Descrente

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Agora somos estranhos novamente, mas dessa vez carregando memórias impagáveis de tudo aquilo que fomos, vivendo nossas vidas como se nossos caminhos nunca tivessem se cruzado, quisera eu nunca torná-lo mais um na multidão novamente, você era aquele do qual ofuscava todos os outros, jamais seria um estranho outra vez, não mentiria para o meu coração dizendo que nunca te conheci, não tentaria jogar no lixo todas as suas memórias (se fosse possível), diria que você foi um mero surto coletivo, um fato tão pouco estudado que nunca me ocorrerá, mas que fielmente alguém vai achar que aconteceu assim como Mariah faz com o seu ídolo...
Mas surto é não conhecê-lo mais, quem é você? A que rumo leva sua vida? Eu costumava saber tudo e mais um pouco de você e agora não sei mais nada, estou passando pela fase da qual me doía só de cogitar sobre você: o esquecimento. Juro que jamais me obrigaria a esquecer você, Como esquecer e deixar aquele que se ama? Eu sei que não sabe a resposta, nem que eu fizesse mais de mil questionamentos, como vim nesse pouco tempo querendo lhe fazer, você tão pouco saberia me responder uma pergunta sequer, continuo seguindo o lema de "deixe ir e o que for para ser seu voltará...", cada dia mais descrente do amor, cada dia mais descrente que você volte, talvez você nunca tenha sido para ser meu e às vezes me pergunto para quê então você me apareceu?

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