Uma estranha no armário

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Olá, Darling's fanfic novinha saindo para vocês, espero que gostem bastante e que sofram bastante também. E aviso!. A atualização ficará uma vez por semana.

Um beijo estrelado ⭐😙

Dedico essa fanfic a todos que alguma vez na vida já tiveram uma paixão complicada, mas que o amor prevaleceu.


Chaeyoung, andava ente os corredores cercados por adolescentes rebeldes e problemáticos, ela contorcia o nariz e revirava os olhos toda vez que consequentemente um estudante cheio de crateras no rosto(espinha) olhava para sua bunda e assoviava, logo após dizendo para os amigos ao lado:

Ela é uma tremenda gostosa

Nossa cara, ela deve fazer um boquete incrível.

Chaeyoung, sabia que isso tratava de assédio e ficava ainda pior no laboratório — local onde suas aulas aconteciam — em que o conteúdo que eles prestavam a atenção, eram seus peitos.

Ela havia conseguido quebrar a teoria da evolução de, Charles Darwin, em que afirma, que é o ambiente por meio de seleção natural, que determina as características do indivíduo e suas variações.

Mas aquele ambiente baderneiro, não determinava que, Chaeyoung, era do mesmo jeito, pelo contrário, ela era somente uma recém-formada em biologia, e que teve que começar como professora de biologia. E pela sua aparência e idade jovem, os garotos na fase da puberdade ficavam loucos.

Era sua segunda semana ali e ela já pensava em desistir, porém, teria que esperar pelo menos um ano para ela e sua família mudar-se para Nova York, tudo isso graças ao emprego de sua mãe, que era diretora na escola em que, Chaeyoung, dá aulas, e elas precisariam esperar o ano letivo terminar.

Para, Chaeyoung, foi uma boa ideia se refugiar no armário do zelador, porque assim, ninguém a procuraria e ela não precisaria lidar com os olhares maldosos dos estudantes e até mesmo professores.

Isso foi uma péssima ideia!

Assim que entrou no armário apertado e escuro, escutou uma pessoa chorar baixinho, ela não conseguia ver quem era, até pensou em acender a luz, mas foi parada imediatamente.

— Por favor, não acenda — Chaeyoung, tremeu. Era a voz fina de uma garota, provavelmente com menos idade que ela.

Como enxergava a garota em borrões, decidiu trabalhar com cheiros e ela, por incrível que pareça, cheirava a Cranberry, a fruta preferida de, Chaeyoung.

— Você está bem?, por que tá chorando? — Chaeyoung, tentava seguir seu olfato para encontrá-la, mas era dificultoso, pois o aroma estava espalhado por toda parte.

Ela esperou a garota recompor-se, o que demorou muito tempo, e se foi muito tempo, Chaeyoung, nem notou, porque estava apta a passar o seu horário de almoço naquele local.

— A minha irmã mais velha morreu — Chaeyoung, na hora, não soube o que dizer. Apenas se colocou no lugar, imaginando a sensação de perder, Alice, sua irmã mais velha.

As duas tinham uma boa relação, de vez enquanto trocando uma provocação aqui, outra ali, mas nada que se estraga aquela linha afetuosa, era como um simples entre "tapas e beijos"

Naquele instante, Chaeyoung, agradeceu pelo lugar ser praticamente um cubículo, pois as ondas sonoras funcionavam melhor em um lugar fechado, quieto e calmo. Foi exatamente assim que ela tateou sua mão pelo ar, acertando sua mão na cabeça da garota que riu em meio as lágrimas.

— Me desculpa — Chaeyoung, disse sem graça, se sentando ao lado da garota, que desviou os olhos para o lado, porém não a viu.

— Obrigada, você mesmo sem fazer nada, fez o suficiente para me alegrar — Chaeyoung, ficou sem expressão. Tinha apenas esbarrado sua mão por acidente na moleira da desconhecida e a fez sorrir, chorando.

