No Limite Da Tentação

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Ainda tentando se livrar de pensamentos e a vontade de saciar-se do cheiro daquela mulher, Diluc foi em direção a cidade, procurando uma forma de acalmar seu corpo.

— Acho que meu irmão adoraria te conhecer. — Ainda na piscina, Ayaka queria manter a conversa.

"Porque? Porque ele gosta de coisas esquisitas?" Foi o primeiro pensamento que passou pela mente de Jean.

— Eu também adoraria conhecer ele. — A loira levou o indicador ao queixo, pensativa. — Mas eu sei que ele é uma pessoa muito ocupada, então nunca imaginei algo assim acontecendo.

— Ah não, quando se trata de conhecidos, ele pode ser facilmente convencido a deixar o trabalho de lado um pouco. — Ayaka sorriu.

— Hmmm pessoal, acho melhor nós irmos porque... se eu tomar mais uma dose de sakê não serei capaz de proteger ninguém se encontrarmos um Mittachurl. — Thoma estava tentando focar a visão nas quatro, quer dizer, duas companheiras na piscina.

— Eu não estava contando com isso mesmo. — Ayaka deu um leve riso.

— Não caçoe de mim, Ayaka. — Ele falou todo mimoso.

— Eu sei, eu só estava brincando.

Em seguida todos foram para os vestiários, e no caminho para a casa onde Jean estava hospedada, Ayaka deu a Ideia de irem lanchar na casa de Chá Komore.

— Você não acha que Diluc ficaria irritado, acha? — Thoma perguntou para Jean, imediatamente.

— Bom, se ele ficar irritado... eu não tenho culpa se ele decidiu sair antes de nós e ir embora sozinho. — Ela deu de ombros.

— Então vamos.

Eles se adentraram na cidade por um caminho diferente de por onde foram para as águas termais, e nesse caminho havia um clima diferente, o que tornou o passeio um pouco estranho do ponto de vista de Jean. O cheiro da rua era de perfume femino muito doce e havia muitas mulheres com poucas roupas.

— Esse lugar é meio... — Jean quis comentar com Thoma.

— É que é o único caminho para voltarmos ao centro vindo das termas. — O rapaz já respondeu prontamente, mas um tanto sem jeito. — Eu gostaria que não comentasse isso com Ayato, caso nos encontremos numa conversa com ele.

— Você acha mesmo que não tem ninguém do Shiyumatsu-ban por perto? — Jean cochichou de volta.

— Ha... assim você me deixa preocupado.

— Bom... — jean acrescentar algo, mas ao ver algo, não só sua voz parou de sair, como também suas pernas pararam de se mover.

"Diluc..." a mulher levou um tempo para piscar. "Mentira... ele num lugar desses" era como se toda a imagem daquele homem gentil estivesse desmanchando diante de seus olhos.

Diluc estava saindo do que parecia uma casa de mulheres e sua atenção naquele momento era de uma moça que parecia não querer deixá-lo ir.

— Nunca estive com alguém como você antes. — Jean ouviu da boca da mulher.

— Hmm... — O homem não queria ser rude, mas gentilmente se soltou da mão dela.

"Isso... não dá para acreditar...." Mesmo que estivesse acontecendo diante de seus olhos elevou as duas mãos a boca ao suspirar quando voltou a respirar, porque acabou fazendo um barulho alto e indesejado.

— Jean, vamos! — Thoma teve que voltar alguns passos para alcançar a mulher. — Você não quer ser confundida com uma dessas mulheres, certo?

"O que está acontecendo com ela?" Foi preciso seguir o olhar da mulher para entender o que estava acontecendo. "Que merda" no instinto de tirar a mulher do choque, o loiro cobriu os olhos de Jean, abraçando-a ao mesmo tempo.

Entrei No JogoOnde histórias criam vida. Descubra agora