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Se passaram 2 meses e neste tempo não consegui nem olhar para o Cristian, me senti a pior pessoa do mundo depois de ter ficado com ele e ter deixado Tessa se abrir comigo sobre o seu amor pelo Brian

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Se passaram 2 meses e neste tempo não consegui nem olhar para o Cristian, me senti a pior pessoa do mundo depois de ter ficado com ele e ter deixado Tessa se abrir comigo sobre o seu amor pelo Brian.
O que eu fiz, para merecer tudo isso? Passei anos focando na minha família perfeita, no meu casamento que mesmo com seus grandes problemas sabíamos resolver, não vou poder nunca admitir que o amo, aliás, como esconder isso?

—Senhora, licença tem visita para você.

—Quem é Cássia?

—Há, ele diz que o nome dele é Cris.

Ao ouvir seu nome meu corpo gela, incrível como ele tem poder sobre mim.

—Diz que não estou.

—Senhora ele disse que pressentiu que fosse dizer isso e acrescentou que é importante.

Respiro fundo e me levanto

—Ok, pede para aguardar em meu escritório. Só vou lavar o rosto.

***

Abro a porta do quarto e caminho em coração ao escritório, silêncio meu celular e respiro fundo antes de abrir a porta.
Sentado em frente a mesa de bebida e com um copo de Whisky em mãos ele se vira.

—Bom dia Anastácia.

—O que está fazendo aqui?—Pergunto e me sento.

—2 meses? Sentiu a necessidade de ficar dois longos meses sem falar comigo?

—E por qual motivo você acha que eu tinha que falar com você?

—Anastacia, nós tivemos um momento de amor. Negue o quanto quiser, mas você sabe melhor que qualquer um o que nós temos.

—Cristian não temos nada. Foi só um momento, foi um erro.

—Não foi, eu sei que...—Antes dele finalizar eu o corto

—Nossos filhos se amam. Não podemos fazer isso.

—E o amor deles é mais válido que o nosso?

—Não me faça discutir com você por isso.

—Quer saber, não vou. Você sempre decidiu por nós dois o que seria melhor né Ana.

—Cristian não é isso. Tenta entender

—Entender? Você que tinha que entender que eu amo você e que você me ama. É que seu orgulho é maior que tudo e que todo esse tempo eu só tentei te proteger da minha vida perigosa. Não imaginaria perder você então eu preferi sofrer vendo você feliz com outro do que correndo perigo comigo. Mas Anastácia, se lembre, nós vamos existir até depois do universo.

Ele fala já com a voz alterada, como se estivesse jogando tudo isso na minha cara. Ele não sabe como foi difícil vê-lo partir todas as vezes que éramos obrigados a nos distanciar. Ver ele sendo levado por policiais, ver ele apanhando de gente pra qual ele trabalhava e colocando sua vida em perigo. Eu não suportaria muito mais ver isso.

—Eu tive que seguir em frente, era doloroso ver como você estava. Não aguentaria.

—Você não seguiu em frente Anastácia, ai é que tá, sabe porque? Porque não se segue em frente e depois de mais de 20 anos transa com a pessoa.

—Não repita isso, por favor. Não rápida em tom alto. Ninguém pode saber.—Peço e ele chega mais perto de mim colocando seu copo de whisky atrás de mim na mesa.

—Então eu falo mais baixo.—Ele se aproxima e encosta seu rosto próximo ao meu.—Você não superou, sabe porque?—Nego com a cabeça.—Porque você ainda fica do mesmo jeito, pele arrepiada, olhos brilhando quando olha para mim e sua feição, a ela é outra Anastácia.

—Cris...

Ele passa os dedos pelo meu braço direito e me arrepio mais.

—Não negue o que sente, já passamos desta idade.

Beijar ele é como acalmar todos meus nervos, beijar ele é ver que estou vivendo uma vida falsa

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Beijar ele é como acalmar todos meus nervos, beijar ele é ver que estou vivendo uma vida falsa. Beijar ele é a melhor coisa que já fiz.

Ouvimos alguém bater na porta e nos distanciamos rápido.

—Pode entrar.

Tessa entra e encara Cristian.

—Tudo bem aqui mamãe?—Concordo com a cabeça.—Oi Cris, tudo bem com o senhor?

—Claro filha, tudo bem. Estava conversando com sua mãe sobre podermos fazer as pazes e termos uma relação de família mais amigável não é mesmo Ana?

Ele me olha com um sorriso amigável e minha vontade é dar muitos tapas nele.

—Sim claro.

—Que bom, minha mãe é um pouco complicada mas no fundo é gente boa

—Vai por mim, eu sei.—Ele diz e ri junto com Tessa.

Reviro os olhos e peço para que ele se retire, sendo assim Tessa me dá uma encarada feia.

—O que? Está na hora dele sair já. Já conversamos o que tinha para conversar.

—É verdade, já estou de saída mesmo. Obrigado pela conversa, até qualquer dia.

Sorrio pra ele e me sento na cadeira.

—Porque tenho a impressão que a senhora e ele estavam discutindo?

Sorrio pra ela e penso na nossa discussão maravilhosa e gostosa.

—Ah filha ele é insuportável e tenho pra mim que ele mexe com coisas erradas.

—Mãe? Você é doida?

—Uma mãe não se engana Tessa.

—Ai tá bom, vou sair.

—Tenha um bom dia.

Ela sai e eu me encosto na cadeira e fico sorrindo pro tempo como uma
Idiota.

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