Impulsos

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Mesmo não achando muito conveniente, Jean se abriu para aquelas estranhas de forma totalmente aberta, contando sua história desde o começo e respondendo a tudo o que elas perguntavam.

O papo agora era entre mulheres Jean sentiu que finalmente havia alguém de sua idade e que entenderia suas vontades e pensamentos. Quase não houve limite na conversa e ela se abriu para as moças, mas somente sobre os seus sentimentos pelo homem e através disso elas já imaginaram a atração carnal um pelo o outro.

Para elas aquela foi a história mais louca e sensual que já ouviram, e muito interessante.

O dia de spa revirou o momento estressante daquela manhã, com direito a muita massagem de corpo e também um dia de salão com manicure e pedicure.

A conversa chegou a se tornar divertida depois de três garrafas de vinho que as mulheres trouxeram.

Liu queria fazer o que podia para segurar Jean ali e claro que a loira percebeu, mas fingiu não se importar, confiando que Diluc estava tramando algo de bom.

"Afinal, você me deixou sem escolhas" ela observava uma das moças fazer camarão salteado.

— Você gosta?

— Nunca comi. — A loira respondeu de prontidão. — Mas é um dos pratos que mais quis experimentar.

Foi tão delicioso quanto ela imaginava e depois ela teve direito a mais uma massagem e com a barriga cheia, dormiu boa parte da tarde.

Nessa hora, Liu começou a questionar onde estaria o homem, porque se ele não a pagasse, teria prejuízo por não abrir sua loja naquele dia. Por esse motivo, ela mandou uma de suas funcionárias ir verificar se estava tudo bem no local. Quando a moça voltou, Jean já estava acordada e o sol se pondo.

— Será que ele não vai voltar mais hoje? — Jean se perguntou, pensando alto, enquanto olhava pela janela.

As acompanhantes já estavam exaustas além de bêbadas, cochilando sentadas no sofá.

— De qualquer forma, querida, é melhor esperar aqui se quiser vê-lo antes de partir, ou vocês se separarão brigados, e duvido que isso seja algo que você queira. — Liu tinha muito foco.

— Sei... — Jean sorriu desconfiada. — Mas você tem razão, não vou negar. Quase fiz besteira de ir embora brigada com ele esta manhã.

"Eu não posso ir embora assim e sem dizer a ele o que eu sinto por ele" dava calafrios só de imaginar, mas ao mesmo tempo, ela não sabia se tinha coragem.

— Acho que vou mandar essas duas para casa, tudo bem? — Liu estava prevendo que sua funcionárias passariam vergonha quando o homem chegasse.

— Por mim tudo bem. — Jean se direcionou para a banheira, e ligou a torneira.

— Vai tomar outro banho? — Liu estranhou.

— Oh, sim. — a loira verificou a temperatura da água. — Os produtos na sua loja são maravilhosos, mas acho que está um pouco pesado.

"Eu estou com óleo até no c*" ela sentia as nádegas esquisitas.

— Tudo bem, eu entendo.

A comerciante dispensou as moças e as duas foram em direção a suas casas.

— Você quer que eu lave o seu cabelo, querida? — Liu perguntou procurando algo no próprio inventário.

— Não. Não precisa, eu mesma lavo. — Jean entrou na banheira, e se sentou, encostando-se na beira.

Liu começou a olhar ao redor da banheira ainda procurando algo.

— Eu não estou achando o seu xampu. — Ela disse preocupada.

Entrei No JogoOnde histórias criam vida. Descubra agora