12 - Eu vou adorar isso...

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E Magnus chegou, para alegria de Alec...
Estamos no finzinho da nossa short fic. Nos faltam apenas dois capítulos... Mas vai valer a pena...
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Estou sem ar, meu corpo está formigando. E se eu desmaiar? 

Dou mais alguns poucos passos e abro os braços, Magnus dá um único passo e se joga nos meus braços, me abraçando pela cintura. Eu o aperto em mim e fecho os olhos.

É tão bom senti-lo morno contra o meu peito. Enfio meu nariz em seus cabelos lisos, e me delicio com seu cheiro invadindo minhas narinas. É excitante…

_ Senti tanto a sua falta… _ suspiro baixinho, mas acho que não o suficiente para que nosso público, de orelhas em alerta, não consiga escutar.  

_ Eu estava morrendo por não poder abraçá-lo… estava com muitas saudades…_ ele murmura e ergue o rosto, até então grudado no meu peito.

Abaixo um pouco o rosto para alcancá-lo e o beijo. 

Não tenho vergonha de beijar meu namorado na frente dessas e de quaisquer outras pessoas. Não sou tão aberto, sempre fui mais recatado, tímido, mas é Magnus, e ele é muito importante para mim. 

Ouvimos palmas e assobios, enquanto nos beijamos longamente.  Consigo ouvir meu pai dizer "Esse é o meu filho!", orgulhoso, e rimos em nosso beijo. 

_ Vamos sair daqui _ digo a Magnus, como um plano, e ele concorda, com um aceno de cabeça.

_ Pai, pode levar o cavalo até a baia, quando ele estiver plenamente acordado? _ peço e ele acena positivamente. 

_ Vão matar essa saudade! Se vierem para o jantar, avisem… _ ele define.

_ Acho que viremos só amanhã… Não sei… _ eu não sei de nada. Ainda não tenho certeza se é real o que está acontecendo. Tenho medo de estar sonhando ou tendo um passamento, e acordar mais tarde, desiludido.

_ Estou em um carro alugado… _ Magnus aponta o automóvel parado ao lado da minha caminhonete. Não quero  me afastar dele, sair em carros separados. 

_ Podemos deixá-lo aqui e depois a pegamos, ok!? _ ele concorda, pega sua mala no carro e me entrega. Eu guardo no banco de trás da caminhonete e jogo as chaves dele para o meu pai, com uma piscadela. 

Deixamos todos para trás e eu ainda me sinto meio em choque. Meu silêncio deve estar preocupando Magnus, porque ele se move o máximo possível para perto de mim, prende seu braço no meu e deita a cabeça em meu ombro, enquanto dirijo em uma trilha de terra, ainda nas terras da fazenda do meu pai. 

_ Ainda não acredito que está aqui… Estou tonto… Eu estava muito preocupado por não conseguir falar com você… _ digo, acariciando seus cabelos. 

_ Eu devia saber que fazer uma surpresa não seria uma boa ideia, desculpe…_ ele lamenta. 

_ Eu adorei a sua surpresa, Magnus _ o tranquilizo. _ Eu gostei de verdade, só estou em choque ainda… eu não esperava. Estou com medo de acordar a qualquer momento e você não estar aqui…_ confesso. 

_ Quero beijar você muito, muito… Pare o carro e me beije, eu sou real…_ ele diz. 

Saio da trilha e rodo um pouco pelo pasto, parando sob umas árvores, na sombra. Empurro meu banco para trás e o chamo para o meu colo. 

Magnus monta meus quadris e me beija como um faminto. Ele está aqui de verdade! 

_ Eu disse que achei sexy seu estilo texano? A camisa quadriculada, o chapéu de vaqueiro…_ ele provoca, os dedos trabalhando em abrir os botões da minha camisa. 

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