— Sobre sua irmã, eu sinto muito — Foram as únicas e inúteis palavras que conseguiu expressar, tão sem serventia que se achou idiota.

— Vai parecer estranho, mas eu posso deitar no seu ombro? — E, Chaeyoung, obviamente jamais, negaria algo para mulher alguma — mesmo com ela tendo a certeza que fosse uma garota — então, concordou.

— Sim... — Após sua confirmação, a desconhecida tombou a cabeça para o lado, sendo amortecida com os ombros largos de, Chaeyoung.

— Você pode cantar uma música também? — Chaeyoung, achou demais, era como se estivesse colocando a garota para "Ninar". Porém, não recusou, a menina estava muito vulnerável e acabou relevando.

— Tem a música em você, amor, me diga o porquê

"Você foi trancada aqui para sempre

E simplesmente não consegue dizer adeus

Seus lábios, meus lábios

Apocalipse

Seus lábios, meus lábios
Apocalipse"

E foi ao som de Cigarettes After Sex, que até o fim do intervalo, a garota dormiu em seus ombros e por conseguinte, quando o sinal tocou, Chaeyoung, saiu primeiro e a garota tempo depois.

Chaeyoung, se sentiu tão confortável enfurnada lá dentro com uma estranha que não conseguiu explicar, ela só queria que se esbarassem novamente.

Uma semana se passou e os comentários de mal gosto passaram graças a uma prensa da diretora, todos depois ficaram de murmúrios por ela ser a mãe de, Chaeyoung. Porém, a professora de biologia não ligou, mas o que não era dito, era insinuado. Chaeyoung, apenas tentou relevar, era um bando de adolescentes bestas que achavam saber sobre a vida, nem ela própria sabia.

A garota do armário do zelador, não viu mais e chegou a achar que a menina havia sido um tipo de ilusão, que estava enlouquecendo, mas tudo mudou quando ela entrou no mesmo armário.

— É frequente suas vindas aqui? — Gelou e surpreendeu-se com a voz, no entanto, conhecia, mesmo sem nem ao menos saber seu nome e rosto.

— Estou tentando fugir — Chaeyoung, desabafa, sentando próxima à garota.

— Você é aluna nova aqui? — Chaeyoung, deixou uma risada ironicamente escapar, caso fosse estudante dessa escola, já haveria se suicidado no primeiro dia.

— Não e agradeço por isso — A garota franziu o canto dos olhos e ergueu as sobrancelhas.

— Então... Você é professora?

— Touché — A menina entrou em pânico e sentiu-se envergonhada, que papelão, havia pedido para uma professora cantar para ela, enquanto dormiu em seus ombros, agradeceu pelo menos por não ter babado.

"Ela deve ter pelo menos uns quarenta anos, casada e com um filho e que odeia ser professora"

— V-você tem quantos anos? — A garota, gaguejou.

— Diga você primeiro, é estudante? Tá em qual ano? — Chaeyoung, queria se certificar que não estava falando com alguém ainda nem tinha saído das fraldas.

— Eu tenho dezessete, tô no último ano — Chaeyoung suspirou aliviada.

— Eu tenho vinte e três — A garota abriu a boca e arregalou os olhos, a diferença não era tanta, era apenas de cinco anos e logo ela faria dezenove.

— Você tem namorada? — Chaeyoung, sorriu, elas estavam claramente flertando.

— Não, apenas algumas ficadas por aí — Falar isso, era como se um vento estivesse saindo da sua boca de como soava tão vazio e solitário.

— Entendo, às vezes eu também me sinto usada pelos garotos, mas eu também uso eles.

Pareciam que elas tinham algo em comum!

— E depois da transa não sentimos nada — Disseram em uníssono e riram, logo após ficando em silêncio.

O Que O Amor Faz Com A Mente? - ChaennieOnde histórias criam vida. Descubra agora