Capítulo 11

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- Mark sua mãe está morta, nosso pai a matou. - Felipe olhou para Mark preocupado, porém o mesmo só tinha uma sobrancelha erguida enquanto olhava para Gabriel.

- Desculpe Gabriel, mas eu não consigo sentir nada em relação a ela. - Comentou Mark parecendo um pouco frustrado por sua falta de empatia.

Mark não a conhecia, então não fazia diferença para ele já que só viu a mulher pela a primeira vez a alguns dias atrás, então como ele poderia ficar de luto? Mesmo que ela fosse sua mãe a que lhe colocou no mundo, a que era para ser a mulher mais importante da sua vida, ele não sentiu nada, ele até tentou pensar em alguma coisa mas só o que ele lembrou era de chorar todas as noites de seu aniversário, então se ele sentirá alguma coisa era raiva dele mesmo, pelas noites mal dormida.

- Bom, eu só queria te informar já que você era Filho dela. - Disse Gabriel um pouco baixo e Mark assentiu antes de sair para o prédio de punhos fechados, Gabriel e Felipe o olhou até entrar no prédio. - O que ele vai fazer agora?

- Nada! - Gabriel olhou para o irmão com a sobrancelha erguida, como assim "nada"? - Ele não tem lembranças felizes da mãe, você realmente queria que ele ficasse triste? - Perguntou Felipe cruzando os braços.

- Mas ela só fez o que fez para salva ele e o pai.

- Pode até ser, mas não muda o fato que ele não teve o carinho de sua mãe enquanto estava crescendo, e provavelmente ele saiba disso. Bom, mas isso é com ele. - disse vendo João com sua moto se aproximando com Matteo, eles pararam atrás do carro de Felipe e desceram. - Você vai lá hoje? - Perguntou voltando sua atenção para o irmão.

- Eu ia te perguntar se posso ficar lá por alguns dias. - perguntou com a mão direita na nuca sem jeito, Felipe ergueu uma sobrancelha. - Bem e também preciso conversar com você e com Mark sobre algumas coisas que descobri. - Falou e Felipe assentiu.

- Não precisa me pedir, você pode ficar lá o quanto quiser, e amanhã Mark vai ter tempo já que não vai trabalhar...

- O que tem Mark? - João perguntou fazendo Felipe se virar, Matteo não estava provavelmente já tinha entrado no prédio.

- O pai dele tem algumas coisa para resolver no centro então não vai abrir. - Disse Felipe e João franziu a testa.

- Todo mundo sabe que eles não abrem na quarta. - Disse João e acabou rindo da cara dos dois. - Ou eu me enganei. Enfim se vocês já acabaram de conversar é bom voltarmos Etrom, sabe que não pode ficar aqui dando sopa por muito tempo.

- Ele tem razão, também vou entrar, até mais tarde. - Se despediu e cada um foi para um lado.

As aulas naquele período não era muito diferente do da noite, mas para o agrado de Mark o professor que ensinava não pegava tanto no seu pé, então as aulas fluía naturalmente enquanto o professor explicava muito bem o assunto, mesmo que Mark já soubesse daquele assunto, ele olhou através da janela vendo o dia ensolarado, se perguntando como conseguiram convencer ele a fazer aquele curso.

Mark preferia História que Matemática, ele amava saber os acontecimentos passados, das histórias que os mais velhos contava. Enfim, ele adorava aprender sobre as guerras os descobrimentos, como viviam no passado, algumas coisas eram melhores em contraparte outras eram horríveis.

Ele acabou de assustando quando uma mão toco seu ombro, ele olhou em volta e os alunos já estavam saindo, o sinal tinha acabado de tocar e Gabriel o olhava preocupado.

- Você está bem? Eu estou te chamando a algum tempo! - Disse e Mark assentiu se levantando enquanto arrumava seus material.

- Só estava pensando, não se preocupe. - Respondeu e olhou ao redor procurando seu irmão.

Dono do Morro (ABO LGBT)Onde histórias criam vida. Descubra agora