e iniciar uma sessão de olhada para Steve, e era sincero.

Seu cachorro havia comido o seu dever de casa novamente antes daquele dia?

— Eu te amo, te amo pra caralho, muito obrigado por estar em minha vida — Steve foi quem murmurou baixinho, ele se achegou mais para perto de Eddie, que sorriu vibrante, fazendo o outro suspirar e fazer o mesmo.

Steve estava bem meloso esses dias, coisa que Eddie amou. Munson questionou para si mesmo se o pai de Steve tinha algo a ver com isso.

— Oh, meu Deus, eu também te amo... — Eddie suspirou depois da fala, o que contribuio para que soasse sofrego, ele disse com um sorriso convencido e com as sobrancelhas erguidas, depois passou o seu braço por trás da nuca de Steve e o puxou para si pelo ombro, fazendo a lateral de seus joelhos se roçarem novamente, e foi aí que os dois corações se esquentaram de ternura — porra, eu também te amo, Steve. — Eddie repetiu, porém agora com um pouco mais de melosidade no tom da voz, com sinceridade, e com um sorriso de cachorro pidão. Ele brevemente beijou uma bochecha de Harrington, que fez o mesmo após Eddie terminar, porém na testa.

after all, love | steddie ──Onde histórias criam vida. Descubra agora